Palavras existem que, como bem sabemos, possuem várias interpretações. Por exemplo, a palavra rato tem vários significados. A primeira que nos vem à memória refere-se a um substantivo masculino, singular, que identifica um pequeno mamífero roedor da família dos murídeos, de focinho pontiagudo, orelhas proeminentes e cauda comprida e escamosa. Todavia, se pensarmos em termos informáticos, aí já será um dispositivo manual utilizado para controlar no ecrã do computador a seta ou o cursor, o qual permite a execução de várias funções sem recurso ao teclado.
Noutro sentido, ou melhor, em sentido figurado, a palavra rato passa a assumir a forma de adjectivo. Então, vem-nos à cabeça vários significados, entre os quais se destaca o seguinte: indivíduo manhoso, esperto ou outros menos abonatórios para a dita figura.
No entanto, e apesar de tudo, em algumas situações ainda conseguimos simpatizar com estas criaturas jovens e de olho vivo – quem não se recorda, com grata emoção, do famosíssimo Rato Mickey, saído do lápis dos Estúdios de Walt Disney?. Noutras, porém, o comportamento é considerado absolutamente desprezível e merecedor de valentes vassouradas.
Pois, assim é também com determinadas pessoas. Com um comportamento “esperto” e “manhoso” apossam-se dos benefícios, deixando em troca apenas uma miríade de promessas.