Dando razão à máxima anglo-saxónica “where there’s a will, there’s a way”, i.e., alertando para o facto de que quando há determinação não há impossíveis, existem assuntos que embora sendo afectados por eles, buscam caminhos alternativos para ultrapassar as dificuldades.
Sem menosprezar os obstáculos que vão surgindo é necessário encontrar outras vias para, como se costuma dizer, dar a volta por cima. Trata-se, fundamentalmente, de combater a nossa própria retracção, a qual, infelizmente, se encontra bastante generalizada. E não estou a falar da “coisa” económica. Assim sendo, a pergunta-se impõe-se: o que é que ajuda a explicar que o segmento da vida pessoal de uns oscile tanto, quando comparado com a boa performance de outros?
Sabendo, por outro lado, que existem alturas em que, obrigatoriamente, todos temos de abrandar, também não deixa de ser verdade que jamais devemos parar. Porém, manda o bom senso dizer que, face à grande facilidade com que se estabelece a volatilidade da actividade diária, se justifica, em determinados momentos, alguma prudência. Para outros, contudo, por via da reduzida racionabilidade, aliada à menor relevância temporal e, sobretudo, por não conseguirem vislumbrar o óbvio, a única solução é seguirem percursos que levam não só à incerteza, como também a loucuras difíceis de reparar.
Supondo que pretendemos encarnar uma encadeação mais elevada, então devemos questionarmo-nos se a nossa postura nos situa num ambiente dedicado, digno e com largos horizontes, marcando um estilo comum cada vez mais vincado. E consoante a resposta, assim o panorama mudará, independentemente do lugar ocupado.