A revolução da nova geração de plataformas de comunicações digitais, sob a égide e supremacia da largura de banda dinâmica e “infinita” – leia-se internet – veio para ficar e liderar novas oportunidades de interacção e exponenciar o imediatismo do conhecimento.
Só por isso, poderíamos considerar a aposta ganha para todos os sectores da sociedade (global) que fazem com que esta ferramenta seja uma das principais dinâmicas da gestão do seu dia-a-dia.
Por outro lado, tão ou mais importante é o impacto directo e indirecto, de valor somente estimável, mas de importância inegável, para o desenvolvimento económico, cultural e educativo em sentido lato, i.e., para o progresso das comunidades locais, da sociedade e do país, que se quer novo, emergente e consolidado. No fundo, para o crescimento do conhecimento e do saber em tempo real e sem limitações de acesso e disponibilização.
Aproveitar esta experiência e este domínio tecnológico para o partilhar, o máximo possível, com todos, interagir com outras instituições, sejam elas similares ou não, bem como criar mais-valias é o desígnio e o desafio de qualquer gestor. Pelo menos para aqueles que se colocam concomitantemente na dianteira do pioneirismo.
Por isso, é com enorme pesar que as sinergias outrora aproveitadas não o tenham continuado a ser. Bem pelo contrário, o retrocesso é quase total. O desbaratar do que se fazia bem é patente, bastando para comprovar tal consultar algumas páginas das instituições de que directamente dependemos. Por exemplo, numa delas, a pobreza é tanta que nem a composição dos órgãos de gestão é mencionada. Já agora, o link “manuais escolares” remeta-nos para o ano 2009/2010. Sintomático!
Não obstante estes graves factos, outros bem piores se podem apontar. Por exemplo, onde se encontram afixados os avisos/recomendações; onde se vêm postadas as convocatórias e as respectivas resoluções? Não acontecem eventos de relevo que mereçam publicação? Como é evidente, o rol poderia estender-se, mas tal seria demasiado fastidioso.