Atentado de Boston. Dois indivíduos, de origem tchetchena, fazem rebentar dois engenhos explosivos no final da respectiva Maratona, matando inocentes e fazendo dezenas de feridos.
A polícia e restantes forças de investigação uniram esforços e em pouco mais de dois dias os terroristas eram descobertos, acabando um por ser morto e o outro capturado gravemente ferido.
Até aqui, unicamente a realçar o facto da forças de segurança americanas não brincarem em serviço, dando a entender a todo o mundo que quem comete um crime contra cidadãos nacionais, seja em que parte do globo for, não fica impune.
No entanto, de salientar mesmo é o facto dos cidadãos de Boston, os quais, durante horas, ficaram enclausurados em suas casas com receio de serem atingidos por alguma bala perdida, quando souberam da captura do último daqueles, saíram para a rua aplaudindo a polícia, cantando e, sobretudo, agradecendo os esforços que esta fez para levar a cabo, com êxito, a sua tarefa.
Tão diferente do que se passa em Portugal. Aqui, a polícia dispara contra o pior dos assassinos e é logo aberto um inquérito para apurar se a força usada foi a mais adequada. Para além disso, surge, de imediato, um sem número de associações - pagas por todos nós, como quase tudo em Portugal -, desde o Apoio à Vítima, passando pela SOS Racismo, entre tantas outras, afirmando, até à saciedade, que houve brutalidade e que a polícia jamais deveria ter disparado, mesmo quando é o caso em que é sovada e disparam contra ela. É que no nosso país, todo o assassino é uma potencial vítima e por isso deve merecer o melhor dos carinhos.
Depois queixamo-nos da ausência de segurança!