Quando chega a hora de classificar a mulher, só existe uma certeza: não é tarefa fácil, bem pelo contrário. Podemos tentar pela cor: loura, âmbar, dourada, cristalina, amarela, morena, negra, etc., todas elas variando entre o muito claro e o escuro. Mas podemos tentar lá ir pelo odor: aromática, perfumada, frutada, floral, resina, noz, cereais, caramelizada, torrada, sabão simples, entre tantas outras. Podemos ainda alargar o leque e tentar pelo sabor: doce, ácida, salgada, amarga, adstringente, metálica, etc. Ou ainda pelas formas: alta, baixa, pequena, rechonchuda, magra e …
E podíamos continuar a utilizar dezenas de adjectivos para qualificar cada uma das peculiaridades dos diferentes tipos de mulher, mas o propósito não é esse. Mais que enumerar exaustivamente todas as variedades que existem – ainda que o quisesse fazer não teria espaço em todo este blog – apenas quero mostrar que uma mulher não é somente uma mulher.
A mulher é um “produto” milenar que evoluiu ao longo dos séculos e cuja originalidade está nas combinações de ingredientes, suas quantidades, processos químicos e técnicas usadas na sua formação. É a mistura de todos estes factores que origina tanta diversidade.
No entanto, há uma forma mais fácil, e aceite pela larga maioria dos homens, que serve para diferenciar a mulher: classificá-la consoante se a ama ou não. E isto é independente da sua forma, beleza, raça ou credo. Mesmo para aquela cuja beleza, pelos padrões estereotipados, claro está, não foi tida em conta na hora do seu nascimento, relembro o que diz o ditado: quem ama o feio, bonito lhe parece.