A memória, por definição, é a capacidade de reter, recuperar, armazenar e evocar informações disponíveis. Porém, o excesso de estimulação, tensão e cansaço com que sobrecarregamos o nosso cérebro, associado a noites mal dormidas e a uma má alimentação, traduzem-se num problema grave de fadiga física e, sobretudo, intelectual.
Nestes casos as capacidades cerebrais são afectadas constantemente pelo stress da vida moderna, diminuindo especialmente a concentração e atenção, levando a esquecimentos de factos recentes, causando, pouco a pouco, um declínio cognitivo, comprometendo, deste modo, a performance cerebral, ao nível da memória.
Assim, não admira a ingestão de tantos ansiolíticos – somos o país da CE em que o consumo per capita mais cresceu nas últimas décadas -, bem como a procura de suplementos alimentares, cuja procura tem fortemente aumentado.
Ora, conscientes destes factos, só nos resta uma solução. Diminuir o ritmo e convergir os interesses para o corpo, mais concretamente para o campo emocional.
Ser feliz, não a qualquer preço, como é óbvio, é condição sine qua non para uma melhor condição humana. Amar e ser amado evita o stress, a ansiedade, sendo muito mais eficaz que quaisquer produtos que possamos tomar, quer sejam antioxidantes, vitaminas, minerais, aminoácidos, ou outros.