O meu ponto de vista

Fevereiro 14 2012

Bem sei que, mais uma vez, me vão acusar de ter, por vezes, sonhos completamente utópicos. Tudo bem, pois assumo tal quimera, mas quem alguma vez na vida não teve sonhos que atire a primeira pedra.

Gosto de reflectir sobre a ideia, sinceramente fascinante, de acelerar no ser humano, e particularmente nos adolescentes, i.e., aqueles que de mais perto lido, o processo de aprendizagem. E estou a ver-me a participar num cenário de um filme conectado a uma máquina de aprendizagem, uma espécie de ensino sem fios, através de uma ligação tipo bluetooth, em que de um lado se encontram conhecimentos, atitudes, comportamentos, valores, convicções, teorias, práticas técnicas, experiências, conteúdos, etc., e, do outro lado, outro ser totalmente aberto à recepção do saber, qual plataforma ávida de aprender e apreender, tipo terra ressequida ansiosa por água. Oh, como queria que tudo isto decorresse de modo que o cérebro, o coração e as circunstâncias que rodeiam os que diariamente estão à minha frente estivessem desejosos de efectuar a migração de conhecimentos.

Todavia, colocando os pés assentes na terra, ou seja, descendo à realidade brutal do nosso quotidiano, constato que a aprendizagem é, em primeiro lugar, um exercício de vontade: de aprender, qual elo motivacional fundante de uma cadeia de valor complexa que exige, ainda que eventualmente mal comparado, por um lado, endogenia e, por outro, exogenia. E tudo isto com pouco de lúdico e muito menos de brincadeira.

É que sem essa atitude primária da pretensão do saber, absolutamente essencial, bem podemos colocar apoios e tutorias, tecnologia e recursos humanos, bem como prémios, que não se evolui. Para aprender é preciso querer.

Por outro lado, a quem agrada a ideia de que existe aprendizagem sem esforço? O esforço, está mais que provado, é uma condição si ne qua non e jamais uma variável do problema. A velha pecha - durante décadas fez parte da formação dos docentes - de que a brincar também se aprende fez tanto mal a este país que, apesar de abominar a inquisição, quase me atrevo a dizer que os seus impulsionadores deveriam ser queimados vivos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:26

Fevereiro 13 2012

Há ideias que fazem toda a diferença. Unificar e partilhar, reforçando o sentimento de pertença, são factores decisivos. Aliás, é comum nos anais de gestão contar-se aquela anedota que alude ao facto de determinado porteiro da extinta Pepsodent ter sido promovido a lugar de topo na administração, apenas porque teve uma ideia luminosa. A história conta-se em poucas palavras e é ilustrativa de que um pensamento, um gesto mais arrojado, uma iniciativa diferente, por vezes, valem fortunas. A empresa, mais tarde vendida por excelente preço, apesar de produzir, senão a melhor dentífrico, pelo menos um dos melhores, andava apreensiva, uma vez que as suas vendas não subiam tanto quanto o esperado. Reuniram várias equipas de estudo, mas o certo é que não encontravam a chave para tal mistério. Num determinado dia, o presidente da empresa, já cansado de tanta discussão e análise, de brainstormings para aqui e para acolá, ao chegar junto do porteiro teve, entre o meio divertido e o irritado, o seguinte desabafo: “veja lá que com tantos e tantos cérebros, pagos a peso de ouro, não se consegue chegar à solução de como aumentar a venda da nossa pasta de dentes!”. O porteiro, admirado com aquele tipo de conversa muito pouco usual, ainda mais partindo de quem partia, apenas respondeu com uma interrogação: “por acaso, e antes que mal pergunte, já pensaram aumentar o diâmetro da boca de saída do tubo?” E, pronto, estava encontrada a desfecho para tal dilema e um novo lugar para aquele funcionário.

Faltam-nos, por isso, plataformas com o intuito de partilhar ideias, experiências e desenvolver novas soluções que nos coloquem na dianteira da inovação. Evidentemente, tudo isto, sem sobrancerias, vaidades bacocas e, muito menos, ideias pseudo-brilhantes. Quantos case-studies não existem e que, apesar de sabermos que nem todos se podem replicar, podiam e deviam ser motivo de ponderação e aplicação?

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:46
Tags:

Fevereiro 09 2012

Segundo um inquérito do DN, apenas um em cada cinco autarcas se opõe ao trânsito para outros municípios, ou seja, dos 117 autarcas impedidos, por lei, de se recandidatarem aos actuais municípios, a larguíssima maioria está na clara disposição de mudar de poiso, com vista a manter-se no poder, independentemente, de ter ou não qualquer ligação à eventual câmara municipal onde possa concorrer.

A isto chama-se, sem margem para dúvidas, sede de poder e ganância pelo tacho. E ainda têm a desdita de se autoproclamam paladinos dos paladinos da melhor democracia (directa)!!!

É um facto que a consciência democrática ainda não chegou a todo o lado. Todavia, também é certo que a desenvergonhice tem limites. E, apesar da igualdade entre os cidadãos se encontrar longe de ser atingida, muito embora alguns progressos tenham sido feitos nesse sentido, nos últimos anos, manda a verdade dizer que a nossa lei, nesta matéria, já não é libertina, mas as cabeças de quase todos ainda o são.

Não se pode falar aqui, como em muitos outros casos, do agravar de preconceitos antigos contra os políticos. Aliás, parte-se de princípio que a candidatura de alguém com experiência, mesmo que seja numa autarquia cujos problemas estão quase nas antípodas da anterior, é, senão mais lucrativo, pelo menos mais vantajoso, já que se parte de um know how adquirido, esquecendo que bem pior que a eventual utilidade de tal, são os prejuízos causados pela cristalização de maus hábitos.

Volto a recordar que imensas “Madeiras” se hão-de descobrir nos próximos tempos e como acudir a elas nos vai custar os olhos da cara. Esperem para ver!

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:30
Tags:

Fevereiro 08 2012

Dando razão à máxima anglo-saxónica “where there’s a will, there’s a way”, i.e., alertando para o facto de que quando há determinação não há impossíveis, existem assuntos que embora sendo afectados por eles, buscam caminhos alternativos para ultrapassar as dificuldades.

Sem menosprezar os obstáculos que vão surgindo é necessário encontrar outras vias para, como se costuma dizer, dar a volta por cima. Trata-se, fundamentalmente, de combater a nossa própria retracção, a qual, infelizmente, se encontra bastante generalizada. E não estou a falar da “coisa” económica. Assim sendo, a pergunta-se impõe-se: o que é que ajuda a explicar que o segmento da vida pessoal de uns oscile tanto, quando comparado com a boa performance de outros?

Sabendo, por outro lado, que existem alturas em que, obrigatoriamente, todos temos de abrandar, também não deixa de ser verdade que jamais devemos parar. Porém, manda o bom senso dizer que, face à grande facilidade com que se estabelece a volatilidade da actividade diária, se justifica, em determinados momentos, alguma prudência. Para outros, contudo, por via da reduzida racionabilidade, aliada à menor relevância temporal e, sobretudo, por não conseguirem vislumbrar o óbvio, a única solução é seguirem percursos que levam não só à incerteza, como também a loucuras difíceis de reparar.

Supondo que pretendemos encarnar uma encadeação mais elevada, então devemos questionarmo-nos se a nossa postura nos situa num ambiente dedicado, digno e com largos horizontes, marcando um estilo comum cada vez mais vincado. E consoante a resposta, assim o panorama mudará, independentemente do lugar ocupado.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:23
Tags:

Fevereiro 07 2012

As escolas passaram de há umas dezenas de anos a centrarem as suas energias e atenção em práticas administrativas, fruto de condições centralistas, muito semelhantes aos planos quinquenais dos ex-regimes socialistas. Aliás, como é sabido, a máquina administrativa do ME é comandada por pessoas formatadas no lamentável tempo do PREC, as quais, como lapas presas à rocha, não desgrudam. E se existem pessoas que gostam de “papéis” são os burocratas, principalmente os de esquerda, pois só assim podem justificar a sua permanência e o (pseudo)controlo que pensar continuar, infelizmente, a exercer.

Não é por acaso que existem “papéis” para tudo e para nada. Nada pode sair da norma e as instruções são para seguir à risca. E ai daquele que se atreva a sair da regra superiormente estabelecidas por "iluminados", uma vez que pagarão bem caro tal gesto. Diga-se, porém, que muitos docentes existem que exigem que assim seja. No fundo, gostam de viver num mundo formatado, todo ele constituído por blocos onde tudo se encaixe, pois sempre receosos - nunca entendi de quem e porquê -, assim basta-lhes preencher o que lhes é ordenado. O grande problema é que, por muito que não queiram, ficará sempre algo de fora, nem que seja o rabo!

E não bastando o apresamento dos docentes por alunos indisciplinados, por pais desinteressados e autarcas com sede de poder, eis outras formas de captura como são exemplos a tentativa de controlar a informação – o recuo só veio confirmar o desejo de censura prévia -, bem como advertência na divulgação de powerpoints. É que quando os factos são atirados ao acaso sem, como o nosso povo costuma dizer, “dar nomes aos bois”, i.e., sem chamar à razão os culpados – até admito que haja um ou outro material que não deva ser visionado – é todo um conjunto que se tenta enclausurar. Todavia, pior que isso é a apatia com que tudo é recebido sinónimo de conformismo.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:12

Fevereiro 06 2012

Nesta nossa terra toca, quase sem cessar, os sinos a rebate, num ensurdecer aqui d’el-rei desencadeado como se vivêssemos num inferno permanente, gelado de Inverno e quente no Verão. O barulho é tal que nem nos ouvimos a nós próprios.

Nós, por cá, continuamos a preferir o exercício masoquista de dar tiros nos pés, denegrindo aquilo que outros, com autoridade e rigor, aplaudem, como é, por exemplo, a coragem de suprimir alguns dias ao extenso rol de feriados que usufruímos.

Como é possível avançar com determinação num desenvolvimento económico, que, também assente na investigação e no reforço de maior produtividade, quando há ainda gente, supostamente com responsabilidades, a remar contra a maré e a tentar anular progressos significativos no caminho de menor estado, melhor estado?

Os indisfarçáveis ataques à não tolerância de ponto dia de Carnaval, tendo por base concepções obsoletas da sociedade, as quais jamais – e ainda bem - foram plasmadas na legislação, visam um retrocesso inaceitável e têm o triste condão de nos desmoralizar e de nos desmobilizar para a tarefa de resistir a esta crise e tudo fazer para, desde logo, demonstrar perante aqueles que nos emprestam o seu dinheiro, para vivermos, pelo menos por agora, o nosso dia-a-dia, que honramos os nossos compromissos.

Não digo que o assunto não foi tratado tarde e a más horas, como se costuma dizer. Todavia, dispensam-se bem todos os angelicais aqui d’el-reis que, os de sempre rogam – leia-se alguns sindicatos, certas autarquias de má memória, os momentaneamente afectados, bem como a partidocracia de esquerda - por nós.

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:44
Tags:

Fevereiro 02 2012

A sabedoria popular refere há muito que “no poupar é que está o ganho”. Estar precavido permite ter uma rede de segurança sempre que algo não corre bem no dia-a-dia. Por outro lado, dá também a oportunidade de, a longo prazo, viver uma vida mais folgada e consistente com o bem-estar.

A questão está como, nos tempos que correm, encontrar a(s) solução(ões) mais interessante(s) para, como versatilidade e variedade, assegurar o melhor possível a segurança do futuro. Como bem sabemos, com mais ou menos risco, com maior ou menor retorno, garantido ou não, a curto ou a longo prazo, há todo um conjunto de ofertas à disposição. O pior é que a maioria delas é perfeitamente falaciosa.

Ao fim de décadas de crescimento económico ininterrupto e de mais de vinte anos de enriquecimento bolsista e imobiliário, os planos para enfrentar a crise financeira não foram, de forma alguma, a primeira das prioridades. Aliás, foi evidente a impreparação global, começando nos profissionais e terminando nos políticos, para fazer frente a tal crise, como bem se viu nos últimos da governação socratina. Todavia, nem tudo foram desgraças, pois houve também excelentes técnicos e decisores que, com coragem e determinação, enfrentaram e continuam a enfrentar os tempos de carestia, homens e mulheres a quem um dia a história dará o devido registo.

A reforma da segurança social, bem como as pensões altíssimas que muitas pessoas presentemente auferem – algumas, pasme-se, conseguem receber mais do que se estivessem no activo -, terá um reverso da medalha, o qual será a diminuição muito significativa do rendimento das pessoas quando passarem à reforma. De acordo com várias simulações, efectuadas por instituições do sector, muitas pessoas vão perder metade ou mais de metade do seu rendimento quando se reformarem. Por isso, é urgente que todos estejamos conscientes dessa realidade e comecemos, quanto antes, a constituir uma poupança que permita compensar a perda de rendimento esperada.

E é aqui que volto à questão inicial. Mas como? Dou alvíssaras em troca de informações credíveis.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:22
Tags:

Fevereiro 01 2012

Tornear oposições e a forma determinada como o fazemos diz muito de nós. Determinação e poder de concretização podem ter algo de nato. Todavia, aprende-se e, como hoje se costuma dizer, aprende-se desde que se tenha coragem para deixar a nossa zona de conforto.

Ter uma resiliência inabalável é uma outra característica muito procurada, mas não ao alcance de qualquer um. A capacidade de resistir à frustração, de se levantar após cada queda que se dá é deveras muito importante. Aliás, as pessoas bem sucedidas não são os que jamais caem, são aqueles que se levantam repetidamente, que sabem contornar as barreiras até voltarem ao caminho que desejam.

Se a persistência é uma virtude, também a integridade o é. A confiabilidade e a capacidade de criar empatia não devem ser palavras estéreis. Fazer um amigo em cada relação que estabelecemos é primordial. É evidente que a ambição e a paixão devem acompanhar o que fazemos, pois somente assim demonstramos determinação em alcançar outros voos. E, por falar em paixão, também é dos livros que, quem a coloca em prática, na maior parte das vezes, cria, para além da sensação do dever cumprido, de ser homem por inteiro, inimizades e azedumes. É a lei da vida. Contudo, é necessário ter sempre presente que não é possível passar entre os pingos da chuva sem se molhar e agradar a gregos e a troianos é impossível.

A vontade de chegar mais longe e de forma metódica deve ser, aliás, perceptível em todos os actos. Imaginar a nossa vida daqui a dez ou vinte anos não é fácil e nem todos conseguem responder. Todavia, essa é um das questões que nos permite ver a nossa capacidade de imaginar como será o nosso futuro e, como tal, agirmos de modo a traçar caminhos para lá chegar.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:28

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
Fevereiro 2012
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4

5
6
7
8
9
10
11

12
17
18

19
21
25

26


arquivos

Janeiro 2025

Dezembro 2024

Novembro 2024

Outubro 2024

Setembro 2024

Agosto 2024

Julho 2024

Junho 2024

Maio 2024

Abril 2024

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Julho 2022

Junho 2022

Maio 2022

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Dezembro 2006

Novembro 2006

Outubro 2006

Setembro 2006

Agosto 2006

Julho 2006

Junho 2006

Maio 2006

Abril 2006

Março 2006

Fevereiro 2006

Janeiro 2006

Dezembro 2005

Novembro 2005

Outubro 2005

Agosto 2005

Julho 2005

Junho 2005

Maio 2005

Abril 2005

Março 2005

Fevereiro 2005

Janeiro 2005

Dezembro 2004

pesquisar
 
subscrever feeds
blogs SAPO