Há muita ingratidão neste mundo.
O cálice do destino é amargo e repleto de hipocrisia.
A vida, no seu dia-a-dia, abarrota-nos de surpresas.
A massa de que somos feitos idolatra apenas o parecer. A velha regra “mais vale ser que parecer” deixou de ter sentido.
O consumo desenfreado semeia em nós a indiferença, quando não o desprezo, por quem não é ou não tem.
O olhar apenas para o nosso umbigo não nos deixa ver a dor alheia.
Aliás, não é por acaso que alguém, em tempos, dizia que “importa mais uma pequena dor nos nossos dentes que milhões de mortos à fome em África”.
A culpa é sempre dos outros ou, quanto muito, morre solteira.
E, acima de tudo, não aprendemos com os erros do passado.