Tenho para comigo duas fortes convicções. A primeira é que não são os locais que fazem as pessoas, mas estas que fazem aqueles, e a segunda é que a escuta activa é o princípio da assertividade e da resiliência. Sempre ouvi dizer que “quem fala muito pouco acerta”.
Por outro lado, parecendo que esta crise envolve num mar de dificuldades, cada vez mais, os portugueses, ainda existem aqueles que lhe escapam e até “engordam” à custa dela. Que o diga, por exemplo, Mário Soares, o qual continua a usufruir de mordomias extraordinárias pelos (maus) anos de política que exerceu. Quanto custa ao erário público, isto é, a todos nós, as pensões, os carros, os motoristas, as secretárias, a água, a luz, o telefone e a renda de casa, entre outras prebendas, que persiste em gozar só pelo facto de ter exercido o cargo de Presidente da República? Cargo que lhe permitiu sobretudo conhecer o mundo todo. Recordam-se da anedota que se costuma contar naqueles anos? Ei-la: “Sabem qual a diferença entre Deus e Mário Soares? Deus está em todo lado, enquanto Mário Soares já lá esteve!”. E a Fundação Mário Soares para que serve e quanto custa? Qualquer coisa como 1,3 milhões de euros/ano. E qual a utilidade da Fundação Pro Dignitate, cuja presidente é a sua estimável esposa?
Já agora lembram-se da crise de 1983 e da consequente intervenção do FMI, por ele solicitada? Nesse ano, o então bispo de Setúbal, D. Manuel Martins, denunciou que no país, mas principalmente na cintura industrial deste distrito, havia fome e miséria extrema. Sabem como foi apelidado pelo Senhor PS? De bispo vermelho!
Esquecendo tudo e pensando que o povo não tem memória, vem agora, Mário Soares, acusar Passos Coelho e o governo PSD/CDS de serem coveiros de Portugal e não terem legitimidade para dirigirem o país. É preciso desfaçatez!
Todavia, bem pior é o homem, apesar do seu completo estado catatónico, autenticamente choné, ter ainda, hoje em dia, tempo de antena.