O meu ponto de vista

Julho 30 2013

A vida não lhe sorri? Perdeu o emprego ou não está contente com o que faz? Calma, não comece a disparar para todos os lados, questionando tudo e todos e torrando a paciência até dos amigos mais chegados, ultrapassando, por vezes, ao limite do suportável.

Antes de agir, olhe para o lado e, com toda a certeza, verá que o número daqueles que se defrontam com piores condições é substancialmente superior aos que se encontram em melhores circunstâncias.

Quer sair por cima? Então, seja original e realce os seus talentos e melhores características. Isso, no fundo, fará toda a diferença. Verá o impacto que irá criar, bem como a mensagem positiva que transmitirá. Depois de compreender que tipo de pessoa quer ser, adapte-se a esse formato, sem se desviar e muito menos deixar que o apartem desse objectivo.

Hoje-em-dia, um dos aspectos mais positivos é o facto das pessoas estarem, cada vez mais, a voltarem-se para o lado soft, onde as preferências, áreas fortes e principais aptidões são realçados.

Esta postura, só por si, não o vai conduzir directamente ao caminho da felicidade. Contudo, irá fornecer-lhe as ferramentas para que viva a vida que almeja realmente viver.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:11

Julho 29 2013

O teor deste artigo está longe de ser uma novidade. Por isso, quando decidi partilhar a minha visão sobre o assunto, apercebi-me que o maior desafio não estava em saber o que escrever mas sim como o fazer. Falar sobre a Jornada Mundial da Juventude 2013, sobre a qual quase ou mesmo tudo se tem dito não é tarefa fácil.

A verdade é que os chavões do título “Papa Francisco surpreendeu tudo e todos” ou “O longo areal de Copacabana foi, pela primeira vez, pequeno para tanta gente que quis estar com o Papa” já foram usados e abusados, pelo que só resta uma solução: fazer a diferença através do contexto em que aquele evento decorreu.

As primeiras jornadas, promovidas por João Paulo II, eram abordadas quase como um fim em si mesmo. Os projectos, apesar de gigantescos e pretenderem ser transformacionais, levavam muitos meses a preparar e muitos mais a divulgar, obrigando à uniformização, deixando de lado algo muito importante, i.e., a transversalidade e a multiculturalidade, deixando marcas pouco profundas nos jovens. Acredito, até, que os anteriores encontros terão sido traumáticos para alguns dos seus participantes.

Contudo, foram, inegavelmente, necessários. Os jovens são diferentes, alteram-se ao longo dos anos e, sobretudo, mudam os líderes, ou melhor, por vezes, basta mudar o líder máximo, como é o caso do Papa Francisco, para se registar o prodígio da multiplicação.

Hoje, as jornadas quase que poderiam ser classificadas – os puristas que me perdoem - como commodity e, ao contrário do que possa parecer, isto é muito positivo. Não só porque os jovens fazem bem o seu trabalho, mas principalmente porque a Igreja reconheceu a necessidade de adoptar soluções mais amplas de integração como forma de ajudar aqueles a atingir os seus objectivos estratégicos. Ficou provado que o Mundo não está perdido e teremos de esquecer a velha frase “fica-te Mundo cada vez pior”.

Creio que poderemos todos concordar com a premissa de que, actualmente, existem muitos jovens com um suporte de vida assente nos mais nobre valores. Jesus Cristo continua a fazer milagres. Tendo isto em mente, a vantagem do Papa Francisco – chamo a atenção que a designação de Sumo Pontífice está, e ainda bem, a perder força – é a “competição” com base na simplicidade e no sorriso, posturas que proporcionam naturalmente a adesão e potenciam o amor a Deus. E isso faz toda a diferença.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:29

Julho 25 2013

Aqui ou em qualquer outra parte do mundo, vingar com sucesso no universo afectivo e/ou profissional exige determinação, capacidade de adaptação e alguns cuidados adicionais que podem fazer toda a diferença.

Os especialistas em relacionamentos alertam para os riscos de um início mal preparado e para a necessidade extrema de avançar, passo a passo, em segurança e jamais, logo à priori, com objectivos e destinos certos. Tanto mais que estão a aumentar os casos que, no final, acabam despojados da sua decisão de construir uma “nova” vida.

O primeiro passo, para evitar tal é perceber qual o tipo de pessoas com que lidamos. Depois, para que tudo corra o melhor possível, deveremos ainda ter a aptidão de antecipar eventuais dificuldades, como sejam as incongruências, a inexistência de ética e, principalmente, a duplicidade de atitudes, i.e., quando se verifica, quase sempre, como lema o adágio popular “dois pesos, duas medidas”.

Por isso, é deveras importante, se a isso tanto nos atrevermos, procurar conhecer previamente e de um modo mais aprofundado o outro, de modo a criar a maior reserva possível de contenção – sim, parece uma contradição, mas, na verdade, não o é -, uma vez que, por mais preparados que pensamos estar, acabarão por existir sempre desafios inesperados.

A adaptação a uma nova vida, a novos conceitos e, sobretudo, a modos distintos de ser e estar são desafios extraordinários a considerar e nem todos têm a estrutura mental para mudar. Pessoas existem que se, por um lado, pretendem uma “nova” intimidade, jurando a pés juntos que essa é a sua mais genuína vontade, por outro, na prática, e disso fazem finca-pé e dão provas, querem preservar uma individualidade que, quase poderia ser classificada, como absoluta, o que, como bem sabemos, é impossível de conciliar.

Costuma-se dizer que “trabalho é trabalho, conhaque é conhaque”. Agora quando os conceitos se confundem, quando às pausas se seguem grandes conversas e quando à hora de saída é que se inicia o dia, não há alternativa que lhes valha.

publicado por Hernani de J. Pereira às 12:13
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Julho 23 2013

A maior parte de nós tem um defeito terrível, aliás um incorrigível hábito, i.e., negamos aos outros, aos que pensam diferente, qualquer aproximação às verdades que defendemos em suposto regime de exclusividade.

Num cenário como o presente, seria deveras importante mudar os paradigmas dos nossos incuráveis comportamentos, especialmente quando estamos sempre pouco disponíveis para ouvir as razões daqueles que convocamos para a unidade nacional, a qual é impossível de atingir em cenários radicais.

O celebrado recente desacordo de concertação política, que seria potencialmente positivo por se tratar do bem comum e do futuro da nação, é razão mais que suficiente para justificar a certeza de que os tempos que aí virão não serão, de modo algum, de consenso político e, sobretudo, social. Bem pelo contrário. Temos de ser lúcidos e não confundir os nossos desejos de convergência nacional com a realidade.

Ignorar divergências, mesmo no seio governamental, hoje que se fala da composição do “novo” governo, será tão ingénuo como reduzir o valor dos mercados a uma “guerra” entre banqueiros e clientes dos bancos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:52

Julho 19 2013

Sim, é verdade. Hoje começaram as minhas férias, apesar de ainda ter ido à Escola. Rectificações de última hora a isso obrigaram.

Assim, os meus caros leitores irão ter também um pouco mais de descanso pois, como é hábito, nesta época, vou maçá-los menos. Vá lá, não se acanhem. Gritem, saltem da cadeira ou do sofá, exultem de euforia e digam “puxa, até que enfim que este indivíduo nos dá algumas tréguas”! Como vêem até neste ponto as férias têm vantagens.

Todavia, não quero terminar este texto sem uma referência ao grave momento político que vivemos. Começámos hoje e vamos continuar a ouvir nos próximos dias as explicações mais rebuscadas sobre em qual dos partidos do arco governamental – leia-se CDS, PSD e PS - recai a culpa por não terem chegado a um compromisso de salvação nacional, como o designou o Presidente da República.

Sinceramente, tenho as maiores dúvidas sobre se alguma daquelas forças partidárias esteve, um momento sequer, de boa fé, pelo que o desfecho não admira.

É evidente que a “bola” está agora nas mãos do Presidente da República, pelo que nos próximos dias teremos novidades ou, então, mais do mesmo.

 

Adenda: os cachorrinhos cuja foto aqui foi editada, para os quais se pediam novos donos, já foram adoptados. A todos os que se interessaram pelo assunto, o meu obrigado.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:23

Julho 17 2013

Com um sorriso estampado no rosto, não tem quaisquer dúvidas em demonstrar a sua (falsa) eficiência, apesar de todos sabermos que não passa de jactância. Há quase duas décadas que conhecemos esta personagem. Extrovertida, desbocada e, na maior parte das vezes, pelo menos à primeira vista, sem noção do que pensa, diz e faz.

Quando conhecemos tal figura, e passado o embate inicial, admitimos que, apesar de tudo, temos sorte por a termos por amiga. De qualquer modo, o seu lado, um tanto ou quanto, irresponsável serve, fundamentalmente, para se evitarem comportamentos de risco. Durante alguns anos reinou conforme quis e num rasgo de enorme coragem – próprio dos (in)conscientes - disse, alto e em bom som, o que todos, à boca calada, murmuravam.

Com um à-vontade desconcertante, alternando com crises menos interessantes, confessa que o seu auditório, com algumas ligeiras oscilações, se mantém, encarando de igual forma todos e quaisquer episódios, sejam eles passados, presentes ou futuros. Aliás, para tal pessoa não existem tabus e, por isso, refere que se é aberto aos mais diversos assuntos, os outros também o deverão ser. Vive o seu dia-a-dia e, assim sendo, segundo afirma, não tem que recear o futuro.

Todavia, todos estamos convictos que os tempos presentes e, essencialmente, os vindouros não lhe serão fáceis, apesar de aparentemente parecer o contrário. A pesporrência, a ausência de qualidade e o aproveitamento do sistema um dia hão-de ter fim.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:07
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Julho 16 2013

Os resultados dos exames do 12º ano já tinham feito mossa. Agora os referentes ao 6º e 9º ano foi, quase me atreveria a dizer, uma hecatombe. E, segundo parece, apanhou quase todos os intervenientes de surpresa. Ora, com toda a franqueza, não vejo onde está a admiração!

O que me espanta, sim, são as declarações dos “actores” A, B ou C, todos tentando tirar o “cavalo da chuva” ou, então, tentando passar por entre os pingos da chuva. Senão, vejamos.

Para as associações de pais e de professores a culpa é dos exames, os quais foram mal elaborados, isto é, não tiverem em linha de conta a idade e, sobretudo, o desenvolvimento cognitivo dos discentes, uma vez que apelavam ao sonho e à utopia, quando os jovens desta idade, geralmente, apenas vêm o imediato e só muito raramente conseguem relacionar algo que não os cerque. Ah, não esqueceram a sacramental queixa contra os critérios de correcção.

Aludir a que os alunos estudam cada vez menos, possuem escasso acompanhamento familiar – estou a ser simpático – e, principalmente, apresentam, cada vez mais, outros interesses que passam ao lado da vida escolar, isso não o fizeram. Lamento que não se chame os bois pelo nome.

O MEC, pelo seu lado, diz apenas que os resultados não são bons e necessitam de ser melhorados. Que grande verdade, digna de figurar nos manuais lapalacianos! Para dizer isto não necessitamos de ministério.

Pessoalmente tenho outra explicação. A greve dos professores, por muito justos que tenham sido os respectivos fundamentos, contagiou o estado de espírito dos nossos jovens. Saber se vamos ou não fazer um determinado exame, no dia aprazado, para o qual nos preparámos durante um ano, afecta qualquer um, quanto mais um jovem. A incerteza nunca foi boa conselheira.

Concluindo, para o próximo ano lectivo vamos ter mais do mesmo. Em vez de se mudar o método, vamos acrescentar horas para Matemática e Português. Como disse um meu amigo, a confirmar-se tal é, nitidamente, beneficiar o infractor.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:20

Julho 15 2013

Há muita ingratidão neste mundo.
O cálice do destino é amargo e repleto de hipocrisia.
A vida, no seu dia-a-dia, abarrota-nos de surpresas.
A massa de que somos feitos idolatra apenas o parecer. A velha regra “mais vale ser que parecer” deixou de ter sentido.
O consumo desenfreado semeia em nós a indiferença, quando não o desprezo, por quem não é ou não tem.
O olhar apenas para o nosso umbigo não nos deixa ver a dor alheia.

Aliás, não é por acaso que alguém, em tempos, dizia que “importa mais uma pequena dor nos nossos dentes que milhões de mortos à fome em África”.
A culpa é sempre dos outros ou, quanto muito, morre solteira.
E, acima de tudo, não aprendemos com os erros do passado.

publicado por Hernani de J. Pereira às 15:26

Julho 12 2013
 
Três destes quatro belos cachorrinhos estão para adoptar.
Por serem de raça pequena e extremamente meigos tanto podem ser adoptados por quem vive em apartamento ou no campo.
Partilhem, falem com os V/ amigos. Estou certo que não se arrependerão.
Em seu nome os agradecimentos sinceros.
publicado por Hernani de J. Pereira às 22:36

Julho 11 2013

Por terem levantado alguma polémica, aliás completamente desnecessária, pois as pessoas que me conhecem deveriam ser as primeiras a entender tal, esclareço, para bem da nação e dos meus caros leitores, que os escritos aqui postados e considerados mais intimistas são pura ficção e nada têm a ver com a realidade. Parafraseando alguns escritores, também eu direi que se o teor daqueles se aproxima da realidade isso será mera coincidência. Agora, porém, não podem é querer coartar a minha imaginação, a qual, sem falsas modéstias, é pródiga.

Mais: tais textos não passam de excertos de um livro que, pouco a pouco, vou escrevendo e que, se Deus quiser, brevemente há-de ser dado à estampa.

Reafirmo que se coisa existe que me causa repulsa é a exposição pública da vida íntima, tal como abomino o modo de vestir não adequado à idade, apesar destes conceitos conterem um grau de subjectividade nada despiciendo. Não é por acaso que, por exemplo, no Facebook só excepcionalmente coloco uma ou outra foto, como foi o caso da adopção dos cachorrinhos, facto que, como é do conhecimento geral, ocorreu recentemente.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:12

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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