O meu ponto de vista

Outubro 30 2012

É costume associar o termo bullying a algo que existe entre crianças em idade escolar. Contudo, estudos recentes desmentem este mito e dizem-nos que existe outro tipo de bullying, ainda mais prejudicial e igualmente cruel e que, infelizmente, ganha, cada vez mais, expressão entre nós. O designado bullying adulto, ou também conhecido por bullying profissional, do qual são alvo muitos profissionais nas instituições, sejam elas públicas ou privadas, onde exercem o seu múnus.

Se já foi posto de lado com justificações surreais, descriminado, emprateleirado ou alvo de outros motivos eticamente reprováveis, então, meu caro leitor, é ou foi um caso de bullying.

Fruto da crescente competitividade do universo laboral, o ataque moral entre colegas (horizontal) ou entre superiores e subordinados (vertical) tem vindo a ganhar cada vez mais expressão. Os custos, dizem as estatísticas, são astronómicos, uma vez que é notório o seu impacto, por exemplo, ao nível da desmotivação e quebra de produtividade.

O fenómeno é definido como uma intimidação regular e persistente que lesa a autoconfiança da vítima, expondo-a a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante o exercício do seu trabalho.

Os sinais de bullying são muito claros. A acção é frequentemente dirigida a alguém que, por alguma razão, intimida profissionalmente o agressor e pode traduzir-se em várias formas: pedir projectos ou relatórios em prazos impossíveis de cumprir, solicitar tarefas triviais a profissionais com provas dadas em cargos de responsabilidade, excluir elementos de determinados grupos de trabalho sem justificação aparente ou não partilhar informações vitais, entre tantos outros exemplos.

Constatar que alguém está a ser vítima de bullying não é necessário assistir à humilhação pública que o chefe faça. Perceber que lhe estão a pedir trabalhos que obrigam a aumentar a jornada de trabalho em largas horas, que espalham injúrias e difamações a seu respeito, que não reconhecem o esforço e desprezam os resultados alcançados são igualmente sinais claros de bullying profissional.

E ironia das ironias, tal como acontece muitas vezes com os adolescentes, o profissional nem sempre se apercebe que está a ser vítima de bullying. E, amiúde, quando tem a noção de tal é quando a prática já saiu fora do seu controlo. É que, regra geral, este tipo de comportamento é camuflado através de assuntos banais que, como é óbvio, afectam a estima do profissional, mas que aos olhos da maioria das pessoas que o rodeiam não passam de actos isolados, para não dizer “manias de perseguição”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:02

Outubro 29 2012

Infelizmente, hoje em dia, a probabilidade de um casamento terminar em divórcio é muito maior do que o mesmo durar para toda a vida.

Por isso não admira que alguns países, numa tentativa de facilitar(!!!) a vida às pessoas e, sobretudo, evitar o congestionamento desagradável dos tribunais relativamente a processos de divórcio, pensem em alterar a respectivo código civil com vista à introdução da figura do casamento a termo certo. Um contrato renovável, mas não automaticamente, após um período de casamento temporário, que pode contemplar, desde o momento da sua assinatura, todas ou quase todas as condições de que se possam lembrar, a começar pela guarda dos filhos que eventualmente vierem a ter e respectiva pensão de alimentos, divisão dos móveis e imóveis, entre tantos e tantos outros itens.

Os proponentes que anunciaram esta intenção de alterarem a lei, com base em estudos e inquéritos, acreditam que os casamentos assim contratualizados possam durar mais, serem mais harmoniosos e gerarem muito menos divórcios ou, pelo menos, facilitarem as rescisões por mútuo acordo sem sobressaltos ou grandes inquietações.

Não estando de acordo com a presente ideia, por motivos de ordem religiosa, não deixo de atribuir à mesma alguma pertinência. É que, para sermos felizes, não é obrigatório sermos bem-amados, desde que não se chegue ao extremo de sermos mal-amados. Neste último caso, tal como ninguém quer dinheiro malparado, é preferível estar só.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:51

Outubro 25 2012

Fazia parte do sistema de abastecimento de água a pomares e hortas, no prolongamento de quintas que em tempos existiram por aquelas bandas. Por ali também existiu uma pequena estrutura de moagem, assegurada por moinho de água. Hoje, é um dos locais com maior potencial e mais pitoresco, revelando enorme potencial e crescente procura, graças à multiplicidade de acessos e equipamentos de importância maior.

Por entre a multiplicidade de canais, eis que surge a preocupação de base presente desde o início da edificação. A casa apalaçada, inserida e realçando a presença nobre da água, acentuou a linguagem naturalista, de modo a garantir a tranquilidade zen que tanto se deseja quando se está em casa. O privilégio do uso de materiais nobres como a pedra natural bujardada e a ardósia negra realça a incorporação de sentimentos e vivências de um equilíbrio salutar.

Neste início de Outono, em que as noites frias convidam a outros ambientes, reacendeu-se, mais uma vez, a lareira, prática que anualmente, por esta época se repete. Pessoas cosmopolitas como eles, sem compromissos, longe do bulício citadino, eis que, depois de um belo jantar, enquanto apreciavam um bom cognac Hennessy e ouviam o crepitar da madeira a arder, acompanhado pela música de Cristopher Cross, em The Best That You Can Do, a racionalização deixou de fazer sentido, e até à cedência das emoções foi um instante. Os corpos uniram-se, a roupa tornou-se um empecilho e os dois, na sua amplitude, fizeram usufruto do espaço e de um tempo infindável.

A ânsia era tanta e a resposta ao desejo há muito reprimido foi tal que da noite fizeram dia, imergindo um no outro, como se procurassem algo impulsionado por um sentimento autêntico, impelindo o êxtase para patamares jamais alcançados. As “voltas da vida” fizeram o milagre da multiplicação de tendências e já era noite alta quando a cedência deu lugar ao sono.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:04

Outubro 24 2012

Vinte, trinta ou mesmo cinquenta euros em falta na conta, pode ser, para alguns, considerado pouco dinheiro. Todavia, para muitos é considerado um degrau a menos na longa escadaria do financiamento mensal.

Bem sabemos que, sobretudo, em época de adversidade como a que o país atravessa, para toda a poupança se encontra justificação. Todavia, tirar àqueles que menos têm, que mais desvalidos se encontram - doença, desemprego, pobreza endémica, entre outros sezões -, não é gestão de um país, mas ser forte com os fracos e fraco perante os fortes.

Numa altura em que não existe sequer financiamento nacional para os projectos de pequena dimensão, isto para já não falar nos de média dimensão, uma vez que os grandes – observe-se o caso da EDP – têm capacidade para se autofinanciarem no estrangeiro, o risco de haver mais gente, a sentir na pele e não só, que não pode fazer frente às necessidades mais básicas é, a cada dia que passa, maior.

Como é óbvio, o país não pode, por mais motivos que invoque, descartar-se destas pessoas, independentemente de algumas não merecerem sequer o ar que respiram, e, sobretudo, assobiar para o lado dando a entender que não tem alternativa. Há que compreender o estado actual do país como uma plataforma que se deve ajustar à realidade nacional, sem, contudo, esquecer que as pessoas não se podem reduzir a meros números.

De uma coisa podemos ter a certeza: nem todas as pessoas podem emigrar, tal como nem todas podem ser empreendedoras de circunstâncias de sucesso. Por isso, não sendo possível e muito menos desejável os casos apontados anteriormente, há que permitir a todos, segundo as suas necessidades mínimas, possuir o que é justo. E, atenção, nada disto tem de política: há mais de dois mil anos já um Homem proclamou e lutou por esta verdade.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:25
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Outubro 23 2012

Esta coisa da descentralização, como tudo na vida, tem vantagens e inconvenientes. As vantagens são que os recursos humanos mais afastados da centralidade do poder raramente, e, com toda a certeza, de modo menos correcto, têm conhecimento dos meandros e da lógica da gestão, o que, de modo algum, se pode considerar despiciendo, já que o desconhecimento, na maior parte das vezes, dá origem ao silêncio, ou, dito por outras palavras, quem não sabe não comenta e muito menos questiona. Pelo seu lado, os inconvenientes não são de somenos importância. Senão vejamos: o não acompanhamento atempado do dia-a-dia, i.e., o deixar andar em “roda livre” e, sobretudo, a promoção da especulação são, como é do conhecimento geral, extremamente prejudiciais.

Por isso, não havendo alternativa à descentralização, uma vez que está implantada no terreno, tal tem que ser acautelada. Colocar as pessoas certas no lugar certo, não nasce espontaneamente, bem pelo contrário, adquire-se. Todavia, é necessário ter força e, acima de tudo, não beneficiar o infractor- perdoem-me a expressão futebolística.

As iniciativas, ano após ano, devem ser orientadas pela análise dos problemas e pela audição do maior número de agentes possível, tendo em atenção que nada se muda, mantendo tudo na mesma. A quadratura do círculo nunca foi e jamais será alcançada. Perceber o que mobiliza as melhores boas vontades e desenvolve o espírito criativo é fundamental.

Não faltam ferramentas. O que se nota é uma quase ausência do uso das mesmas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:25
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Outubro 20 2012

Reflectir sobre a tendência a que, nos últimos anos, nos votámos é, para alguns, um exercício maniqueísta, para outros algo muito fácil, uma vez que basta resumir tudo o que já foi dito e escrito e, para os restantes, é muito difícil, se se quiser pensar out of the box e procurar soluções.

Parece que as civilizações se destroem a si mesmas, bastando para comprovar tal observarmos as suas histórias. Será isso o que nos está a acontecer? Somos testemunhas do fim de algo e, portanto, podemos e devemos ser agentes do início de outra coisa.

Reverberar sobre Portugal sem olhar para o mundo em redor pode ter uma conotação salazarista, algo do género “orgulhosamente sós”. Ainda não estamos sós – mas quase – e orgulhosamente também não – embora pareça. E apesar de todos reconhecermos o quanto é difícil fazer previsões, elas são fundamentais. Aliás, que o diga o governo, o qual, para mal dos nossos pecados, ora avança com uma, para a seguir recuar e sequentemente aparecer com outra.

Saber o que está para vir e como controlar a situação é o que podemos designar por “ovo de Colombo” dos nossos dias. Que existem medidas financeiras e fiscais que têm de ser tomadas ninguém duvida. Quais? São as perguntas que valem milhões. Todavia, somos gente de bem, i.e., que paga o que deve. Hoje, sabe-se que estão previstas novas medidas de cariz financeiro com enorme repercussão social, faltando apenas saber se são ou não suficientes para levar este país a bom porto.

Sem dúvida que o nosso desemprego é enorme e que tem imensas caras, sendo impossível de abordar, no seu todo, da mesma forma e modo, uma vez que existem imensas pessoas à procura de trabalho, enquanto continua a haver empregos que ninguém aceita. Por exemplo, somos ainda um país de agricultores, mas com milhares de hectares por cultivar e, simultaneamente, possuímos um imenso mar sem barcos.

Em conclusão, há que nos reinventarmos. Como? Novos navegadores que consigam dobrar o Cabo das Tormentas ajudavam imenso!

 

P.S. 1 – Este foi um texto escrito no meio de dores indescritíveis. Sobre as suas eventuais lacunas e imperfeições solicito a maior compreensão. Aquelas justificam algo mas não tudo.

 

P.S. 2 – A todos os que, de um modo ou de outro, têm manifestado a solidariedade para com o meu estado de saúde o agradecimento sincero e dizer que a recuperação está em curso. Mais: não será qualquer ventania que me deitará abaixo, por muito que isso seja desejo de alguns.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:49
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Outubro 17 2012

O aumento brutal de impostos – as palavras não são minhas, como sabem – estão a levar o país à loucura, incluindo muitos dos nossos governantes. Aliás, é com enorme preocupação que vemos diariamente as notícias, onde para além do extraordinário aumento de custo de vida, as desavenças e o mal-estar entre quem nos dirige, os quais deveriam ser os primeiros a denotar segurança e serenidade, bem pelo contrário, dificilmente escondem as desavenças.

Habituados a um passado de relativa prosperidade e excedentes orçamentais controlados com mão de ferro – leia-se Estado Novo -, a euforia democrática e a ilusória expectativa, gerada pela cornucópia dos fundos comunitários, os quais com raríssimas excepções serviram para transformar “patos bravos” em novos-ricos – criaram em Portugal a miragem de uma riqueza sem prazo nem esforço que, na generalidade dos casos, foi incentivada por modelos de governação carentes de visão ou projectos de futuro, do género, como gosto de afirmar, “quem vier atrás que feche a porta e (a)pague a luz”.

A actual situação de autêntico descalabro económico resulta do facto de ter, há muito anunciada, chegada a “hora da verdade”. Reconhecendo que são necessários cortes, a pergunta que se deve fazer é: ONDE? Sim, é verdade que é essencial reduzir a despesa, respondem todos, acrescentando, logo a seguir, que tal, porém, deve ser longe do seu “quintal”, uma vez que o “seu” serviço/instituição é fundamental e a sua contracção ou mesmo inexistência colocará em causa não só a viabilidade do país, como, eventualmente, do universo.

Navegamos, hoje em dia, num mar enormemente encapelado e tormentoso, no qual não existem soluções fáceis nem portos seguros, onde o que está em causa não é apenas a nossa determinação e resiliência para vencer as tempestades, mas também o bom senso para fechar os ouvidos às sereias que se alimentam do caos para alcançar o poder a qualquer custo.

A História ensina-nos que todos os povos fazem percursos sinuosos, em que aos ciclos de prosperidade sucedem-se períodos de depressão. Deparamo-nos agora com um verdadeiro desafio: a nova classe política deve ressuscitar em nós a crença colectiva na capacidade para edificar, sobre os erros cometidos, uma sociedade mais justa, mais produtiva, mais culta e também mais responsável.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:50
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Outubro 16 2012

Como anualmente, por esta altura, acontece, eis a escrever sobre o ranking das escolas, ordenadas de acordo com os resultados obtidos pelos alunos nos exames do final do ano lectivo transacto.

Reconhecendo que os mesmos podem ser objecto de várias leituras, o certo é que não são indiferentes à opinião pública e daí o seu interesse. Que o digam os mais diferentes órgãos de comunicação social que com eles ocupam largas páginas ou minutos, quer se trate de imprensa escrita ou audiovisual, respectivamente.

Não podendo e nem querendo fazer análise nacional de tais resultados, debruço especialmente o meu olhar sobre a escola pública onde dou aulas, comparando-os com as que a circundam e, sobretudo, com as que pertencem ao mesmo agrupamento.

Nesta ordem de ideias, através de pesquisa em jornais, ao alcance de qualquer um, construí o seguinte quadro:

2º CEB

Concelho

Escola

Média

Posição

Anadia

EB 2,3 de Anadia

2,95

549

"

EB 2,3 de Vilarinho do Bairro

3,4

161

Cantanhede

Centro de Estudos Educativos de Ançâ

2,94

555

"

EB 2,3 de Cantanhede

3,28

215

"

EB 2,3 da Tocha

3,09

366

"

EB 2,3 de Febres

3,18

287

Coimbra

EB2,3 da Pedrulha

2,56

1027

"

Instituto Educativo de Souselas

2,72

885

Mealhada

EB 2,3 de Mealhada

3,18

285

"

EB 2,3 de Pampilhosa

3,08

378

 

3ª CEB

Concelho

Escola

Média

Posição

Anadia

EB 2,3 e Secundária de Anadia

2,79

753

"

EB 2,3 de Vilarinho do Bairro

3,03

379

Cantanhede

Centro de Estudos Educat. de Ançã

2,77

773

"

EB 2,3 de Cantanhede

3,17

243

"

EB 2,3 da Tocha

2,98

455

"

EB 2,3 de Febres

2,79

748

Coimbra

EB2,3 da Pedrulha

2,75

800

"

Instituto Educativo de Souselas

2,94

502

Mealhada

Secundária de Mealhada

2,94

510

"

EB 2,3 de Mealhada

2,72

853

"

EB 2,3 de Pampilhosa

3,08

321

 

Agora é só analisar, sabendo, de antemão, que não existe pior cego do que aquele que não quer ver.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:21

Outubro 11 2012

Não fosse o enorme mal-estar que, por motivos de saúde, hoje estou padecendo, discorria longamente sobre a pouca vergonha que é o caso da aquisição de quatro novos carros, topo de gama, por parte do Grupo Parlamentar do PS, os quais custaram aos cofres da AR, isto é, a todos nós, a módica quantia de 210 000 euros.

Acrescento somente que a explicação/resposta dada pelo ex-lider parlamentar do PS, Francisco Assis, foi das mais bizarras que alguma vez ouvi: “não me digam que querem ver os deputados do PS a andarem de Clio?”

Já agora, sabem que o Grupo Parlamentar do PS tem mais carros ao seu serviço do que o PSD, apesar de este ter mais deputados?

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:55
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Outubro 10 2012

Podia começar esta crónica com o sugestivo título “vive e deixa viver”. Podia e devia. Contudo, por outros caminhos lá chegarei. Assim, quero-te dizer que deves viver bem, plenamente, aproveitando ao máximo tudo aquilo que cada dia oferece. Esta deverá, sem dúvida e de uma forma definitiva, a máxima que deves adoptar diariamente. Em qualquer lugar. Em casa, com a família, na comunidade ou no trabalho.

Por isso, especialmente neste momento, apesar das fragilidades, pois de barro todos somos moldados, maximamente deves aceitar o convite para uma vida mais saudável, harmoniosa e descobrir todas as potencialidades que a vida te reserva, aproveitando todo o teu enorme valor.

Uma actividade física tão intensa quanto possível, uma alimentação equilibrada, rica em cores, aromas e sabores, descontração e lazer na companhia daqueles que te são mais queridos são a chave para uma existência activa, autónoma, saudável e, mais importante que tudo, feliz.

Este texto, embora tenha destinatário certo, não quer dizer que não se aplique à generalidade das pessoas. Isto, não obstante, haver muitos que dirão “bem prega frei Tomás”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:43
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Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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