O meu ponto de vista

Fevereiro 29 2012

Dizermos que ao termos cuidado com a nossa alimentação é o mesmo que estarmos a proporcionar melhor qualidade de vida é algo tão óbvio que quase não vale a pena tecer mais comentários. Na verdade, nos dias de hoje, cada vez mais as pessoas se preocupam em levar uma vida saudável.

Contudo, o ritmo de vida, a falta de prática de actividade física, uma alimentação desequilibrada, o stress, entre outros factores, levam-nos ao caminho da obesidade, celulite, colesterol, diabetes, depressões e tantas outras doenças. E para agravar a questão, a beleza e a estética são presentemente conceitos, que diria, quase ditatoriais.

No entanto, apesar de, hoje-em-dia, pessoalmente ter um cuidado acrescido com a “linha”, como muitos de vós bem sabem, sou um apreciador da boa mesa. O sabor único da nossa cozinha tradicional, acompanhado de um bom vinho, não dispensando, como é lógico, uma bela companhia, fazem desses instantes – podem ser horas – prazeres inolvidáveis. Existem outros, mas esses não vêm, agora, ao caso!

E, sabendo que outras pessoas existem que, num dia ou noutro, não se importam com aqueles ditames, por vezes autênticos traumas, que a sociedade moderna nos impõe, e pensam que também vale a pena “perder” um tempo - por vezes não é pouco - na preparação de um bom prato para depois “ganhar” uns momentos de excelente disposição, saboreando algo digno de um autêntico manjar dos deuses, deixo aqui uma receita que, no p.p. fim-de-semana, tive oportunidade de fazer. A foto ajuda a corroborar o anteriormente exposto. Quanto ao sabor, apenas quando a minha casa vierem.

  

  

Levede-se à volta de um quilo de farinha de trigo. Quem não souber fazer, basta comprar em qualquer supermercado.

Entretanto, cortam-se às rodelas duas cebolas e quatro dentes de alho, deitando-se num tacho com o azeite e mexendo até alourarem. Juntam-se as carnes desossadas - frango, porco, vaca e os mais diversos enchidos e fumados - cortadas o mais finamente possível. Pode-se, se assim o entender, adicionar também cogumelos laminados. Deixam-se cozer até estarem macias, ao que se junta, no final, molho de tomate e piri-piri q.b.

Sobre uma superfície dura, de preferência mármore, estende-se ¾ da massa com auxílio do respectivo rolo e depois de a cortar com as medidas do tabuleiro (40 cm x 30cm), cobre-se o fundo e as paredes deste. Dispõe-se por cima o recheio de carnes e cebolas e cobre-se com a restante massa esticada. Puxam-se os lados da massa sobre a parte de cima e dobram-se as pontas unindo a massa para não deixar escapar o recheio. Finalmente, pincele-se toda a superfície da bola com azeite e leve-se a cozer em forno bem quente, de preferência a lenha como foi o caso.

Esta bola deve ficar muito baixa, não devendo atingir mais do que 3 cm de altura.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:02

Fevereiro 28 2012

Está na ordem do dia o ataque dos que não conseguem ganhar pela razão dos seus argumentos e tentam levar a “água ao seu moinho” pela persuasão, seja ela na rua, no café ou mesmo na discussão afectiva.

Bem, para não ficar atrás, também Pedro Passos Coelho foi vítima do sistema, bastando para tal lembrarmo-nos do que aconteceu no outro fim-de-semana em Gouveia. O que, aliás, não é para admirar face ao receio que determinadas pessoas apresentam e o nervoso miudinho que denotam possuir.

Já agora, como lamento ver no meio da turba contestatária – os que colocam em causa o pagamento nas ex-SCUT, os sindicalistas do costume, entre outros profissionais da rebeldia – professores, patrocinados pela Fenprof – poderia ser outra organização? -, a chamar nomes ao primeiro-ministro. Que belo exemplo! Alguma vez, neste tipo de manifestações, se viram médicos, gestores, engenheiros e juízes, aqueles a quem os docentes tanto se querem comparar?

Com toda a franqueza, não sei o que conseguem com tais iniciativas. As sondagens continuam a ser favoráveis ao governo, chegando ao cúmulo de três quartos dos portugueses afirmarem que qualquer outro governo não faria melhor que este.

Por outro lado, mudando de tónica ou de agulha, e porque pessoas existem que denotam um interesse desmedido, direi que segredos, como todo a gente, tenho alguns. Nada de importante, i.e., coisa de somenos interesse, mas que, como é óbvio, não os quero expostos na praça pública. Em cada um de nós existe sempre algo que não deve extravasar as fronteiras da nossa individualidade. Agora, que o momento que atravessamos é propício à coscuvilhice e a uma forma de estar na vida que se costuma designar como pidesca, lá isso é verdade. Tanto mais que os alvos são bem precisos.

Por isso ou por outra coisa, não nos podemos admirar da diferente reacção das pessoas, a qual, nos últimos dias e de uma forma extraordinária, se tem modificado.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:45
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Fevereiro 27 2012

Não é novidade para ninguém, mas mais uma vez aqui vai. Um professor, independentemente do grau de ensino que ministra, tem como missão trabalhar com organizações e indivíduos para identificar, apoiar, promover e relacionar iniciativas e conhecimentos, inspirando e potenciando um mundo melhor. Focado numa missão social, deve pretender, a partir do conhecimento local, alcançar um elevado impacto global.

No entanto, se for seu desejo ir mais além, então deve ser ainda um facilitador da emergência de novos empreendedores, sejam eles de cariz social ou outro, de modo a potenciar o seu embate enquanto catalisadores da mudança. O objectivo final será o de sempre aumentar a eficiência das acções, com o intuito que os alunos cresçam e tenham capacidade de fazer mais e melhor.

Numa outra vertente, o docente deve adaptar as mais diversas ferramentas colocadas ao seu dispor para, através de um empreendorismo com um sentido de missão social muito forte, satisfazer as necessidades concretas da comunidade onde está inserido, procurando inovação, sustentabilidade, impacto e, sobretudo, replicabilidade.

Por tudo isto, no fim da sua carreira, o docente deve ser alvo da justa homenagem, seja ela revestida de uma qualquer índole. Pessoalmente prefiro o modelo antigo, se assim lhe posso chamar, o qual, através de uma comissão, se organizava um jantar e onde, no final, o homenageado era presenteado com uma lembrança que perduraria pelos tempos. Acredito, porém, que nem todos se sintam, hoje-em-dia, confortáveis neste modo de proceder, e daí compreender outras tomadas de posição.

Todavia, repito, independentemente da “veste” de tal acto, manda a verdade dizer que não se devem homenagear uns e votar ao ostracismo outros, como é o caso que aqui recordo. Bem, a não ser que existam razões fundamentadas para tal gesto. Contudo, se assim é, o que acho muito improvável, a mais curial lucidez e o bom senso obrigam que aquelas sejam tornadas públicas, evitando-se, deste modo, juízos errados de valor.

Concluindo, gostaria – eu e muitas outras pessoas - que nos explicassem como é que tantos iluminados pertencentes a um órgão (pseudo)importante embarcam nestes (eventuais) erros. A política do yes man é o que dá!

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:30

Fevereiro 24 2012

Como país periférico da bacia do Mediterrâneo, cuja identidade cultural bebe muito da própria matriz desse mar que foi berço de várias civilizações e que se afirma em várias vertentes de forte pendor saudosista, Portugal, cujo povo beneficia de boa imagem de hospitalidade, surge agora - não naturalmente como nos querem fazer crer - como destino de partida, enquanto em tempos próximos era precisamente o contrário. Para isso, basta lembrarmo-nos das levas dos ucranianos, moldavos, russos, entre outros povos de cultura eslava, isto sem falar dos provenientes dos PALOP.

As transições políticas e sociais internas que se operaram nas últimas décadas levaram a roturas sociais evidentes. Todavia, apesar de, por vezes, ser vantajoso a procura de oportunidades em outros destinos, as quais, se aliarem segurança aos próprios desejos, serão sempre úteis, há que ter consciência que aquelas, especialmente, as mais atractivas jamais surgirão de mão-beijada, e que somente serão consolidadas se as (con)firmarmos de forma sustentada.

Já agora, em jeito de rodapé, adoro a hospitalidade lusa, uma vez que cada vez mais se notam pessoas que pensam na existência da possibilidade de conseguir algo sem dar nada em troca, i.e., fazem de cada casa deste rincão um autêntico hotel, onde se servem e/ou são servidas sem parcimónia, fazendo jus àquele ditado bem português “levam no papo e no saco” e, por vezes, ainda têm a desdita de, no final, se “levantarem com o santo e com a esmola”.

 

P.S. – Prometo que, mal tenha oportunidade, coloco on-line os comentários recebidos a propósito dos últimos textos e principalmente do de ontem.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:55
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Fevereiro 23 2012

Assim o quis e quer. A consistência dos seus pilares determinou o sucesso que alcançou. A vida que almejou construiu-a com base na solidez de competências, no potencial de desenvolvimento e, naturalmente, no mérito dos seus valores que desde cedo lhe incutiram e em boa hora assimilou.

Mesmo com os erros que cometeu e cometerá, sempre que possível, procura e procurará que contribuam para a alteração de alguns paradigmas, excessivamente baseados na confiança e num enorme desvelo em colaborar e ajudar, correspondência que, na maior parte das vezes, infelizmente, não foi e não é mútua.

Quando dimensiona um objectivo preocupa-se, apesar de nem sempre o conseguir, em garantir as respectivas condições de desenvolvimento, para que todas as partes tenham acesso a uma efectiva progressão. A transparência nos processos de evolução, a identificação do potencial e a avaliação de si próprio, são instrumentos essenciais para que a sua vida e a dos que o rodeiam não se situem exclusivamente numa decisão de meros acasos, mas na capacidade e autonomia de doação.

Neste contexto, não é de estranhar a apropriação que faz do papel que pensa, por direito próprio, ser seu. O acompanhamento e suporte ao outro, mesmo descontando os eventuais erros provocados por pouco ou nada receber, permite-lhe uma progressão sustentada e devidamente orientada e, simultaneamente, corrigir as suas expectativas pessoais.

Goste-se ou não, assume-se inequivocamente na criação de valor, principalmente para a construção de relacionamentos interpessoais positivos, fundamentos essenciais para o êxito das performances de todos. Nesta perspectiva, quem assim procede e desafia o destino  … vencerá.

Por via do comportamento, partilha, colaboração, respeito pelos outros, capacidade de percepcionar o máximo de visão global possível, assente na coragem e integridade, bem como orientação para a inovação, é perfeitamente natural que se sinta cada mais ágil na sua actuação.

Todavia, sendo certo que somente identificando os seus dons pode construir o futuro, também não é menos verdade que as expectativas não poderão, de modo algum, comprometer o futuro dos outros. Aliás, a questão da existência de capacidade para esta ou aquela valência não significa – por vezes, é sinónimo do inverso – ser um génio. E mesmo que o seja, sem os outros não se conseguem construir vitórias.

 

P.S. – Para que não restem quaisquer dúvidas, faço votos para que não vejam neste texto algo de auto-biográfico. Bem pelo contrário. Aliás, se repararem bem nem o género da personagem aqui se encontra plasmado.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:00
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Fevereiro 22 2012

Hoje, quarta-feira de Cinzas, começa oficialmente a Quaresma. Tempo de novação e renascimento, em que o ser humano, na sua pequenez – pois de pó veio e em pó se há-de transformar -,se vira para dentro e da sua fraqueza deverá construir uma fortaleza.

Um período em que a esperança num mundo melhor há-de ser o hino diário, o qual será cantado em hossanas ao Senhor quando ao terceiro dia ressuscitar.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:02
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Fevereiro 22 2012

Pessoas existem para quem os outros pouco ou nada contam. Por vezes, para a aceitação até parece que somente lhes falta perguntarem se são vacinados contra determinadas doenças. Por outro lado, quase que chegam a indagar se os outros conseguem provar que possuem determinados requisitos para, nesta ou naquela actividade, brilharem. Caso contrário …

É claro que os "talentos", preferencialmente os mais demandados, são instrumentos de múltiplas utilidades que até abrem portões de ferro pesadíssimos, em muitos confins, principalmente naqueles onde o visto mais importante continuam a ser os “almoços grátis”.

Todavia, também por isso não basta dar umas quantas palmadinhas de incentivo nas costas para assumir um apoio que, à primeira contrariedade, cai pelas ruas da amargura.

Os que lhes falta no não reconhecimento do bem sobra-lhes em iniciativas despromocionais. Por isso não é de estranhar a evidente ausência de potencial para se afirmarem por si, restando-lhes apenas o engenho e a arte para se tornarem conhecidas, quanto muito, num núcleo muito restrito, mas jamais pública e automaticamente reconhecidas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:10
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Fevereiro 20 2012

Todos ansiamos pelos nossos quinze minutos de fama. Constata-se que, na maior parte das circunstâncias, o êxito significa determinação, validação e avaliação. Porém, em boa verdade, tal não é possível sem esforço e desinstalação. Com isto não quero, de modo algum, dizer que também não haja casos em que apenas se exige disponibilidade e prazer.

Por outro lado, quantos são os casos em que ouvimos alguém que claramente nos inspira, e apenas requeremos silêncio para não perturbar o momento de deleite? Instante que mexe connosco e que nos leva a concluir que aquela frase, aquele contexto foi ou é uma lição de vida. E como isso, por vezes, perdura!

Manda o senso comum que se procure garantir que os conhecimentos adquiridos – empírica ou teoricamente - não fiquem apenas no interior das pessoas, mas que o ultrapassem em todas as etapas das suas vidas. A mobilidade quotidiana exige que o conhecimento prevaleça para além da pessoa, pese embora continuarem estas a serem as peças-chave dos relacionamentos. Por isso, organizamo-nos, relacionamo-nos e procuramos fixar o saber em plataformas de entendimento, tornando-nos acessíveis aos outros.

Com base neste entendimento, criamos procedimentos, regras, fluxos e tarefas de modo a conseguirmos a melhor gestão possível do desempenho. E não é verdade que tudo fazemos para captar o génio “brilhante” que está nos outros, aqueles que resolvem os dilemas e fazem a diferença? E é mentira que, em simultâneo, nos esmeramos por denotar tácticas, técnicas e esquemas que levem os outros a pensar o melhor de nós?

E se a vida é um jogo, desconhecendo apenas em que número parará a roleta da sorte, então só resta movermo-nos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:14
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Fevereiro 16 2012

De acordo com um estudo do The Economist “o desafio do momento é colocar o talento certo, no lugar certo, mas apenas pelo tempo certo”. É que está provado e este estudo apenas o reforça, serem raras as pessoas que têm capacidade para, de forma eficaz, desempenharem um cargo ou ocuparem um determinado posto de trabalho durante uma vida inteira.

Por isso, tenho as maiores dúvidas sobre os designados políticos profissionais, os quais, desde os tempos das “jotas”, nada mais exerceram, em termos oficiais, é claro, do que cargos de natureza política. O grande problema é que as máquinas partidárias deixaram-se aprisionar por estes profissionais, impedindo que as estratégias de transferência possam dar os seus frutos, tanto na abertura a novas ideias como no que toca aos desafios operacionais diários. E isto tanto é válido para as estruturas nacionais como para as mais pequenas, a nível de freguesia e/ou concelho.

A necessidade de contar com políticos de abrangência global, móveis e flexíveis está a tornar ainda maior o desafio de oferecer infra-estruturas adequadas – ou right-sized – a estes tempos de mudança.

Enquanto no mundo empresarial a maioria dos dirigentes de topo, de acordo com o citado estudo, são adeptos do trabalho global e móvel e acreditam que uma colocação em outras funções contribui para o seu progresso enquanto profissional e ser humano, os políticos pelam-se pela não mudança e grudam-se ao carreirismo de um modo bem pior que a lapa à rocha.

Como é óbvio, já ninguém se admira quando o cidadão, mais ou menos anónimo, afirma que os nossos políticos se encontram completamente desfasados da realidade, como, o recente e infeliz episódio protagonizado por Cavaco Silva, a propósito das suas dificuldades económicas, o comprova.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:07

Fevereiro 15 2012

Em função do que actualmente presenciamos só nos resta benzer e rogar ao Altíssimo que nos livre rapidamente da influência do eduquês no ensino. Então, não é que para além da educação sexual, ambiental, rodoviária, nutricional, cívica, promoção para a saúde, entre tantas outras, agora também é requerido à escola o ministrar de conhecimentos em literacia financeira?

E o mais grave é alinharmos nestas pantominices!

É caso para perguntar: o que mais nos irão pedir?

Como sabemos e é óbvio, o tempo não é elástico e, assim sendo, não chega para tudo. Ou seja, o mais importante, i.e., o ensino da língua materna, da matemática, das línguas estrangeiras, da história e geografia, bem como a introdução aos ofícios e o exercício das mais diversas manualidades, esse fica para as calendas gregas.

Para cúmulo, o Bloco de Esquerda entregou na Assembleia da República um projecto de lei que, a ser aprovado – não vai, com toda a certeza –, obrigaria as escolas a dar gratuitamente o pequeno-almoço a todos, repito a todos, os alunos do ensino básico. Além da medida nos importar, só em custos directos, em qualquer coisa como 90 milhões de euros por ano, tal iria isentar os pais e encarregados de educação de dar esta refeição aos seus educandos, como é sua estrita obrigação.

Já não chega o escasso – nalguns casos é mesmo nulo – interesse que os pais denotam pela escola para, ainda por cima, os isentarem das suas obrigações com as refeições dos filhos? Já agora, porque não trazer também o pijama e a escola dar-lhes-ia o lanche, o jantar e aqui dormiam? Entretanto, os pais vinham visitar os filhos ao domingo à tarde, mas nem sempre, porque semana a semana também era uma grande trabalheira!

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:36

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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