O meu ponto de vista

Junho 27 2013

Muito se tem falado e fala das pessoas cujas funções e emoções são temporárias. Ora, tanto estão para um lado, como, logo a seguir, estão para o outro, qual folha de almo ao sabor do vento outonal. Refiro-me também àquelas cuja leitura das suas obrigações legais é condicionada pelo que lhe dá mais jeito. Como dizia, o outro dia, alguém com obrigações políticas ao mais alto nível, não admira estarmos como estamos, já que somos um país onde tudo se contesta. E, acrescento eu, uma nação onde se duas pessoas analisam um assunto três opiniões coexistem, diz tudo!

É evidente que este sentir acaba por não ser muito abonatório para a credibilidade do país, tanto a nível interno e, sobretudo, externo. É certo que nem todos somos assim. Acredito, até, que a maioria não comunga desta maneira de ser e de estar. Todavia, o que fica na espuma dos dias é que todos estamos contaminados negativamente, quando devia ser o contrário. Conclusão: os homens bons já não convencem ninguém e, pior, são ostracizados, imensas vezes, até pelos amigos.

Tempos tristes estes que atravessamos. As vantagens de ser solidário, prestável e colaborativo há muito que deixaram de ser uma mais-valia. Actualmente, usando uma fraseologia muito na moda, o que está a dar é aproveitar as oportunidades e de preferência sem olhar a meios para atingir os fins.

Neste universo tão materialista, em que nos queixamos, imensas vezes de barriga cheia, de tudo e de todos, em que parece que tudo nos é indiferente, importa salientar que existe Alguém que, um dia, nos pedirá contas, não como justiceiro, mas como premiador.

publicado por Hernani de J. Pereira às 14:49
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Junho 26 2013

Já lá diz o ditado e é bem verdade, “não existe fome que não dê em fartura”. Assim é com o tempo, meteorologicamente falando, é claro. Ainda há poucos dias nos queixávamos de que nem Privamera tínhamos, uma vez que o Verão, esse, então, nem vê-lo. Andávamos com frio e chuva, agasalhados até mais não e, como é óbvio, acostumados, desde sempre, a que o clima mudasse conforme o andar das estações, tal reflectia-se no nosso bem-estar, enfim, na disposição com que nos apresentávamos dia após dia. O ar acabrunhado e um quase “humor de cão” era o pão-nosso de cada dia.

E, sem aviso, de um dia para o outro, as coisas mudam. Alteram-se e passam, como o nosso bom povo costuma dizer, do oito para o oitenta. Quando ainda há meia dúzia de dias ansiávamos por calor, eis-nos agora a suspirar por um ar refrescante. O frio que nos obrigou a acender as lareiras para além de meados de Junho, bem como a conservar os edredões nas camas, de um momento para o outro deu lugar à excessiva transpiração, ao não conseguir dormir por causa do calor desmesurado e à vontade de nada fazer, pois o mais pequeno esforço é uma canseira.

Todavia, não foi só o tempo que mudou bruscamente. Vejam a luta de professores: cerca de três semanas de greve às avaliações e um dia de greve geral, em que os nervos estiveram quase sempre à flor da pele, para, num ápice, obtermos uma mão cheia de nada. Para quê tanta verborreia, tanta reivindicação sem sentido, tanto “braço de ferro” mantido de parte a parte, tanta corda esticada até ao máximo, quase em risco de partir, para se obter, quanto muito, uma vitória igual à de Pirro? Como demonstra um inquérito promovido por um jornal diário, nesta luta quase fratricida, ninguém saiu vencedor, isto é, nem o MEC, nem os sindicatos podem cantar de galo. E olhem que perdedores existem muitos: a começar pelos professores que perderam muito dinheiro – abro um parêntesis para dizer que os sindicalistas não fizeram uma única greve às avaliações -, a terminar nos alunos e respectivas famílias que viram a sua vida transtornada quase por completo.

Atenção que jamais direi que a luta dos professores não era e é justa. Repito aquilo que aqui e noutros locais escrevi: subscrevo, desde o início, as verdadeiras reclamações de uma classe importantíssima para o futuro do país e que nos últimos anos tanto tem sido enxovalhada pelo poder político. Porém, uma coisa são as legítimas aspirações, outra bem diferente é a sua instrumentalização e a colocação dos seus ideais ao serviço de uma agenda política bem patente, mas nunca declaradamente assumida.

Acima de tudo, não suporto esforços em vão e, por muito que digam o contrário, autênticas traições, factos que, aliás, já não é a primeira vez que se registam.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:47

Junho 18 2013

Aparentemente, progride-se na direcção certa, embora seja também evidente que é preciso acelerar o passo, pois o ponto de partida é desfavorável na maioria das dimensões.

Nunca como hoje os portugueses viveram um tão importante momento no que toca à sua capacidade de mudança. A mudarem de forma constante, infelizmente, na maior parte das vezes, para pior, mostram que estamos a diversificar, isto apesar dos muitos percalços que acontecem pelo caminho.

Todavia, se tal cenário se generalizasse significaria que o país estava, finalmente, a apostar em devida medida naquela que vem sendo apontada como uma das saídas para a miséria final, uma vez que estamos a ser bloqueados não só a nível das estratégias – a crise, a austeridade e o pior, o clima a isso conduzem -, como o nosso próprio estado de espírito a isso ajuda.

Estamos desesperados, angustiados e, sobretudo, aborrecidos, sendo que o país necessitava exactamente que estivéssemos em contra-ciclo relativamente a este estado de espírito. Quase me atreveria a dizer que é um autêntico acto de irresponsabilidade social apostarmos nesta postura. Mas quem se atreverá a atirar a primeira pedra, uma vez as notícias serem aquelas que vemos diariamente e, ainda por cima, nem o tempo ajuda.

Ah, já agora meditem no velho adágio “chuva e frio pelo S. João, ano sem vinho, azeite e pão”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:12

Junho 17 2013

Hoje foi dia de greve geral dos professores, data em que estava marcado o exame de Português do 12º ano, o qual, como é do conhecimento geral, mais discentes do ensino secundário movimenta e, por isso, mais “mossa” podia fazer.

Como habitualmente, existem números para todos os gostos, para todas as tendências, i.e., para ambos os lados da barricada. Se a Fenprof avança com 90% dos docentes em greve, o ME não lhe fica atrás e diz que 70% dos alunos efectuaram os respectivos exames. Como é evidente, e todos bem sabemos, ambos exageram. A experiência ensina-nos que bastava a presença de cerca de 10% dos 100 000 professores convocados para que a aludida prova se realizasse, donde se pode concluir que, nestas condições, se tratou de uma grande vitória dos docentes.

Ainda no respeitante às estatísticas e, sobretudo, quem tem ou não razão, consultando os principais blogues ligados à educação, os números rondam os 50% de alunos que fizeram exames, cifra que, pessoalmente, acho que não andará muito longe da verdade, isto tendo, aliás, em linha de conta a média entre os valores anteriormente descritos.

Uma pergunta deixo no ar: no próximo dia 27, dia da greve geral de todos os trabalhadores portugueses, data em que igualmente estão marcados exames – Matemática do 6º e 9º ano - o ME voltará a solicitar a convocação de todos os professores? Espero e faço votos para que, desta vez, haja o mínimo de bom senso “na 5 de Outubro”.

ADENDA - A posição do PS e principalmente a de José Sócartes manifestando a sua solidariedade para com a luta dos professores é, no mínimo, a maior hipocrisia de que tenho memória. Será que acham que não nos recordamos dos ataques mais que soezes contra os professores,  promovidos pelo governo chefiado por este político, agora armado em comentador género "fada do lar"?

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:49

Junho 11 2013

O modo como as pessoas se posicionam na vida é extraordinário, tanto pela positiva como pela negativa. Quem, de entre nós, já não presenciou raios fulminantes, senão mesmo situações prolongadas no tempo, uma vida inteira até, de autêntico despreendimento e de amor ao próximo, tal e qual como já viu actos da mais pura hipocrisia, de mentira, que só não chega a “faca nas costas” se estivermos precavidos.

São, sem sombra para dúvidas, estes aspectos que fazem do homem – não está em causa o género – um ser maravilhoso. Aliás, não é por acaso que, imensas vezes, popularmente se diz “quanto mais conheço os homens mais gosto dos animais” – irracionais, entenda-se.

Todos bem sabemos que existe um mínimo de cumprimento de determinados deveres, bem como a observância de certas atitudes, abaixo das quais a maior parte dos que nos rodeiam é contaminado, colocando em risco a imagem já muito denegrida. E não se venha com o argumento de que estes são uma minoria, não passando de um conjunto de marginais, pseudo-armados em especialistas da moral pública, uma vez que foi este o argumento que fez e, infelizmente, continua a desfazer os melhores valores da sociedade. Depois não se diga “fica-te mundo cada vez pior” ou, parafraseando a charge humorística, exprimam “quero voltar para a ilha”.

Com toda a franqueza, coisas existem que não suporto: ver pessoas que um dia dizem “cobras e lagartos” de outra(s) pessoa(s) e no dia seguinte estão aos beijos com esta(s). Se me perguntarem se acredito no perdão e na (re)conciliação, como cristão convicto, direi, sem hesitação, que sim. Todavia, o que não confio é no arrependimento repentino, tipo da noite para o dia. Milagres existem mas ainda não vi nenhum desse género. Afianço que apenas os burros não mudam e, por isso, a mutação até pode ser sinal de amadurecimento. Todavia, que Deus me perdoe se estou enganado, tenho muita pouca fé nas transformações repentinas.

Ouvir, um dia, tudo o quanto é de negro, demonstrando, na prática, raiva, choro e ranger de dentes, lesando e, pior, infectando, com esta postura, tudo o que à sua volta se movimenta, e, no dia seguinte, exclamar em voz alta a admiração, bem como tecer os maiores encómios, soa a falso e só carateriza a voracidade fraudulenta que irmana de tais pessoas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:25
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Junho 08 2013

Uma coisa é a justa reivindicação dos trabalhadores dos mais diversos sectores de actvidade. Outra coisa, porém, aliás bem diferente, é a agenda política que, na grande maioria das vezes, comanda, na rectaguarda, as forças sindicais. Estas, por vezes, claramente afirmam, sem rebuço, a ilegitimidade do governo, outras, encapotadamente, afirmam nas suas dissertações, bem como nas ruas, aquilo que apenas nas urnas se deve apurar se tal é ou não legal.

Assim, tendo como acertada e assertiva a actual luta dos docentes, i.e., contra o despedimento - agora denominado requalificação -, eventual colocação a centenas de quilómetros por decisão unilateral da administração educativa, sem ter em conta a família, os interesses pessoais e económicos dos profissionais de ensino, como se estes fossem descartáveis e, sobretudo, pudessem ser deslocados como máquinas se tratassem, também não deixo de vituperar certas formas de atingir determinados fins.

É que alguns sindicalistas tentam levar os professores – outro dia ouvi, de viva voz, um dirigente de topo da Fenprof a dizer, sem qualquer embuço, que a luta também passava por derrubar este governo – a patamares que a maioria, cerca de 85%, dos portugueses, por imensas vezes, já rejeitaram, ou seja, para uma ditadura do proletariado. Observe-se que, desde Vasco Gonçalves, a CGTP e, por consequente, a Fenprof rejeitam qualquer medida proveniente dos governos institucionalmente investidos.

Por isso, apesar de apoiar incondicionalmente o combate que todos nós, actualmente, travamos, independentemente dos incómodos que causamos a A, B, C ou D – as greves sem esse objectivo não teriam qualquer sentido – também declaro, sem pejo de ser acusado de desmobilizador e/ou governamentalista, não estar disposto a matar a ferro e a fogo por objectivos ocultos.

Nesta ordem de ideias comungo da ideia da FNE de não prolongar indefinidamente a actual luta dos professores, tanto mais que arriscamos a que se vire contra nós uma série de sectores importantes da sociedade, a saber: alunos, pais e parte substancial da população. Há primeiro que avaliar este impacto- como dizia ontem, e confirmou-se, é fortíssimo – e depois observar o melhor caminho.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:26

Junho 07 2013

Não tenho, neste momento, dados suficientes com os quais possa demonstrar, com rigor, se a greve dos professores às avaliações foi, neste dia, um sucesso ou não. Contudo, pela pequena amostra de várias escolas que, pelos mais diversos meios, chegou ao meu conhecimento estou convencido de que esta justa luta dos docentes foi um êxito.

De pouco serviram as pressões – pelo menos foi assim que as expressões e as atitudes foram lidas – dos subalternos, uma vez que o topo da hierarquia soube comportar-se de forma exemplar.

Por outro lado, pelo que prevejo, as reuniões que se deveriam efectuar hoje e que já estão remarcadas para a próxima semana igualmente sofrerão o mesmo efeito, pelo que só resta ao ME recuar nas suas injustas medidas. É que não basta reconhecer, como fez hoje o ministro das finanças no Parlamento, ter-se enganado, pois pior que errar é persistir nos erros.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:03

Junho 06 2013

Greve de professores. Tempo de angústia e de indefinição para muitos. A começar pelos professores, a continuar nos pais e a terminar nos alunos. Só o governo, em geral, e o ME, em particular, parecem não se incomodar, ou melhor, até parecem querer incomodar todo o mundo.

Os sindicatos, alguns com uma postura mais responsável que outros – veja-se o exemplo da Fenprof, a qual não se limita apenas a dar voz às justas reivindicações dos docentes, como também a pedir a todo o momento a queda do actual governo, qual correia de transmissão do partido que sempre a comandou –, leia-se PCP, também não ajudam muito. Umas vezes por afirmarem aquilo que não devem, outras por omitirem informações da mais cabal importância para quem está dia-a-dia nas escolas, i.e., como se costuma dizer, no terreno, e é confrontado com posições diferentes de hora para hora.

Também é verdade que a grande maioria dos nossos sindicalistas, em boa verdade, se encontra dissociada do que se passa diariamente nas escolas, por muito que afirmem o contrário, uma vez não saberem, há dezenas de anos, o que é dar aulas.

No entanto, o que, neste momento, importa realçar é a pressão exercida pelos órgãos de gestão, ou seus apaniguados, sobre os docentes para que as reuniões de avaliação se efectuem. São os recados, são as meias-palavras ditas por portas travessas, é o silêncio, a maior parte das vezes ensurdecedor, é a invocação de legislação inexistente, ou pior ainda, a argumentação de que deliberações de estruturas educativas intermédias têm poder determinativo que não se encontra em qualquer lei, isto para falar da ameaça de processo disciplinar, por tudo ou por nada.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:46

Junho 05 2013

Por razões de ordem familiar sei muito bem avaliar o quanto é angustiante e até traumático estar desempregado. O desemprego constitui sempre uma situação dramática que ganha um impacto ainda maior entre os trabalhadores mais velhos, os quais, para além da idade, têm de competir com profissionais mais jovens, geralmente mão-de-obra mais barata e, frequentemente, com maiores qualificações.

Todavia, estar desempregado aos cinquenta anos não é, como se costuma dizer, o fim do mundo. Existem pontos que jogam a seu favor na corrida por um novo emprego.

Os trabalhadores seniores, na opinião dos especialistas, são melhores que os juniores no controlo das emoções e do stress, mais eficazes em momentos de pressão, mais experientes, com maior capacidade de análise e tomada de decisões em momentos de crise.

Porém, para além da experiência e do conhecimento acumulados aos longos dos anos, factores cruciais, os profissionais com mais de cinquenta anos desempregados devem atender a algumas nuances, i.e., uma vez que já possuem um vasto historial de descontos para trás, deverão aceitar, com alguma facilidade, integrar uma empresa/instituição através de um modelo mais flexível, em vez de exigirem, à partida, a plena integração nos respectivos quadros.

Depois, outros itens são igualmente fundamentais. O investir nas novas tecnologias, principalmente para aqueles que acham o computador “um bicho-de-sete-cabeças”, bem como marcar presença nas redes sociais, as quais são, cada vez mais, plataformas de recrutamento.

Por outro lado, existem experiências muito interessantes de criação do próprio emprego, para o qual não é necessário um grande investimento, tendo, contudo, neste caso, a preocupação prévia de observar se possui ou não sensibilidade para o marketing. Em caso negativo, existe sempre a solução de pedir ajuda a algum amigo ou familiar.

Bem sei que procurar emprego pode tornar-se uma tarefa ingrata e uma fonte de enorme stress, sobretudo nos tempos que correm. No entanto, existem estratégias que podem encurtar o caminho para o sucesso, mesmo que mitigado, e tornar mais eficaz a procura por um novo emprego, mesmo quando a fasquia da idade já ultrapassa os cinquenta anos. Foi essa a intenção deste texto. Não mais que isso!

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:18

Junho 03 2013

Uma página em branco. As ideias que faltam. O puxar pela mente e o deserto de temas que continua a persistir. Eis o desespero de quem sente vontade de escrever e nada sai do bico da caneta, ou melhor do teclado do computador, já que aquele sistema há muito que, para a maioria, caiu em desuso.

De repente, agarro-me a uma ideia ténue, qual folha seca que deambula pelos ares no Outono, ao sabor dos ventos e das primeiras chuvas. Contudo, por ser tão frágil, rapidamente chego à conclusão de que não possui asas para voar, i.e., as palavras que daí brotam não têm a consistência que exijo de mim próprio, levando-me a apagá-las e a (re)escrevê-las, cujo fim não é o caixote do lixo, como antigamente se fazia, mas a usar a tecla “delete” vezes sem conta.

Os cheiros, as memórias e até os desejos se esvanecem. A angústia, que de mim se apodera, ameaça a integridade da máquina, como se esta tivesse culpa do meu estado de alma. A liberdade, por vezes, é castradora. Será, porventura, saudade o que sinto e, nessa ordem de ideias, factor impeditivo do desnudar dos sentimentos? Não acredito, uma vez nunca ter sido dado a saudosismos. Alguma coisa, porém, me bloqueia. Talvez saudades do futuro. Sim, deve ser isto. A ver vamos, como diz o cego.

Valerá a pena continuar o esforço? Definitivamente, não. Esta crónica, que no fundo é uma não-crónica por aqui termina.

Amanhã é outro dia.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:28
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Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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