Para aqueles que, como eu, privilegiam a família e os amigos, que vivem os seus sonhos, sentem as suas necessidades e projectam no futuro as suas ambições, este tempo que ainda estamos a viver tem de ser sinónimo de compreensão, mesmo que seja no limite, das suas dificuldades e curvarmo-nos - no bom sentido, como é óbvio - perante os seus desejos. Fundamentalmente, o nosso crescimento passa pelo que de melhor se pode fazer pelos outros.
E porque estou consciente que de nós depende a vida de muitos e a respectiva sustentabilidade – não me refiro propriamente e muito menos exclusivamente à parte económica – há que, no maior número possível de momentos, disponibilizar uma oferta de sentimentos e emoções (genuínas) como soluções vocacionadas para as diferentes necessidades. Chama-se a isto doação. Outros, porém, chamam-lhe amor. Seja qual o conceito utilizado, o importante é ter a certeza absoluta de que juntos seremos muito mais fortes.
Afinal agradar não é assim tão difícil e faz muito bem. Pena é que alguns só entendam tal num único sentido. A bilateralidade, para não dizer altruismo, no fundo, nunca lhes disse nada.