O meu ponto de vista

Dezembro 31 2012

    

 

Levantei-me ainda não eram oito horas. Os imensos afazeres não me deixaram dormir até tarde, tanto mais que sou daqueles que pensa que quem muito dorme pouco aprende.

Depois de um dia de intenso trabalho – leia-se agrícola, como é lógico, com a agravante de ser debaixo de chuva -, sento-me em frente ao computador para alinhavar meia dúzia de palavras, fundamentalmente com vista a formular alguns votos para o próximo ano. O cansaço é imenso e só o calor da lareira, bem como a esperança de uma noite de fim-de-ano bem passada me dá alento para clicar nas teclas. Existem determinados hábitos que têm imensa força, os quais não se podem cortar por muitos e legítimos argumentos que se possam invocar.

Bem sei que o anteriormente descrito interessa pouco ou nada à maioria dos que me leem. Todavia, por defeito meu, sou incapaz de cruamente ir directamente ao que realmente aqui me trouxe. Mas vamos lá . . .

Assim, para o próximo ano, desejo que se recupere a confiança perdida, que se trave a desvalorização real dos rendimentos, que se elimine o vírus que transmite a especulação mais ou menos desenfreada, que se obstrua a enorme depressão a que estamos votados de modo a que o desemprego diminua, que expire a “doença” que nos ataca na forma de quase todos saberem e/ou terem opinião avalizada sobre tudo, por muito que não leiam ou estudem minimamente o que quer que seja e, the last but not the least, que a nossa vida, seja ela familiar, afectiva ou profissional, não esteja permanentemente em saldo, como se fossem sapatos fora de época.

Para todos que seja, verdadeiramente, um

 

BOM ANO

publicado por Hernani de J. Pereira às 17:05
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Dezembro 30 2012

Nesta época, sobretudo nesta, em que a paz e o amor andam de boca em boca, onde toda a gente pensa ter um gesto de afecto, gosto de receber mensagens. Algumas sentidas, outras nem tanto e até mesmo aquelas que nada acrescentam pois contêm não-respostas. É a vida … e o espírito natalício tudo perdoa e torna irrelevante tal procedimento.

Agora que o Menino Jesus – prefiro, por razões de Fé, esta designação à do Pai Natal - já (re)nasceu há meia dúzia de dias, é altura de dizer que Natal, Natal é o de Londres ou de Berlim, isto para não citar outras paragens. Por estas bandas, por muito frio ou chuva que se faça sentir, manda a verdade dizer que as comemorações – financeiras, como é óbvio, apesar do excessivo espírito materialista do tema – evidenciam prendas e aquisições substanciais, enquanto por aqui, quiseramos nós termos algo para colocar no prato, já que os enfeites pendurados na árvore foram, quanto muito, os dos anos anteriores.

Quanto ao Sul, nomeadamente Portugal, onde se verifica, como já aludi, uma tendência inversa, isto é, menos investimentos, com o consequente aumento da recessão, o busílis da questão está também na imagem de desconfiança que se tem colado à maior parte dos nossos dirigentes. No entanto, não se pense que estas dúvidas apenas se circunscrevem aos nossos líderes, pois diariamente encontramo-nos rodeados de alguém que proclama, num determinado momento, uma coisa e no seguinte – não é no dia, semana, mês ou ano depois – instante procede em sentido contrário, do género “bem prega Frei Tomás …”

Este desajustamento entre o Natal do Norte e o do Sul, no seio de uma Europa muito dividida e sem lideranças inequívocas e respeitadas – observe-se a tentativa de regresso aos palcos políticos do inqualificável Berlusconi -, prova que a crise não se sente de igual forma em todo o lado e desconfio até que, para alguns, é mesmo algo de positivo.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:06
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Dezembro 24 2012

Muitos portugueses confirmaram – alguns sem surpresa – que, para além do desemprego, do desaparecimento de milhares de empresas, da emigração massiva de milhares de quadros médios e superiores, a generosa mãe Europa se transformou gradualmente na madrasta má das nossas histórias de infância e que, ela própria, ao usar a reengenharia para produzir mais com menos pessoas e a globalização para transferir para outras paragens os seus/nossos postos de trabalho se colocou e, sobretudo, nos meteu em maus lençóis.

A omnipresença da troika em todos os sectores da vida pública, a luta das forças políticas em torno da austeridade ou da falta dela, a resistência corporativa das classes, principalmente das privilegiadas, a quem a crise afectou, geraram um sentimento colectivo de angústia que dificilmente se inverterá nos anos mais próximos, para mais tendo em linha de conta que as previsões orçamentais dizem que não podemos ter a ambição de desenvolver o país de modo a garantir o bem-estar que, essencialmente, nesta quadra se deseja a todos.

É, pegando nesta última ideia, sem descurar que as anteriores igualmente têm um fundo de enorme preocupação social, que reafirmo aquilo que Jesus Cristo, na data em que, tão banalmente – perdoem-me os de coração puro - trocamos desejos, veio, mais tarde e de viva voz, proclamar “paz aos homens de boa vontade”, sabendo, de antemão, que o reino de Deus apenas está guardado para os “humildes de coração”.

Neste panorama sombrio, “felizes as pessoas que trabalham pela paz, pois Deus as tratará como seus filhos”, tal como tratou o seu Eleito, cujo nascimento, mais uma vez, com renovada esperança e enorme alegria comemoramos.

Tendo a certeza de que não queria iniciar este texto do modo como se apresenta – eu, pecador, humildemente, me confesso -, bem pelo contrário, i.e., bem necessitava de o começar com um teor curto e incisivo, cheio de mensagens de paz e de amor, conforme recomenda a época – a falta de talento a isso obrigou -, apenas me resta desejar a todos, sem excepção, os que por aqui passam ou não, um

 

SANTO e FELIZ NATAL

publicado por Hernani de J. Pereira às 15:11

Dezembro 20 2012

Em artigo anterior aludia o quanto é fácil diagnosticar sobre a crise que atravessamos. Difícil, muito difícil mesmo, é saber qual a cura certa. Na verdade, diagnósticos, parafraseando um humorista muito conhecido da nossa praça, existem muitos, resmas e paletes deles. Ora, se não conseguimos concordar sobre o diagnóstico da doença, dificilmente, para não dizer impossível, encontraremos o medicamento necessário para curar a dita crise.

Assim, precisamos de criar acordos mínimos que permitam estabelecer uma estratégia clara e inamovível que só depois de analisada, debatida seriamente e acordada seja comunicada à população, evitando, deste modo, avançar e recuar nas decisões e passar uma imagem de falta de planificação ou de convicção das medidas propostas.

Nas palavras de Winston Churchill, “é inútil dizer que estamos a fazer o possível. Precisamos de fazer o que é necessário”. E, sem margem para dúvidas, Portugal necessita de um rumo claro, que nos encaminhe para a tão desejada retoma económica. Não basta apanhar ideias soltas. É indispensável a cooperação permanente. Com princípio, meio e fim.

Já agora, a comunicação social referiu que andamos a gastar mais em alimentação e menos em produtos de higiene, bem como produzimos menos lixo. Resumindo, gordinhos, ou melhor, bem nutridos, mas mal cheirosos. O que se poderá querer mais?

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:13

Dezembro 18 2012

O outro dia, da boca de um empresário, ouvi uma história curiosa. Contava este que um engenheiro da sua empresa lhe perguntou porque é que um dos soldadores, sem licenciatura, recebia mais que ele. A resposta foi lapidar: é que se o soldador se ausentasse da empresa esta, pelo menos em determinada linha de fabrico, pararia, uma vez este dominar uma técnica muito especializada ao alcance de pouquíssimas pessoas e cuja propriedade levava anos de prática. Ao contrário, se fosse o engenheiro a sair da empresa, as suas tarefas poderiam ser, com relativa facilidade, executadas por outros colaboradores.

Esta temática, tão comum hoje-em-dia, ainda causa engulhos a alguns, sobretudo àqueles que acham que um mero canudo é sinónimo de reais mais-valias e, por isso, renumerados de acordo com as suas habilitações.

A realidade, porém, demonstra o contrário. De facto, os colaboradores sem experiência ou com simples conhecimentos generalistas, i.e., sem o know how especializado, terão forçosamente de aceitar salários inferiores, restando-lhes lutarem e subirem a pulso, tanto a nível profissional como em termos de maturação.

Por último, não se pense que isto se passa apenas nas empresas particulares. Muitas organizações públicas deveriam ter em atenção esta questão, de modo a que renumerassem melhor quem mais é produtivo e/ou imprescindível. Se deixassem de ter em linha de conta a mera questão da antiguidade, apesar de conhecer muito bem os riscos que tal prática acarretaria, estou certo que a produtividade e o desenvolvimento das instituições e, por consequente, do país seria outro.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:38

Dezembro 13 2012

A sério! Onde realmente somos mesmo bons é nas análises. São raríssimas as pessoas que não têm uma opinião seja sobre o que for. Por isso, é tão complicado não cair na tentação da (bi)polaridade entre o “extraordinário” e o “péssimo”. Aliás, acerca desta tema creio que já foi dito tudo e mais alguma coisa: basta ver televisão ao serão e rapidamente se percebe, até à exaustão, que o país está cheio de analistas, experts, políticos mais ou menos conhecidos, “armados” em comentadores independentes, que apresentam soluções para tudo, fazendo lembrar os antigos vendedores de “banha de cobra”, que andavam de feira em feira, apregoando um produto que curava todos os males.

Em tempos, no “The New York Times”, Einstein escreveu que “não se pode pretender que as coisas mudem se fizermos sempre o mesmo”. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite. É na crise que surgem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Aliás, sobre estas últimas, para comprovar o que disse anteriormente, basta recordarmo-nos de que foi na guerra onde se estudaram e aplicaram as melhores.

Quem supera a crise, supera-se a si mesmo sem ficar, de modo algum, ultrapassado. Como se costuma dizer, não adianta chorar sobre o leite derramado, exigir o que já não existe, não obstante, muitas vezes, ter esse direito.

Este é o momento de discernir, de fazer as coisas de modo diferente. A história ensina-nos que após uma grande crise surge uma nova fase. As sociedades também têm os seus ciclos. E como li o outro dia “o tempo só não serve para quem não pode esperar”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:44

Dezembro 12 2012

Crê-se que terá nascido algures no século VI a.C., na antiga Grécia, tendo conduzido as mentes daqueles com que partilhava a devoção à filosofia. Um dos pensamentos que Heraclito terá deixado em herança à posteridade parece guiar, mesmo sem que alguma vez o pudesse supor, aquela que tem sido a opção de alguns dos nossos mais destacados políticos, obrigados a procurar contornar os sucessivos obstáculos que a actual conjuntura económica, financeira e social nacional, em claro sinal negativo, tem colocado indiscriminadamente à maioria dos portugueses.

Dizia aquele filósofo, considerado o pai da dialéctica, que “o caminho que desce e o caminho que sobe são os mesmos”, o que não está longe da lógica da acção de uma fatia substancial dos nossos protagonistas. Se para uns a palavra de ordem é cortar despesas, para outros, os tementes da recessão, querem crescer precisamente à custa dos mecanismos de poupança que aqueles propõem.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:54

Dezembro 11 2012

Ah, o vinho! Esse néctar dos deuses, o qual bebido, diria melhor, saboreado com moderação é um desafio contante ao bom palato. Falar em vinho é falar em vinhedos e em adega. Esta, de certa forma, pendurada naqueles, reparte-se pela preparação, estágio e prova, devendo ser, acima de tudo, um lugar sereno, guardião das melhores relíquias e incrustada no sofrimento vegetal e, sobretudo, no humano.

Bem sei que o tema já aqui foi abordado. No entanto, pela sua importância, nunca é demais voltar ao mesmo, tanto mais que, após as primeiras geadas, é altura de verificar a sua natureza e, se necessário proceder, às devidas correcções.

Como gostaria de um dia poder pegar no volume adegueiro e encastrá-lo sobre uma colina que encimasse as vinhas a perder de vista. Bem sei que é um sonho, mas quem deixa de os ter é porque já morreu! Adega debruçada sobre a propriedade dando a quem mourejasse – eu incluído, como é óbvio, pois sempre tive orgulho nos meus calos – a sensação de que aquela levitava. Contudo, adega que se preze não se resume à superfície. Tanto ou mais importante é a parte subterrânea, com vista a tirar partido da respetiva temperatura, beneficiando, deste modo, a produção do vinho.

Em volta, estejam certos, não me esqueceria da parte ajardinada, reforçando assim a estratégia visual e ajudando a dissimular a dimensão e a imponência espacial do dito volume, aumentando, estou certo disso, a ânsia de desbravar o seu interior.

Um outro pormenor que não faltaria – os meus rascunhos assim o atestam – seria a presença da luz, principalmente no claustro de entrada, tudo a coberto de enormes vidraças onde todo o vale vinhateiro em seu redor pudesse ser, especialmente na Primavera e no Verão, devidamente apreciado. A luminosidade haveria de chegar também de cima, graças às aberturas rasgadas na cobertura, bem como ao nível da própria adega através de rasgos e óculos que assegurassem a permanente relação visual com o exterior.

Falar de vinho e argumentar apenas com a paisagem e a arquitectura em que se pudesse inserir a adega, por muito que esta seja importante, é, digamos no mínimo, extraordinariamente redutor.

Falamos então do vinho, pois é essencial esgrimir sobre algo que quase se pode considerar como sagrado. Este encerra em si sempre uma série de metáforas e simbologias, porque no fundo – não do da garrafa – quando o bebemos vamos sempre à descoberta de algo que não conhecemos, relembrando o ditado “enquanto o vinho desce, as palavras sobem”. Por outro lado, faz todo o sentido misturar a arte com os vinhos, pois já lá diziam os romanos que "fazer vinho é uma arte". Daí o nascimento de um novo cenário a que seu deu o nome de enoturismo. Assim, a par com as provas de vinho coexistem espaços para eventos empresariais e ainda para fins culturais.

Em suma, o mundo do vinho não tem fim, comparando-se ao amor. E ainda bem!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:26
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Dezembro 10 2012

Definitivamente, temos de trabalhar em conjunto. Ou partimos de abordagens imperfeitas, é certo, para tentar fazer algo de melhor, ou apoiamo-nos num imobilismo que tem tanto de crítico como de estéril.

Afirmar, como António José Seguro faz, que “não contem connosco para cortar seja o que for”, quando se sabe que o dinheiro não chega para tudo, não é sério e, sobretudo, demonstra uma enorme desfaçatez e uma demagogia a raiar o absurdo.

A conjugação das iniciativas governamentais com as propostas do maior partido da oposição, e por isso detentor de força integrante do arco governativo, não só é necessária como imprescindível, uma vez que, somente deste modo, se poderá impulsionar o funcionamento de um motor cuja engrenagem, para além de não andar para a frente como era sua obrigação, tem estado em marcha atrás. Recusar liminarmente percorrer este caminho para além de revelar um despautério a toda a prova, denota pouco ou nenhum sentido ético. Afinal o dever patriótico, com que constantemente enchem a boca, não passa de mero populismo, senão mesmo falácia completa.

Todavia, ao primeiro-ministro, bem como aos restantes elementos do governo, compete também, a todo o passo, tudo fazer - o que nem sempre tem acontecido - para que se estabeleça o mínimo de consenso com o PS e outras forças representativas da sociedade, como é exemplo a UGT, as quais preconizam um país moderno, europeu e livre das peias financeiras que anos e anos de desvario nos conduziu.

Nunca tivemos à frente dos dois principais partidos pessoas tão novas como agora. É, porém, correcto dizer igualmente que sem experiência de vida. Tem benefícios? Sim. E inconvenientes? Certamente que respondemos positivamente. Aliás, como tudo na vida, existem uns e outros. Tenho receios é que os segundos suplantem os primeiros. Ora, sendo praticamente uns jovens é importante que aprendam, pois estão numa boa idade para isso, a trabalhar num paradigma completamente diferente do que tem sido até aqui, adaptando-se às circunstâncias difíceis do momento e imprimindo um dinamismo tal que nos faça ver que o futuro não será tão negro como nos parece.

É muito importante ser competente. Mas hoje-em-dia isso não basta, pois a sociedade não tem sido capaz de resolver os assuntos mais prementes, por muito inteligentes que sejam os seus dirigentes. Há que tomar consciência que a validação das competências e das lideranças passa fundamentalmente pelos consensos. E estes faltam como pão para a boca.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:12
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Dezembro 06 2012

Infelizmente, acrescento eu logo a abrir este texto. Já o escrevi e não me canso de o repetir: a avaliação de desempenho docente (ADD) não tem qualquer valor formativo e, por isso, como é do conhecimento geral, foi criada para classificar o trabalho dos professores, dando-lhes, de modo mais curial e justo (!!!), a possibilidade de progredirem na carreira. Ora, estando esta congelada, tal processo não se justifica, pelo que deve ser suspenso até o país possuir possibilidades de proporcionar aos funcionários públicos a progressão ou estagnação, conforme o seu desempenho.

No caso particular dos professores, a celebérrima ADD continua a infernizar a vida destes, retirando-lhes força e ânimo para aquilo que mais é importante: ensinar. Agora, a aludida avaliação, mercê do enguiço de que enferma – já lá diz o ditado: o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita -, foi adiada, pelo menos no que concerne às aulas assistidas, para o próximo ano.

E para agravar a situação, a nota informativa do MEC, de 3.12.2012, que adia para 2013/2014 tal processo é tão confusa que deixa qualquer um com a cabeça à roda. Não seria possível dizer o mesmo de uma forma mais simples e directa? Porque é que se há-de complicar o que, por princípio, é simples. Onde já se viu um texto normativo remeter para articulados posteriores quando se procede à sua leitura? Sempre vi e aprendi que quanto muito se deve remeter para articulados anteriores, isto é, já lidos, pois caso contrário andamos do início para o fim do texto, mas também o contrário.

Já agora, uma vez que tal é absolutamente imperioso, é necessário que as direcções das escolas elaborem e divulguem urgentemente, ou seja antes de 31 de Dezembro – dia limite para o pedido de aulas assistidas -, a data que cada um dos seus docentes “muda” de escalão. Sendo raríssimos os professores que sabem quando “transitam” de escalão, a não divulgação atempada de tal informação obrigará a que a esmagadora maioria daqueles se dirijam aos serviços administrativos para indagarem a sua situação, com todas as consequências nefastas para todos.

P.S. – Soube-se, hoje, pela comunicação social, que o MEC enviou para Diário da República um despacho terminando com os planos de recuperação e de acompanhamento. Afinal não é bem assim, pois o nº 3 do artº 20º diz aos alunos que revelem em qualquer momento do seu percurso dificuldades de aprendizagem em qualquer disciplina ou área disciplinar é aplicado um plano de acompanhamento pedagógico, elaborado pelo professor titular de turma, no 1.º ciclo, ou pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, contendo estratégias de recuperação que contribuam para colmatar as insuficiências detetadas. Será caso para dizer que a montanha pariu um rato?

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:58

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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