Bem sei que é um lugar-comum, mas manda a verdade dizer que as pessoas não são todas iguais. Isto porque existe um número importante de variáveis que formatam aquelas. Por um lado, a qualidade da sua formação académica, por outro, o seu desenvolvimento intrínseco. Podem, de um momento para o outro vestir de modo mais ou menos distinto – conforme é sabido, depende do gosto -, que, no fundo, continuam a ser o que sempre foram.
A qualidade manifesta-se pela combinação das competências, das atitudes, dos valores, das capacidades e muito da própria personalidade e carácter. E como sabemos, as aptidões e capacidades são facilmente avaliáveis; por sua vez, as competências fundamentais como a flexibilidade são com relativa facilidade identificáveis. Já a personalidade é reconhecida pelas características fundamentais, e, nos tempos que vivemos, são contempladas nas seis máximas: equilíbrio emocional, agradabilidade, sociabilidade, adaptação à mudança, entre outras, bem como a humildade – humildar-se e humilhar-se são conceitos totalmente diferentes -, automotivação e sentido de direcção.
Quanto ao carácter, mais difícil de avaliar, como é óbvio, acredito, porém, naquelas pessoas que se portam de igual modo quer se sintam na abundância e/ou no poder, quer estejam na oposição e/ou na pobreza.