O meu ponto de vista

Abril 30 2013

Não construo arranha-céus, mas identifico-me com os arquitectos que projectam o horizonte das cidades.

Também não faço prospecção de petróleo ou gás natural, mas gosto de quem pesquisa a fundo até encontrar o talento necessário para as organizações que o fazem.

Igualmente não sei construir computadores e muito menos desenhar software, mas sei o quanto valem as equipas de especialistas dessa área.

Não administro planos de poupança, PPR’s ou outra forma de riqueza mas admiro quem a consegue obter - honestamente, claro está.

Identicamente não consigo administrar a justiça, mas sei que, embora esta ande pelas ruas da amargura e, por ser tardia, ser mais injustiça que outra coisa, ainda é servida por pessoas com valores. Vejam-se os casos recentes de Isaltino Morais, Carlos Cruz e companhia.

Tal-qualmente não tenho a cura para grande parte das doenças que afligem a humanidade, mas aprecio aqueles que diariamente dão o melhor de si próprios para o avanço da medicina.

Analogamente não dirijo a educação, mas congratulo-me com os (bons) profissionais que dia após dia, apesar de imensas vezes serem tratados de forma indevida, tentam formar as mulheres e os homens que garantam o amanhã.

Contudo, compreendo muito bem a forma e o modo como a positividade liga todos estes campos, bem como prezo as organizações que se dedicam a tudo isto, incluindo os colaboradores que realmente a sabem aplicar.

Acredito que não existe nada mais compensador de que ver a pessoa certa, no projecto certo, na organização adequada e na altura mais oportuna.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:57

Abril 29 2013

Que o país atravessa uma grave crise não é novidade para ninguém e pouco mais há a acrescentar a esta constatação. Aliás, para a maioria das pessoas, incluindo os políticos sérios – sim, é verdade que são poucos, mas ainda existem alguns – discorrer sobre tal assunto é como chover no molhado.

Porém, agora sim, estamos no bom caminho, percorrendo a senda da redenção. A partir do dia 20 de Março o governo contratou dois especialistas que, conforme podem verificar pela infogravura abaixo, possuem uma experiência tão grande que, mesmo antes do prazo fixado pela troika, estaremos salvos.

Não tenhamos dúvidas: com especialistas desta jaez não haverá Merkel, FMI ou outros credores internacionais que nos metam medo!

Mais comentários para quê?

 

 

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:35
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Abril 23 2013

O outro dia tive um sonho. Sonhei com um destino só nosso, onde o charme de espaços únicos, a harmonia da natureza e o poder regenerador da gastronomia despertavam os sentidos. Não tenho a certeza se era na praia ou no campo, mas para o caso tanto faz. O relevante é que tal local nos oferecia uma verdadeira experiência revigorante baseada em três pilares: passeios, relax e partilha, elegendo a cultura gastronómica como fonte de bem-estar.

O cenário idílico convidava à contemplação de tão extraordinária beleza. As excelentes acessibilidades, o vasto património paisagístico e cultural, a riqueza gastronómica e a hospitalidade tornavam o local um destino surpreendente.

Por outro lado, não podíamos olvidar o rico e arrebatador património etnográfico desta região, onde lendas e tradições se cruzavam com romarias e festividades salpicando-a de acontecimentos únicos e verdadeiramente genuínos.

Um lugar de encanto, que combinava a elegância com a intimidade de um ambiente familiar. Assim, envolvidos por encostas verdejantes, mergulhámos profundamente um no outro, numa atmosfera relaxante e intimista. As tuas linhas curvas modelaram-se na arquitectura das minhas mãos e a imponência do lugar foi dominada pela unicidade dos corpos apagando o desejo que nos encandecia.

Da imaginação à realidade da vida autêntica, por vezes, não vai, por assim dizer, um grande passo. Algumas vezes basta querer. As belezas naturais, a aventura, a tradição e a cultura, bem como um conjunto de serviços disponíveis e actividades complementares, se bem me faço entender (!!!), estão onde menos esperamos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:23
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Abril 22 2013

Atentado de Boston. Dois indivíduos, de origem tchetchena, fazem rebentar dois engenhos explosivos no final da respectiva Maratona, matando inocentes e fazendo dezenas de feridos.

A polícia e restantes forças de investigação uniram esforços e em pouco mais de dois dias os terroristas eram descobertos, acabando um por ser morto e o outro capturado gravemente ferido.

Até aqui, unicamente a realçar o facto da forças de segurança americanas não brincarem em serviço, dando a entender a todo o mundo que quem comete um crime contra cidadãos nacionais, seja em que parte do globo for, não fica impune.

No entanto, de salientar mesmo é o facto dos cidadãos de Boston, os quais, durante horas, ficaram enclausurados em suas casas com receio de serem atingidos por alguma bala perdida, quando souberam da captura do último daqueles, saíram para a rua aplaudindo a polícia, cantando e, sobretudo, agradecendo os esforços que esta fez para levar a cabo, com êxito, a sua tarefa.

Tão diferente do que se passa em Portugal. Aqui, a polícia dispara contra o pior dos assassinos e é logo aberto um inquérito para apurar se a força usada foi a mais adequada. Para além disso, surge, de imediato, um sem número de associações - pagas por todos nós, como quase tudo em Portugal -, desde o Apoio à Vítima, passando pela SOS Racismo, entre tantas outras, afirmando, até à saciedade, que houve brutalidade e que a polícia jamais deveria ter disparado, mesmo quando é o caso em que é sovada e disparam contra ela. É que no nosso país, todo o assassino é uma potencial vítima e por isso deve merecer o melhor dos carinhos.

Depois queixamo-nos da ausência de segurança!

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:20

Abril 18 2013

Não vivemos somente de recordações, uma vez que o presente e, sobretudo o futuro são factores que servem de alavanca para o nosso dia-a-dia. Todavia, sem aquelas a nossa identidade seria completamente desvirtuada. Daí a importância das mesmas e à medida que os anos avançam elas são cada vez mais importantes, o que é diferente de decisivas.

Na generalidade, procuramos manter, nem que seja como referência simbólica, o espaço e o tempo por onde nascemos, brincámos e nos tornámos homens. A relevância das figuras femininas ou masculinas, dominando com maior ou menor mestria os “ventos que uivavam”, protegendo-nos e/ou aconchegando-nos, não são, de modo algum, coisas de menor valor. Bem pelo contrário!

As memórias, qual jogo em que se cruzam a horizontalidade e a verticalidade, são algo intrínseco a cada um de nós, não sendo por acaso que o mesmo episódio marca de modo distinto duas ou mais pessoas que o vivenciaram.

Uns mais que outros, é certo, mas todos queremos manter vivas as referências que nos marcaram, independentemente da qualidade dos episódios. E quer se trate de formas depuradas, de linhas rectas e simples, quer sejam formatos complexos, para os quais dificilmente ou nunca encontraremos explicações, manda a verdade dizer que são importantes e, por isso, jamais olvidadas.

Resgatar recordações antigas, há muito abandonadas, e convertê-las numa narrativa actual é, por vezes, um objectivo saudável, o qual nada tem de saudosista. Com os olhos postos no passado, nascem frutos de visão futura e afectos em diferentes vertentes. Esta forte ligação, só nossa e íntima, ora nos faz sentir desconfortáveis, como logo a seguir desvanecidos numa imensa ternura, em que os olhos marejam e se avermelham.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:36
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Abril 17 2013

Uma das principais razões do claro insucesso dos políticos na gestão e recuperação da res publica, em grande medida, assenta na capacidade mais que evidenciada em não tirar o melhor partido das competências humanas e técnicas dos grupos que lideram.

É, pois, este assumido espírito de não pertença ao grupo, exercendo uma prática do género dividir para reinar, ora privilegiando uns em detrimento de outros, dando primazia à bajulação em desfavor da verdade, que permite não conceber e muito menos disponibilizar uma oferta diferenciadora, não assegurando, deste modo, os resultados esperados em termos de sucesso.

Para além de uma prática duvidosa, já que os valores morais e os princípios ideais do comportamento humano deixam muito a desejar, não basta citar, quase constantemente, as palavras do grande estadista Sá Carneiro, infelizmente já falecido, dizendo que a política sem ética é uma vergonha, uma vez que os actos contradizem as palavras.

Por outro lado, sendo verdade que o “savoir faire” é algo de apreciável, tal não chega para definir um modelo deontológico de fazer política e muito menos é condição sine qua non para a construção de raiz de uma evoluída plataforma de entendimento e, sobretudo, da recuperação do muito perdido, nas últimas décadas, em termos de desenvolvimento.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:48

Abril 15 2013

A recessão económica, uma vez que o termo desaceleração da economia portuguesa é coisa para unicamente termos saudade, tem fortes consequências no mercado de trabalho e na estrutura de custos fixos (salários e benefícios).

Neste contexto de crise económica em que as empresas privadas e as organizações públicas sentem a pressão da quebra da facturação e resultados, torna-se premente a questão do corte nos custos fixos. O debate tem sido redundante nos últimos anos, andando sempre em torno da mesma questão: é preferível cortar colaboradores ou benefícios?

A questão é particularmente complexa, porque estamos a falar dos chamados direitos adquiridos e que têm impacto na vida de todos. Os reformados e pensionistas são de opinião de que não lhes pode ser cortado seja o que for, apesar de saberem muito bem o que descontaram durante os seus anos de serviço, o qual, quando comparado com o que vão receber até à sua morte, quase que podíamos dizer que é uma gota de água no meio do oceano. Os trabalhadores no activo, pelo seu lado, são de opinião de que são intocáveis o ordenado, subsídios e outras regalias, tanto mais que assinaram um vínculo com tais prorrogativas, não querendo saber se existem ou não verbas para tal.

A verdade, tal como a escrevi aqui e em outros locais, é que todos, sem excepção, acham que deve haver contenção e poupança. Todavia, tal deve calhar sempre no quintal dos vizinhos, pois o nosso é de uma importância tão enorme que, se minguar – já não falo da inexistência –, não é o fim do país mas sim do universo.

Dizem-me que para a resolução destes diferendos só um governo com pulso forte. Acontece, porém, que as medidas ou são inconstitucionais ou então originam um tal sururu que ninguém aguenta. Todos os dias vemos, principalmente na TV, "enormes" manifestações, bastando para isso meia dúzia de pessoas, a insurgirem-se contra esta ou aquela medida. Abro um parênteses para dizer que, neste âmbito, a comunicação social tem grandes culpas, uma vez que sabe muito bem que uma andorinha não faz a Primavera e que a maior parte das manifestações são totalmente instrumentalizadas e escondem uma agenda política de “terra queimada”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:51

Abril 10 2013

Andamos todos ansiosos e não é para menos. O chumbo de algumas medidas insertas no OGE de 2013 e o consequente buraco financeiro estão a deixar muita gente nervosa, pois teme-se que as medidas que se seguirão para colmatar aquele serão, senão para todos, pelo menos para alguns, muito mais gravosas que a perca do subsídio de férias.

Os portugueses necessitam de saber urgentemente e com a maior certeza possível quais são as regras finais do jogo para decidir a sua estratégia. A meu ver, e não querendo que as medidas a implementar, substitutas das que foram chumbadas, sejam tomadas em cima do joelho, o governo não pode comungar de hesitação, uma vez que a tomada de decisões e o atraso na implementação das medidas têm consequências mais delicadas do que a sua aplicação.

O efeito mais imediato na sociedade é a espera, a prudência e, sobretudo, o imobilismo, com todas as sequelas daí advenientes. Por um lado, os portugueses temem perder a segurança do seu emprego – aqueles que o têm – por um desafio com um futuro incerto. Por outro, as organizações ficam pendentes das medidas. Desaceleram a sua actividade, tornando-se cada vez mais exigentes com os seus colaboradores e demorando muito a tomar decisões.

Assim, mais do que a flexibilização do mercado de trabalho, a qual, acredito, também terá o seu lado positivo, o que nos deve preocupar, neste momento, é a incerteza quanto ao futuro. Por isso, devemos deixar de ter medo de aplicar novas regras ao jogo, pois a falta de resoluções é o que impede verdadeiramente o país de romper com os erros do passado. Precisamos de criar, de um modo premente, o enquadramento que nos permita crescer e ser mais competitivos num mercado global cada vez mais agressivo. Todavia, não pode ser a qualquer preço, cortando a régua e a esquadro, baseado numa simples folha de Excel elaborada num confortável gabinete do Terreiro do Paço.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:52
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Abril 09 2013

Quem ouviu o outro dia a entrevista de Isaltino Morais à RTP1 ficou, perdoem-me a banalidade da expressão, de boca aberta. Então, não é que o homem, depois de ser condenado por tudo o que é tribunal, afirmou, sem qualquer pudor ou rubor facial, que está inocente e que tudo não passa de um enorme erro da justiça. Mais: foi a fortíssima pressão exercida pela maioria da comunicação social que levou os inúmeros juízes a condená-lo. É caso para dizer: coitadinho!

Aliás, aqui para nós que ninguém nos ouve, senão a totalidade, pelo menos a maioria dos condenados em Portugal é inocente, isenta de qualquer culpa, homens e mulheres sem mácula, honestíssimos e extremosos pais, maridos, esposas e filhos(as).

Voltando a Isaltino, o político que chegou a ser o autarca modelo português, o qual já interpôs para cima de setenta recursos e, segundo cálculos feitos por baixo, já gastou bem perto de um milhão de euros, entre honorários a advogados e custas judiciais, temos de aceitar a sua legitimidade à contestação, tal como nós temos direito a vê-lo preso, situação que só peca por tardia. Para além, daquele manter um “diálogo” com a justiça em circuito quase fechado, mercê do enorme poder económico que possui, é indispensável que o poder judicial não se deixe enredar ou, pior ainda, aprisionar, não entrando nos complexos mecanismos psicológicos de vitimização de última hora, mas administrando a justiça em termos de aceitação colectiva, ou seja, em nome do povo.

Para além dos efeitos esperados que a prisão de tal indivíduo representa, as consequências mais importantes, estou certo, irão sentir-se no longo prazo, i.e., quando os resultados se tornaram visíveis na mudança de paradigmas colectivos: a justiça afinal funciona e é igual para todos. Pode, à primeira vista, parecer pouco, mas é um enorme salto em termos de confiança no Estado.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:14

Abril 08 2013

Todos sabemos que antes de estabelecer um plano de acção devemos questionar o seguinte: O quê? Como? E quando?

No que concerne à nossa situação actual todos ou quase todos bem sabemos o “que” a provocou. Igualmente, a maioria, tem consciência sobre o “quando” a devemos salvar: agora, porque não pode ser ontem. Todavia, o problema maior assenta no “como” a resolver.

Sabe-se que se vai realizando alguma coisa ao nível da função pública. Não são medidas agradáveis e são, seguramente, pouco justas, mas não se pode dar o que não se tem. Porém, no sector privado, já as coisas mudam de figura, uma vez tarda a haver qualquer clarificação.

Mas voltemos à função pública. Fala-se em rescisões por mútuo acordo, bem como deslocação de trabalhadores para o quadro de disponíveis, ambos os casos ainda em estudo e, por isso, no segredo dos deuses. Todavia, num caso ou no outro não auguro nada de bom. Mas qualquer que seja o modelo adoptado, não acredito na linearidade da futura legislação, a qual, à semelhança de tantas outras, há-de ser idiossincrática, isto é, ao estilo do melhor filme negro.

Temo que os piores funcionários continuem protegidos. E se saírem receberão chorudas indeminizações, ao mesmo tempo que os melhores colaboradores vêm os seus salários reduzidos e mantendo piores condições de trabalho.

Não é um período fácil para os portugueses em geral e muito menos para os funcionários públicos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:30
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Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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