O meu ponto de vista

Agosto 29 2013

Uma vez que existem muitas pessoas com dificuldade em ler o texto que publiquei no Jornal da Mealhada e cuja digitalização aqui postei, aqui fica o mesmo na sua versão integral.

 

 

PSD-Anadia: o fado continua

 

 

Creiam que não é fácil escrever estas linhas. Seis anos depois de ter dado o melhor de mim – politicamente falando, como é óbvio - dentro da Comissão Política Alargada do PSD-Anadia, imaginam que a última coisa que gostaria de fazer seria o de alinhavar estas palavras. Todavia, o dever impele-me a fazê-lo.

Mas vamos ao início. Como o Presidente da Comissão Política, Dr. José Manuel Ribeiro (JMR), se deve recordar, quando entrou em rotura com o ainda presidente da Câmara, não fui eu que me ofereci para o apoiar e acompanhar na nova jornada que encetou. Foi ele que me convidou.

Esclarecido este ponto, passamos ao seguinte. Durante estes últimos seis anos, não houve iniciativa em que não estivesse presente, tendo em todas elas sido chamado - sim, o termo é este – a fazer intervenções, já que, segundo diziam, falava bem em público. E o certo é que, sem falsas modéstias, os presentes gostavam e aplaudiam, como foi, por exemplo, a indigitação do JMR ocorrida na Curia. Por outro lado, seria pouco curial esquecer de mencionar os diversos artigos de opinião que publiquei no website do PSD-Anadia, os quais mereceram por parte daquele os mais rasgados elogios, algo que muitos daqueles que hoje estão na primeira linha, jamais fizeram.

Até aqui, como se costuma dizer, tudo bem. O problema começou quando se começaram a perspectivar as eleições autárquicas. Aqueles que antes diziam cobras e lagartos sobre o momento político e, sobretudo, da governação, de um instante para o outro, só não se sentavam ao colo um dos outros porque parecia mal. A dança das cadeiras era tal que, num ápice, a mesa da presidência da concelhia até parecia que tinha encolhido.

Numa determinada reunião, falando das próximas autárquicas, alguém, bajulando o JMR, afirmou que só nos restava uma atitude: colocar nas mãos deste todo o processo de elaboração de listas, i.e., dando-lhe plena carta branca. Se me perguntarem se algum companheiro se opôs ou argumentou da necessidade de votação, responderei que não. Abro um parêntesis para dizer que jamais assisti a qualquer votação, mesmo em assuntos cruciais. Voltando à questão, penso, com toda a franqueza, que, naquele momento, a larga maioria dos presentes não lobrigou o que essa decisão poderia acarretar. Pessoalmente, nunca imaginei que tal proposta colocasse todo – sublinho todo - o processo de formação de listas – assembleias de freguesia, assembleia municipal e câmara - nas mãos de uma única pessoa, mesmo que esta contasse com mais dois ou três amigos e familiares para o ajudar nessa tarefa.

Sobre este ponto, estou plenamente convencido que a grande maioria dos presentes pensou, para consigo, que tal proposta não seria seguida à letra ou, quanto muito, tal passar-se-ia nas localidades longe da sua residência, isto é, naquelas cujos conhecimentos eram diminutos. Concretamente, que não fosse indagado sobre a constituição da lista, por exemplo, à Junta de Freguesia da Moita ou de Avelãs de Cima, apesar de até gostar de ter uma palavra sobre tal, não me admirava. Agora, não ser ouvido sobre a minha própria freguesia é que jamais - desculpem-me a expressão menos prosaica - me passou pela cabeça.

O certo é que foi exactamente isso que aconteceu. Não sei o que ocorreu em todas as freguesias, bem como na elaboração das listas aos restantes órgãos autárquicos. Sei, sim, o que aconteceu em Vilarinho do Bairro e em algumas freguesias vizinhas. E foi aqui que o caldo se entornou.

Em Fevereiro p.p. comecei a ouvir que havia convites a fulano A, B e C para a freguesia de Vilarinho, bem como para outras limítrofes. Que fulano tinha recusado e beltrano tinha aceite, citando-se nomes concretos. De tal facto, por nada saber, dei conhecimento a JMR, tendo este afirmado que tudo não passava de boatos.

Mais tarde, nos inícios de Abril, soube pelos próprios que, no próprio lugar em que vivo, havia pessoas a serem convidadas para integrarem a lista para a respectiva junta. Estas, muito admiradas, vieram ter comigo e indagaram porque não tinha participado na comitiva, já que fazia parte da Comissão Política. Engoli em seco, fiz a mais genuína cara de espanto, e afirmei que tudo desconhecia, ou seja, que todo o processo estava a ser “cozinhado” nas minhas costas. No fundo, era o último a saber.

No próprio dia telefonei ao JMR perguntando do porquê de ter sido colocado à margem de todo o procedimento. Respondeu-me que lhe tinham dado carta branca e, por isso, geria como muito bem entendia a questão. Inquiri, de novo, se, entre outros, o seu sogro, igual membro da Comissão Política, tinha sido ouvido, ao que me replicou que sim. Então, interpelei-o do porquê de ser menos que aquele seu familiar. Respondeu-me que não me tinha oferecido para tal tarefa, tendo objectado que durante toda a minha vida nunca tive necessidade de me colocar em “bicos de pés”, pelo que também não seria agora. Mais: sendo ele o líder, devia-o ser, fundamentalmente, em termos de aglutinação, pelo que era sua incumbência chamar-me e não eu a fazer-me convidado.

A partir daí, quebrada que estava a confiança, deixei de participar nas reuniões daquele órgão, dando-lhe conta disso.

Todavia, fiz mais uma tentativa. Assim, tive oportunidade de enviar uma mensagem pedindo-lhe um encontro a sós. Redarguiu, passados uns dias, marcando-me um encontro para o próprio dia da resposta. Em virtude de ter compromissos anteriormente assumidos respondi que não podia, mas que podíamos marcar para dias depois.

Entretanto, soube, de fonte segura, que a formação das listas estava completa, pelo que concluí nada haver a conversar. Isto mesmo lhe transmiti, via correio electrónico.

Eis, pois, em resumo, os factos que deram origem a mais um episódio rocambolesco, impróprio de quem se arvora de uma ética sá-carneirista, costumando, aliás, citar este estadista em todas as suas intervenções, dizendo “a política sem risco é uma chatice e sem ética uma vergonha”. Nota-se!

Mas o que esperar de quem fez toda a sua vida à sombra do partido? Primeiro jotinha, depois jota e agora jota sénior? Bem, se a nível governamental e oposição é assim, porque é que em Anadia havia de ser diferente? Por outro lado, para quem sempre desferiu violentos ataques ao seu adversário de eleição – leia-se o ainda presidente da CMA – acusando-o de prepotente e único decisor, está-se mesmo a ver a diferença.

Por último, serve JMR para presidente da Câmara de Anadia? Pelo exposto, tenho a certeza que não. Todavia, a última palavra caberá aos cidadãos de Anadia.

 

Banhos, 16 de Agosto de 2013

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:21

Agosto 29 2013

Um texto que obrigatoriamente teria de ser escrito . . .

 

 

 

 

 

 

  

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:01

Agosto 26 2013

A não serem os fogos, aliás motivo de polémicas sérias e outras completamente estéreis, parece que nada de importante se passa neste país. Assim, com toda a franqueza, não há escriba que aguente.

Bem sei que vamos entrar - a partir das próximas eleições autárquicas, como é óbvio – num período de enormes desafios, pelo que os portugueses e as organizações irão viver um tempo de visibilidade reduzida, sendo muito difícil fazer previsões a longo ou mesmo a médio prazo.

Nesta ordem de ideias, tanto as famílias como as instituições públicas ou privadas – emagrecidas, está claro – não terão outra alternativa senão equilibrar-se no fio da navalha, uma vez que a margem de erro será obrigatoriamente mínima. Se, por um lado, irão ser introduzidas novas decisões para assegurar o mínimo consenso possível quanto ao futuro, por outro, a contestação subirá de tom com o agravamento da crise social, isto se a congeminência não mudar.

Assistiremos a uma realidade que irá entorpecer os processos de evolução positiva ou, pelo contrário, iniciar-se-á uma recuperação há tanto desejada? Se tivermos uma visão optimista, i.e., se levarmos em conta os últimos dados da conjuntura económica, diremos que a probabilidade de progredir é alguma. Contudo, os inquéritos de opinião dizem-nos que a maioria dos portugueses - cerca de 80% - é muito céptica em relação a este aspecto.

Um estudo norte-americano relativamente recente referia que a maioria dos governantes despende apenas 3% do seu tempo – cerca de quinze minutos numa jornada de oito horas – para antecipar as dificuldades de uma sociedade cada vez mais competitiva. Não admira, por isso, estarmos como estamos, ou seja, com perspectivas quanto ao futuro muito baixas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:52

Agosto 19 2013

Concluída que foi a estadia por terras algarvias e enquanto vejo os dias que me restam de férias passarem a uma velocidade estonteante, queimo os “últimos cartuchos” fazendo de formiga – são as colheitas, é a lenha que se tem de guardar para o Inverno, é o plantar de oliveiras, é a rega de culturas mais tardias, entre tantos outros trabalhos -, ao mesmo tempo que admiro como é possível haver tantas cigarras em meu redor.

Sem entrar em contradição com o anteriormente escrito, é um facto indesmentível que temos mudado e para melhor, sendo que a transformação, de modo algum, pode ser considerada despicienda. Na maior parte das vezes sem termos dado por isso, a verdade é que temos vindo, pouco a pouco, a ser mais profissionais e sobretudo mais eficientes.

Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu (Ecl 3,1). E, na verdade, este é um tempo de adversidade. Bem sabemos que estamos a atravessar um período em que o desemprego, apesar de ter diminuído ligeiramente no último trimestre, nos parece monstruoso. As oportunidades de trabalho escasseiam e, nesta ordem de ideias, poderíamos pensar, numa primeira análise, que os raros empregos são e/ou serão ocupados pelos melhores.

Todavia, apesar da mudança, a realidade desmente o axioma anterior. Tal é devido a que nos momentos de adversidade e de crise, tendemos a mostrar o lado da nossa personalidade que, geralmente, conseguimos ocultar ou disfarçar. A persona cai e alguns comportamentos irracionais tomam conta da conduta, nomeadamente o medo de mudar. Este condicionalismo vem acrescentar algum peso ao status quo que ainda é muito nosso.

A equação económica que diariamente se pratica não é facilmente harmonizável para a maioria das pessoas, tendo em atenção que estas, como é óbvio, procuram estabilidade e segurança. Porém, em tempos de adversidade, a ausência de vontade de mudar de quem se pensa estável levá-las-á, mais cedo do que pensam, à necessidade de encontrar outra forma de ser e estar. O meu receio é que quando derem conta disso procurem desesperadamente, i.e., do mesmo modo como se procura uma agulha no meio de um palheiro.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:33
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Agosto 08 2013

Aí estão eles, novamente, a provocar o alvoroço do costume. Ainda não há muito deram brado e fizeram sair à rua gente (in)suspeita de dizer publicamente o que quer que fosse. Alguns com razão, é certo, e muitos outros sem ela, proclamando aos quatro ventos toda uma demagogia e verborreia populista digna de figurar nos anais da má conduta e ausência de ética.

Como já suspeitaram, estou a falar dos cortes de 10% nas pensões e reformas previstos para o próximo ano.

Sendo uma realidade indesmentível que os cortes dos funcionários no activo, quer sejam do sector privado ou público, têm sido constantes e de montante bem superior àqueles, manda também a verdade dizer que, por solidariedade e/ou compreensão com a grave situação económica do país, não têm levantado grandes obstáculos à sua aplicação.

Ora, a que propósito é que os pensionistas e reformados, com menor despesa dos trabalhadores no activo – poupança em combustível, alimentação, vestuário, entre outros gastos – não hão-de também contribuir para a saída do atoleiro em que todos nos encontramos? E não me venham com a léria – perdoem-me a expressão chã - de que têm de sustentar filhos e netos, uma vez que os que ainda se encontram a alombar diariamente com o trabalho que executam igualmente têm descendentes e com muito mais encargos. Apenas este exemplo: qual o pensionista que ainda tem filhos a estudar, seja na escola ou na universidade?

Apesar de saber que 80% dos pensionistas e reformados, devido aos seus baixos rendimentos, estarão isentos daqueles cortes, não posso, todavia, calar o meu grito de revolta – não, não estou a exagerar – por ver os magistrados e os militares livres destes. Ah, juntam-se os diplomatas, mas é apenas para compor o ramalhete.

Bem conhecemos os verdadeiros motivos: os magistrados para não impedirem a prossecução de algumas duvidosas medidas governamentais, e quantos aos militares … Bem, aqui é conveniente não enfrentar quem tem as armas. E não nos venham atirar areia para os olhos, pois factos são factos e contra estes não existem argumentos que os possam contrariar. Sempre quero ver se os juízes do Tribunal Constitucional, tão lestos a contrariar a ausência de equidade nos outros, se prontificam a dar o exemplo em causa própria.

Já agora, soube-se que os detentores de subvenções vitalícias, i.e., aquelas que os políticos, de uma forma despudorada, aprovaram para si próprios, também estão isentos daqueles cortes. Fundamento: tais rendimentos não são considerados pensões ou reformas, mas antes um complemento aos rendimentos. Imaginem os nomes que, mentalmente, lhes estou a chamar. Lamento apenas não os poder transcrever aqui. A decência impede-me.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:16

Agosto 04 2013

Todos sabiam o seu fascínio pela recuperação de edifícios antigos. Tanto melhor! Hoje, Fernando, pensava para consigo próprio, daria a conhecer, a alguém muito especial, um deles que recentemente tinha tido o agrado, como convidado, de visitar e pernoitar.

O centro histórico da vila de Alcobrado, geograficamente pertencente ao Parque Natural da Peneda-Gerês, tem dezenas de edifícios devolutos ou mal aproveitados. O edifício era mais um – decrépito, por dentro e por fora, quase deserto de vida. Adquirido recentemente por um seu amigo, com visão e olho para estas coisas, ganhou vida nova ao converter-se numa bela mansão.

A obra demorou mais de um ano a concretizar-se. Respeitar a memória do edifício com todo o seu historial de intervenções ao longo de dois séculos foi algo assumido desde o início, como aquele lhe relatou: “este edifício é muito interessante porque desde a sua construção até hoje sofreu numerosas alterações, quer no século XIX, quer no século XX. Quando comecei a pensar que estratégia seguir, decidi que seria interessante manter todas as alterações feitas ao longo do tempo e adicionar apenas uma, a qual teria ser necessariamente contemporânea, i.e., a climatização das muitas divisões”.

O chão de madeira nórdica foi mantido e os «remendos» necessários para reestruturar o pavimento foram assumidos como tal, o que, por vezes, dá um jogo cromático muito interessante. Os tectos, as portadas, as clarabóias, a pedra lioz, bem como os azulejos – removidos e depois repostos – são originais.

Impressionou-o, sinceramente, a luminosidade em todos os espaços. Não existe divisão sem luz natural, incluindo as casas de banho, o que nestes dias de imenso sol e face ao tom vetusto dos móveis recuperados lhe dá um ar acobreado.

Foi, neste edifício apalaçado que novamente se encontrou com Teresa. Tendo-a esperado na estação de caminho-de-ferro, mal a vislumbrou ao longe, e apesar dos longos meses de separação, reconheceu-a de imediato. O seu vestido simples de linho branco, deixando ver as suas belas pernas bem torneadas e o busto firme, tornava-a inconfundível. Quando desceu do comboio, a luz matinal realçou a leve transparência do tecido, obrigando-o a desviar o olhar para o além, com vista a concentrar-se no que naquele momento era essencial, a não demonstração de quanto ansiava aquele momento.

O beijo trocado ao de leve, bem como o abraço subsequente, nada disseram sobre aquilo que ambos, no fundo, por um lado temiam, por outro tanto desejavam …

 

(continua)

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:52

Agosto 01 2013

A comunicação social noticiou que as câmaras municipais só irão colocar os funcionários, que têm a mais, no quadro de disponíveis depois das próximas eleições autárquicas, ou seja, após Setembro que se avizinha. Pergunto: mas alguém tinha dúvidas que era isso mesmo que aconteceria, apesar da lei, entretanto aprovada, o permitir?

Como se costuma dizer “quem vier atrás que feche a porta” e já agora, porque os tempos são de extrema crise, que também apague a luz. Quem, na verdade, ficará com a “batata quente nas mãos” serão os futuros autarcas, i.e., na sua larga maioria, outros políticos, os quais, durante a sua campanha eleitoral, irão dizer, até à saciedade, que não colocarão ninguém naquelas condições, quando, o certo, é que sabem não ter outra alternativa.

Como é evidente, posteriormente irão (re)afirmar, o já ouvido pela “trigésima quinquagésima vez”, que, afinal, não contavam com as contas em tão mau estado e, por isso, com o coração dilacerado - onde é que já ouvi isto? -, terão que tomar essa e outras medidas, cuja culpa jamais é deles.

Aliás, o governo, como todos já compreendemos também não fará qualquer reforma do Estado. Por um lado, porque até 2015 várias eleições se avizinham e os lobbys aí estão para lhe recordar tal e, por outro, porque nenhum dos partidos da coligação tem genuína vontade de reformular seja o que for. Como tal, irão “remendar” aqui e além, irão cortar a torto e a direito, usando simplesmente a folha de Excel ou, como se costuma dizer mais popularmente, a régua e a esquadro.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:51

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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