Os que estudaram sabem que depois da morte de Júlio César, no ano 44 a.C., o Império Romano encontrava-se minado pela instabilidade política e o caos era a palavra de ordem. Foi apenas com a chegada de um verdadeiro homem de Estado, Octaviano Augusto de seu nome, que a situação se inverteu, levando à refundação de Roma, entendida aqui no sentido mais lato.
Octaviano, como se sabe, formou um governo de ordem, reformou a administração e, sobretudo, saneou as finanças do Estado. É o seu governo de austeridade e fortemente hierarquizado que assegura a prosperidade do Império durante séculos.
A instabilidade política acarreta sérias consequências para a economia de um país, prejudicando, como é óbvio, o seu crescimento. Aliás, não é por acaso que o uso e o abuso daquilo que se costuma designar por política de terra queimada e do quanto pior melhor é tão querido aos políticos (radicais) da esquerda pura e da extrema-esquerda, e daí a criação de permanente agitação política e a fomentação de manifestações por tudo e por nada.
Assim, não é de estranhar a ânsia que, por vezes, se torna excessiva, por vermos instalado em S. Bento um estadista que reponha a ordem e a disciplina, qual Octaviano Augusto II. Ora, manda a verdade dizer que temos de acreditar, apesar das dúvidas já manifestadas, na existência, ainda hoje em Portugal, de políticos capazes de estar à altura do colossal desafio que temos pela frente.
A História diz-nos que nas alturas adequadas sempre assim aconteceu. O que sucedeu, na antiga Roma, demonstrou que, das cinzas provocadas pela instabilidade, foi possível construir um governo estável e, por consequência, obter uma economia forte.
Por isso, nunca é demais lembrar que Portugal necessita de pessoas responsáveis, que tenham sentido de Estado e que coloquem o bem do país à frente de interesses pessoais e aspirações políticas ou partidárias.