A questão da (pseudo)sabedoria tem muito que se lhe diga. A vaidade, apesar de achar que todos devemos ter alguma, necessita obrigatoriamente de ser q.b. O limite do bom senso, neste campo é, muitas vezes, ultrapassado, passando ao objecto da parvoíce com a maior das facilidades. Aliás, a discusão sobre legislação ou outro assunto qualquer que se desconhece, por muito que se use uma oratória rebuscada, não deixa de ser um perfeito disparate.
O factor de intervenção fora do contexto, usando uma linguagem pretensiosa, mas sem sentido, com uma terminologia, muitas vezes, quase incompreensível, não esconde um denodado conceito de superioridade, que se pode classificar, sem ter medo de errar, de balofo. Ah, como não conseguem ocultar os desejos de subir hierarquicamente, tanto a nível de gestão como de grau de ensino.
Quando menos se espera, o castelo dourado em que pensam que vivem, desmorona-se e a glória, para não falar da máscara, cai e aí o choro – no sentido literal do termo – e o ranger de dentes instala-se onde quer que seja.
Por outro lado, o sorriso permanente nos lábios – deviam ser pagos pela publicidade que fazem à marca de pasta de dentes que usam -, de modo algum, é sinónimo de genuína simpatia. Muitas vezes não passa de um disfarce, atrevendo-me, até, a dizer que, no fundo, esconde uma enorme insegurança.
A posição é de demonstrar até à saciedade, se necessário for, que aquilo que fazem é de qualidade superior e que jamais alguém lhes leva a palma. Mas, como acontece em muitos destes casos, no melhor pano cai a nódoa e, é assim, que se sucedem os lapsos, que as asneiras são quase uma constante, que as queixas surgem amiúde, e para usar uma expressão popular “acabam por dar com os burros na água”.