O meu ponto de vista

Novembro 30 2011

A perfeição não existe. O que existem são pessoas com disponibilidade para aprender e evoluir, pois já lá diz o ditado “aprender até morrer”. Por outro lado, não é vergonha uma pessoa oferecer-se para trabalhar ou mostrar-se disponível para se dar a conhecer.

Por outro lado, dizem alguns que apenas necessitam de ter sorte. Todavia, outros afirmam que a sorte não basta, uma vez que esta, no sentido estrito, não chega, já que exige muito trabalho, esforço e dedicação.

Comentam os sociólogos que, hoje, Portugal padece de uma apatia e de um a tristeza quase ímpar, essencialmente ditada pelo facto dos cidadãos não conseguirem antever perspectivas positivas, sobretudo, num futuro imediato. É certo que não é fácil combater esta letargia e o erguer a cabeça não se faz apenas porque nos mandam. Contudo, que haja alguns que procurem as soluções mais adequadas ao nosso desenvolvimento, de modo que os parcos recursos existentes não se esfumem, por exemplo, através da ausência dos trabalhos, grosso modo, denominados last mile.

Por exemplo, que importa que haja um gasoduto de milhares de quilómetros, onde foram gastos milhões e milhões, se faltarem os metros finais que façam chegar o gás ao seu destino? Grandes obras existem que se transformaram em verdadeiros elefantes brancos por não terem sido complementadas por obras “menores”, mas que lhes dariam a eficácia total.

E não pensem que estou a falar de TGV, novo aeroporto, travessias de Tejo, terceira auto-estrada, só para citar algumas das obras faraónicas! Não. Basta pensarmos em “pequenas” obras na nossa rua, vila ou cidade, ou mesmo da “nossa” instituição para observarmos que se tratam de “curtos” projectos que ajudariam a dar outra “vida” ao nosso dia-a-dia. Os exemplos não faltam.

Reflectir sobre tudo isto é urgente e obrigatório.

 

P.S. - Afinal, não é só a Cátia da "Casa dos Segredos" que precisa de aulas extra de Geografia. De acordo com o Diário de Notícias, Justin Bieber, ídolo de tantos e tantos jovens no mundo inteiro, só com ajuda é que se lembrou que a Europa é um continente...

Numa entrevista a David Letterman, aquele cantor gabou-se de já ter viajado por todos os continentes para dar concertos. Foi então que o apresentador lhe fez a pergunta que viria a ser fatal: "Quantos continentes existem?".

Valerá a pena queixarmo-nos dos nossos jovens?

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:25
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Novembro 29 2011

Um país, por todos conhecido pelos seus brandos costumes e históricas tradições, assentes num belo folclore e numa gastronomia riquíssima – e já agora, também no fado, futebol e Fátima -, mas cuja economia sempre foi deficitária e dependente de factores externos, com excepção de alguns anos em que o miserabilismo imposto por Salazar – governar em ditadura, facilita e muito as coisas – assim o permitiu.

Um país que, para tentar resolver os problemas e recuperar a antiga grandeza, se associou a nações mais prósperas e desenvolvidas, acreditando que, apenas por osmose, seria possível atingir níveis iguais de riqueza. No seguimento, entregou-se a uma euforia, fruto de um ilusório sentimento de prosperidade. E, para agravar, os governantes, em vez de orientarem as políticas para o desenvolvimento de uma economia moderna optaram por multiplicar a despesa pública, deixar os campos incultos, desistir das pescas, desprezar a indústria e esquecer a urgência de reformas na justiça, na educação e na cultura.

Um país que, para agradar aos cidadãos, adoptou políticas sociais que embora justas não geravam os recursos necessários. E como existia um certo trauma de afirmação nacional, em vez de investir e responsabilizar a educação e a economia, preferiu construir estádios de futebol, auto-estradas e outras obras a serem pagas pelas próximas gerações.

Um país que, ao ser gerido por jovens políticos, mais ambiciosos do que imbuídos de ética, exponenciou a corrupção de tal modo que esta se tornou tão vulgar como a incompetência. Por outro lado, no trabalho escolheram o paradigma “emprego para toda a vida”, não valorizando, assim, o mérito e, mais grave ainda, inibindo a criação de emprego qualificado. A única vantagem foi ter agradado aos sindicatos. Como seria óbvio, com o definhar da economia, a criação de novos empregos tornou-se escassa.

Um país que, após tão enorme desvario, constatou não ter dinheiro para o dia-a-dia, isto é, para pagar aos seus funcionários e pensionistas, se viu na contingência de ajoelhar e submeter-se aos ditames da finança internacional. Todavia, o mais engraçado desta história, é que os maiores culpados desta triste situação, se arrogam no direito de afirmar que o caminho até agora percorrido devia continuar a ser trilhado.

Que país é este? Que país?

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:24
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Novembro 28 2011

Sair deste atoleiro? Disso ninguém tem dúvidas que é urgente e necessário. Porém, quanto à forma como sair de tal é que varia muito. Ponto fulcral desta recuperação é a definição de uma visão de futuro e de um projecto de esperança que mobilize uma nação exausta de indefinições, cansada de assistir aos sucessivos fracassos de muitos dos governantes a quem não faltam não apenas competências e qualificações para a gestão da respublica, mas, sobretudo, a consciência de que estão ao serviço do País e não dos seus próprios interesses.

Se assim não acontecer corremos o risco de, depois de todos nós, a grande vítima de toda esta situação ser o próprio sistema político. A tentativa de associar a democracia a políticos para quem a noção de serviço constituiu uma questão de conveniência própria ou partidária originou um sentimento colectivo (negativo) que não contribuirá certamente para a melhoria do panorama económico nos próximos anos.

Ora, para obviar tal sentimento é importante tomar consciência e assumir, de vez, o nosso papel de cidadãos intervenientes na definição do país que queremos, dessacralizando a “figura paternal” que tendemos a atribuir ao Estado. E não se pense que isso é algo que fica nos confins da adição. Bem pelo contrário. A intervenção deve começar ao pé da nossa porta.

Não tenho a menor dúvida que se começa agora a considerar colectivamente as mudanças a fazer e adoptar as soluções que urgem. Porém, não tenhamos ilusões acerca dos momentos críticos a ultrapassar, pois o impacto decorrente, quer do plano de austeridade, quer das restrições vigentes na Zona Euro e as suas repercussões económicas, vão reflectir-se, e bem, nos próximos anos.

 

P.S.- Sim, eu sei que este pequeno apontamento nada tem a ver com o anterior. Todavia, não resisto a registá-lo. Num estudo dado recentemente à estampa, é revelado que Portugal é o único de oito países europeus em que a violência sobre mulheres é sempre superior à que é exercida sobre os homens. Bem, com toda a franqueza, estes resultados não me causam qualquer admiração.

O macho português, neste e noutros aspectos, é incomparável. Mesmo quando fartamente sovado – física e psicologicamente – ainda é capaz de vir para a rua gritar “e logo levas mais!”, enquanto lhe correm grossas lágrimas pelo rosto e nas costas são bem visíveis as marcas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:16

Novembro 25 2011

 

Por motivos pessoais tenho-me questionado muito – aliás, os meus leitores são testemunhas privilegiadas disso – sobre as razões que nos fazem mover num sentido, optar por um determinado modo de vida ou, ainda, manifestar esta ou aqueloutra atitude. Há quem diga que, para estas questões, não existem respostas únicas. Outros existem, porém, que defendem que a solução é simples.

Estes últimos, argumentam que a resposta ou solução é simples por assentar no seguinte pressuposto básico: somos pessoas. Somos pessoas que têm pensamentos, os quais geram emoções, que, por sua vez, originam pensamentos, e, como é óbvio, estes condicionam comportamentos. Confuso? Nem tanto!

Segundo António Damásio, “a emoção faz parte integrante do raciocínio e dos processos de tomada de decisão”, pelo que podemos intuir que os comportamentos são consequências dos pensamentos, sentimentos e emoções que existem em nós.

Assim, aquilo que ontem ou hoje fizemos foi fruto da (in)capacidade de pensar. A ausência da maturidade da primeira hipótese não é compatível com o cabimento opcional da segunda. Dito por outras palavras, uma pretensa e bem-intencionada comunicação – não nego algum visionarismo! – pode, amiúde, jamais ou muito dificilmente ser compreendida. E intrinsecamente poderá não ser entendida por bondade e ingenuidade própria ou, ainda, o que é mais grave, por cegueira.

 

P.S. - Há coisas que não se compreendem. Então, não é que os deputados do PSD e do CDS, que sustentam a actual maioria, querem agravar em sede de IRS o subsídio de refeição, ao mesmo tempo que isentam as regiões autónomas – leia-se Madeira e Açores – do controlo do Ministério das Finanças sobre a contratação de funcionários públicos?

Com o colossal “buraco” financeiro que a Madeira apresenta ainda dão a benesse a Alberto J. Jardim de poder contratar mais funcionários? Sinceramente, será que ensandeceram?

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:55
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Novembro 25 2011

Quem é que, uma vez ou outra, sobre as mais variadas situações, já não pensou e até disse “ah, se fosse eu que mandasse fazia isto, aquilo e pronto, o assunto resolvia-se de uma vez para sempre!”?

Todavia, a realidade, nua e crua, é muito diferente. Por mais que assumamos que temos o dever de fazer assim e assado, quando chega a altura de fazermos 360º e as coisas vêm à luz do dia, temos dificuldade em sermos assertivos.

Eu, sem falsa humildade, pecador me confesso: tive e tenho dificuldades em ver sempre o melhor ângulo, bem como possuir a visão do conjunto sem perder o pormenor. E, por vezes, não levei um murro no estômago – onde é que eu já ouvi isto? -, levei, sim, uma carga de pancada. E se alguma vez fui ao tapete? Julgo que não, mas que, em algumas situações, fiquei abananado, lá isso é verdade.

Já agora, peço-lhe, caro leitor, que pegue num lápis e numa folha de papel. Já os tem? Então, pense em situações de influência com que se depara no dia-a-dia. Já está? De entre as que registou, sublinhe apenas aquelas que são importantes para ir ao encontro dos seus objectivos enquanto constrói ou mantém relações familiares ou profissionais positivas com os outros. Chegados a este ponto, siga-me, por favor.

Conseguir o que queremos e manter as relações saudáveis com todos será arte, ciência ou prática? Hoje com tanta incerteza, diversidade e talentos à nossa volta multiplicam-se as situações de influência com que nos deparamos. Por isso, não basta ter poder posicional. Equilibrar as nossas necessidades e desejos com os dos outros e chegar a acordos que sejam aceites por todos é um must.

Não sei o que escreveu no seu papel, mas vamos pensar que está numa reunião e percebe que é importante fazer uma pausa. Como faz? Como consegue que ninguém fique a pensar “eu queria era despachar isto!” Todos sabemos que pessoas realmente - friso realmente - com influência são capazes de negociar acordos quando há conflitos de interesses ou existe um leque de opções e que conseguem alcançar os resultados, sem descurar as relações de trabalho.

Volto a pedir-lhe que olhe novamente para o papel onde descreveu as situações onde deseja ter influência e impacto afirmativo. Acha que precisa de praticar diferentes formas de abordagem para conseguir as pequenas e/ou grandes coisas de forma positiva?

 

P.S. – Na continuação do último texto, deixem-me contar o que diversos jornais noticiaram: os funcionários da CP, por força do acordo de trabalho de empresa, são, senão únicos, um dos poucos grupos de trabalhadores cujos dias que fizerem greve não lhes são descontados no ordenado. Por isso, não admira não haver ano em que não façam vários dias de greve, tal como não espanta o enormíssimo défice da empresa, o qual, sem qualquer margem para dúvida, temos todos de pagar.

publicado por Hernani de J. Pereira às 00:53
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Novembro 23 2011

O sindicalismo tem muitas facetas e muitos representantes. Este é um termo pomposo que surgiu com as luzes da ribalta em 1974/75 e foi crescendo com auxílio de algum marketing. Os resultados, por um lado, são desastrosos, por outro são muito bons ou insuflados de tanto deslumbramento. Mas, tal como num parque de diversões, com atracções, luzes e cores, tempos chegam que, por não haver dinheiro, fecha ou reduz a actividade ao mínimo.

Assim, não é de estranhar que os trabalhadores tivessem alimentado altas expectativas que, quase inevitavelmente, resultaram em ganhos e grandes avanços esperados há tanto tempo. Desgraçadamente, para a economia, devido ao excesso da “festa”, o registo pautou-se, imensas vezes, por fracassos e frustrações.

Especialmente em tempos de crise, a insegurança cresce, aumenta a falta de perspectivas, bem como sobe a oferta daqueles que prometem o sucesso do dia para a noite. Diz-se, por isso, que este é o melhor momento para “quiromantes, astrólogos e tarólogos” que pululam diariamente nos púlpitos dos media, prometendo-nos, mais uma vez, “amanhãs que cantam”.

Todavia, a realidade é bem diferente. E foi por acreditarmos que podíamos ter o “céu e a terra” sem nos esforçarmos ou sem nos preocuparmos de onde vinha o dinheiro para tal, que chegámos onde chegámos.

Por outro lado, será de bom-tom alertar, todas e mais algumas vezes – perdoem-me o excesso -, sobre a hegemonia da esquerda em quase todos os passos que damos. Bem sei que muitos de nós, na voragem do dia-a-dia, nos múltiplos afazeres com que, quotidianamente, estamos sobrecarregados, não nos apercebemos da sua nefasta influência. No entanto, se pensarmos na enorme carga burocrática, nas multíplices reuniões e documentos que temos de elaborar e/ou analisar, facilmente chegaremos à conclusão que tal se deve única e simplesmente à rede tentacular de um estado centralista, cuja compleição assente numa base neomarxista. Por isso, há que, paulatinamente, e sem receios, começar a dizer não a reuniões sem quaisquer proveitos, recusar planos e não elaborar relatórios despretensiosos.

É, por tudo isto, mas também porque o país necessita sobretudo de trabalho, espírito de sacrifício e resiliência face às adversidades impostas por uma dívida colossal, que amanhã não farei greve.

 

P.S. – Mais um governo de maioria socialista foi à vida. Os espanhóis, no passado domingo, infligiram ao PSOE a maior derrota de sempre. Apenas lamento que os nossos comentadores de esquerda, perante mais um facto de extrema importância, prefiram o mutismo. Há, contudo, silêncios ensurdecedores. Todos sabemos o que diriam se fosse ao contrário. Já agora, em toda a Europa, apenas a Dinamarca possui um governo em que os socialistas aí estão, porém, em coligação com outras forças políticas. Será por mero acaso?

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:21
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Novembro 22 2011

Afinal, constata-se que vale a pena denunciar e, sobretudo, demonstrar que o direito à indignação não é algo estéril.

Hoje, pela manhã, fomos surpreendidos com um email dando-nos conta que na reunião extraordinária com caráter de urgência de vinte e um de novembro de dois mil e onze, o Conselho Geral Transitório deliberou, por unanimidade e após a apreciação de todos os procedimentos e atos referentes aos processos eleitorais do Pessoal Docente e do Pessoal Não Docente ao Conselho Geral do Agrupamento, anular:

a) a data de reclamação sobre os Cadernos Eleitorais do Pessoal Docente e do Pessoal Não Docente;

b) a data limite para entrega das listas de candidatura do Pessoal Docente e do Pessoal Não Docente;

c) a data de realização das Assembleias Eleitorais do Pessoal Docente e do Pessoal Não Docente.

Mais decidiu, por unanimidade, recalendarizar os procedimentos suprarreferidos”.

Não tendo feito mais que a sua estrita obrigação, acrescente-se que lhes teria ficado bem reconhecer as ilegalidades em que incorreram.

Por último, pergunta-se como é possível admitir e mandar publicar a lista dos candidatos dos representantes do pessoal não docente e só posteriormente verificar que a mesma não respeitava o disposto do regulamento interno? Meu Deus, será admissível tanto amadorismo? E o prémio é candidatar-se de novo?

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:32

Novembro 21 2011

Aquilo que temia e, por isso, atempadamente, aqui alertei para a eventualidade de que tal viesse acontecer, afinal veio a concretizar-se. Os autores do atraso na divulgação das citadas convocatórias foram os únicos a candidatarem-se. Ou seja, repito, aqueles que tinham informação privilegiada tiveram, pelo menos, catorze dias para os respectivos contactos e, assim, prepararam adequadamente a apresentação de lista ao Conselho Geral. Os restantes quedaram-se por uns meros seis dias, incluindo um fim-de-semana.

Ora, se isto não configura uma nítida posição de favorecimento e a mais manifesta falta de transparência, então, eu nem ninguém sabe o que são estes dois termos.

De uma coisa poderão ter a certeza. O caso não morrerá aqui.

 

P.S. – Adorei de ver a constituição da lista de docentes candidatos! A escola que, a nível do Agrupamento, melhores resultados apresenta não é digna de figurar nem sequer no último lugar dos efectivos. Ocupa, sem qualquer desprimor para a pessoa em causa, um modesto meio lugar - e já é uma sorte(!!!) - na lista de suplentes. Sobre a lista dos não docentes, então, nem é bom falar. Pura e simplesmente não é tida nem achada. Em suma, não estranhando, uma vez que a estratégia, de há dois anos para cá, tem sido exactamente essa, o desterro a que é votada não é uma palavra vã.

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:26
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Novembro 20 2011

 

Quem anda sempre com um pé atrás nunca saberá o terreno que pisa. Por outro lado, é conveniente recordar que os caminhos são para serem percorridos, pois jamais serão destino.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:14
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Novembro 17 2011

O mundo dos nossos pensamentos e segredos – quem os não tem? -, das nossas experiências, sensações, emoções e sentimentos, anseios e desejos, moldam-nos num cadinho complexo e único. Bem sei que somos todos diferentes, pois não acredito na igualdade. Aliás, mesmos os gémeos homozigóticos são diferentes.

Então o que nos une? Une-nos o desejo de partilha de valores e o uso de estratégias semelhantes, conceitos cuja finalidade não é mais que encontrar a melhor forma de dirigir os nossos desafios. E sabendo, de antemão, que muitas vezes a interacção dos comportamentos e estratégias humanas são, por um lado, conscientes e, por outro, inconscientes, não é por mero acaso que os especialistas em psicologia e neurologia referem que 90% dos nossos comportamentos, planos e motivações são involuntários. Por isso, acrescentam aqueles, apenas temos consciência de 10% dos nossos actos.

Ora, é por demais sabido que somente podemos mudar as ideias de que estamos cônscios, pelo que não podemos, de modo algum, desperdiçá-las. Por isso, a mudança terá de vir da análise da(s) situação(ões) que, à priori, nos merecem o melhor crédito, isto é, processadas para o sucesso.

Normalmente, a maioria das pessoas tem receio de entrar em conflito com os seus pares ou superiores, situação que origina inter-relações deformadas.

Estas conjunturas específicas, consequência de factos ocorridos no passado e/ou no presente, projectam uma imagem distorcida da realidade levando a concluir, erradamente, que o problema ou o desafio, quase sempre, se hão-de acabar por resolver por si. Não sendo isto inteiramente verdade, resta percepcionarmos que a transformação está nas nossas mãos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:52

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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