É muito natural, nesta época do ano, diminuir a intensidade de escrita, principalmente para os docentes que são também bloggers. Nessa ordem de ideias, não fazia intenção de hoje escrever o que quer que fosse.
Todavia, não resisti e eis-me a discorrer sobre algo que estava longe de pensar que iria garatujar.
Não se preocupem que não vou falar sobre o rumo de sacrifícios que estão a ser exigidos essencialmente à classe média, colocando em causa a existência de um dos principais esteios de qualquer sociedade, tudo porque ao longo dos últimos anos, sobretudo porque, durante os derradeiros consulados socialistas, não fizemos o trabalho de casa e limitámo-nos a agir como a cigarra, i.e., cantando e assobiando para o lado.
Vou falar sim, da chegada do pior que se fazia nos CNO’s, ou seja dando diplomas a pataco, ao ensino superior, como hoje se soube, ao ter-se conhecimento de que se pode tirar uma licenciatura de três anos em apenas um.
Pode ser e acredito que tudo tenha decorrido na maior da legalidade. Todavia, isso não me impede de dizer que eticamente e moralmente se tratou de um erro e que algo ocorreu mal no “reino da Dinamarca”.
E falávamos nós da licenciatura de Sócrates!!!