Existem sempre oportunidades de se conseguir o almejado, conceitos por explorar que podem fazer a diferença, encontrar novos públicos e reinventar a forma de olharmos para o nosso modo de vida.
Quem, alguma vez na vida, não pretendeu precisamente encontrar essas novas ideias que, na labuta diária, dão novos sabores à vida, inovam-na com outros conceitos - de preferência originais -, promovem a modernização e dão respostas criativas às nossas necessidades, que atire a primeira pedra?
Então, o que falta fazer? Inovar para responder a novas exigências? Sim, mas não basta. Sobretudo, é preciso que o seja de modo mais eficiente e compreensivo. É absolutamente necessário que possamos dizer “o grande culpado de aqui estar sou eu. E estou porque simplesmente quis ou não soube fazer de modo diferente!” Enquanto não formos capazes de frontalmente afirmar esta verdade, nada conseguiremos.
São necessárias pontes? Certamente que sim! Pontes entre a razão e o coração, entre o eu e os interesses mundanos, uma vez que a verdade não está apenas numa única direcção.
Reinvenção? Sim, claro. Não há, hoje em dia, margem para dúvidas. Todavia, o ambiente agradável e descontraído, a sofisticação e, principalmente, a distinção, apesar de serem marcas indissociáveis, não são olhares eternos. Contemporaneamente, feliz ou infelizmente, a tradição já não é o que era, pelo que o contacto se faz muito pela exposição e exibição, mas especialmente por novos conceitos. Descobri-los é primordial!
Goste-se ou não, a verdade manda dizer que, por um lado, somos atraídos por exposições, concertos e/ou outras iniciativas culturais, enquanto que, por outro, o ambiente arrojado nos leva a parecer haver sempre qualquer coisa nova por descobrir. Ambos os lados são capitais!