Nos tempos que correm, todos os cuidados são poucos. Assim, para quem não quiser colocar em risco a sua carreira ou uma eventual oportunidade de progressão, tome nota do que deve ou não deve fazer:
Em primeiro lugar, não deve falar do chefe ou da instituição. E se o fizer faça-o, de preferência, em termos neutros ou, em última análise, de forma benévola. E, acima de tudo, abstenha-se de fazer parte de grupos onde as qualidades do seu chefe e o desempenho da organização são perscrutados.
A seguir deve ter em linha de conta de que se não é modelo deve manter-se vestida. A pouca roupa apenas favorece aquelas. O vestir sobriamente e com gosto, o qual não é sinónimo de se gastarem fortunas em guarda-roupa, é uma qualidade que não é de somenos importância.
Depois há que ter cuidado com os comentários a propósito ou despropósito. Jamais esquecer o ditado de que “pela boca morreu o peixe”. Aqui é importante o uso ou não de expressões vulgares ou de palavrões.
Tenha atenção aos emails que envia, aos programas de TV e filmes que diz ver ou, ainda, aos livros que lê, pois os mesmos dizem muito de si. Pode ser que, para o meu caro leitor, tudo não passe de meras banalidades, mas existe sempre alguém que escuta e faz uma “leitura”. Neste campo, por vezes, a omissão ou mesmo a mentira são cruciais.
Quando escrever a alguém, tenha muita atenção aos erros ortográficos, pois estes, no “retrato”, são proibidos. Não esquecer que uma carta ou email podem, hoje-em-dia, ser guardados eternamente e/ou difundidos vezes sem conta.
Também é bom recordar que deve evitar dizer por onde anda e o que faz concretamente. As situações porque passou até podem ser muito caricatas e hilariantes, mas o grupo é que pode não ser tão informal quanto julga. E, atenção, se escrever de forma ficcionada, para que não haja quaisquer equívocos, lembre-se de assinalar como tal.
Por último, esclareço que não concordo totalmente – alguns, até discordo a 100% - com os argumentos aduzidos anteriormente. Estes, porém, servem apenas de alerta e não mais que isso.