Todos o sabemos. Existem no âmbito material, mas também no campo afectivo.
As primeiras, geralmente apreciadas por mulheres com formação elevada, profissionalmente activas, sensíveis ao design, cosmopolitas, que gostam de viajar, usualmente com idade acima dos trinta e que utilizam habitualmente os novos meios digitais – internet, redes sociais e comércio on-line.
São ainda admiradas pelos homens que, para além do poder de compra que possuem, amam estas mulheres, já que a jóia é frequentemente adquirida para uma oferta especial. Neste campo de acção, por diversas vezes, já obsequiei alguém por quem nutria um carinho muito peculiar. E como é frequente nestes casos, na maior parte fui devidamente reconhecido e, sobretudo, apreciado, outras, porém, nem por isso. Mas não é para falar destas últimas que serve esta crónica.
As jóias, como se pode ver, apesar de serem algo material, servem ou melhor, podem servir para fins afectivos, sem, todavia, olvidar que existem pessoas que são autênticas jóias, não necessitando, claro está, de qualquer adorno para serem prezadas e, já agora, encantadas.
Jóias com significado, i.e., peças oferecidas com um conceito específico consoante a relação afectiva e o intuito, as quais podem ter um valor pessoal extraordinário, independentemente do seu intrínseco valor, reflectindo pensamentos ou consciências sociais.
Podem ser criadas apenas com ouro, prata, com ou sem pedras preciosas ou um misto de todos os materiais. O importante é a intenção de quem dá e a percepção de quem recebe.
Faço-me entender?