Dizia o arquitecto mexicano que “uma obra só atinge a perfeição quando encontra a alegria e a serenidade”. Quando estes sentimentos simultaneamente se entronizam, experimentamos a beleza, a magia, a intimidade e a tranquilidade de espírito.
A naturalidade, nesses momentos, é inigualável e de uma qualidade extraordinária. E não acontece sempre do mesmo modo. Dias existem em que começa na aurora do dia com tons mais ou menos frios, alcança um brilho especial ao meio dia e termina com cores quentes de tons amarelos e laranjas ao entardecer. A noite, por natureza, sem cor, ganha novos tons, artificiais é certo, com a capacidade de alterar as emoções e o estado de espírito.
Noutros dias, porém, a constante de beleza é o conceito comum. Aqui não existem várias funções e muito menos existem fórmulas por desvendar. Existem apenas orientações que se devem ter em conta, as quais podem ser gerais, locais ou a combinação de ambas, importando apenas a enfatização dos pontos de interesse de modo a criar cenários comuns.
No fundo, importa realçar as obras que evoluíram, transformaram-se e agregaram novos valores - íntimos e pessoais -, dando a sensação de conforto, descanso e relaxamento.