O meu ponto de vista

Setembro 29 2011

Talentos! Quem os tem chama-lhes seus e, muitas vezes, pensa que só ele os tem. Oh, glória vã! Oh, insana vaidade! Estando provado que muitos de nós de talentos temos pouco, a verdade é que todos achamos que as organizações, sejam elas privadas ou públicas, deveriam aumentar exponencialmente a sua competição através de recrutamento de pessoas talentosas. Isto serve para todos os cargos, desde o mais simples colaborador ao dirigente máximo.

E, sobre isto, dois factores estão na ordem do dia. Por um lado, as alterações demográficas - na velha Europa devem-se, essencialmente, a motivos egoístas – com o consequente envelhecimento da sociedade; e por outro, a recessão e os layoffs, bem como as reorganizações que obrigatoriamente provocam, levam a um não comprometimento sobre a disponibilidade de recrutamento de novos talentos. Quem, neste momento, tem um cargo de liderança, por mais insignificante que seja, agarra-se a ele, como o nosso bom povo costuma dizer, com unhas e dentes.

Contudo, o mais engraçado, ou talvez não, é que o recrutamento de talentos não pode ser uma ferramenta cega e muito menos enviesada. Aliás, não é por acaso que na maior parte das nossas organizações – falo principalmente das escolares, pois são essas que melhor conheço – as lideranças se mantêm, quase que poderíamos dizer, há séculos. Claro que o facto se explica, por muito estranho que possa parecer a quem não está por dentro da engrenagem, sobretudo pela ausência de liderança.

É exactamente essa (des)governação feita ao sabor dos dias, navegando apenas na espuma das ondas, sem uma estratégia a médio e a longo prazo, tentando agradar a “gregos e a troianos”, que, afinal, dita a sua continuidade.

Ora, apesar de, nos últimos anos, o país tanto ter mudado e, sobretudo, o paradigma da educação ter sofrido tantas e tantas alterações, neste campo pouco ou nada se reformou. E é pena!

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:32

Setembro 28 2011

Quem tem estado atento ao mundo da educação sabe que o ME errou por, em cima da hora, ter suspendido os prémios pecuniários aos melhores alunos do secundário, cuja entrega ocorreria esta semana. Como é óbvio, numa altura de grande aperto financeiro, tal medida - iniciativa de Maria de Lurdes Rodrigues, que mais não passou de demagogia balofa - não tem razão de ser.

Todavia, uma coisa é a correcção da medida, isto é, de não contribuir para o aumento do despesismo do Estado em momentos que todos os cêntimos contam. Outra, completamente diferente, é não a tomar atempadamente, evitando, deste modo, engulhos a muitas escolas que, entretanto e bem, tinham contactado alunos e respectivos pais para a recepção de tal “regalia”.

Se até aqui todos, ou quase todos, estamos de acordo, o caso muda de figura quando a Fenprof também se mete ao “barulho” e vem dizer do alto da sua cátedra, cujos saberes há muito se encontram arredados das salas de aula, que, com tal acção, “cai o Carmo e a Trindade”, pouco faltando para, mais uma vez, pedir a demissão de Nuno Crato.

Ora, que se saiba, o papel dos sindicatos é defenderem, sem acrimónias políticas, os seus associados, enquanto profissionais de um ramo de actividades. Assim, não estando em causa qualquer diminuição dos direitos dos docentes, os únicos que podem realmente falar sobre o interesse dos alunos são os próprios ou os pais, através, como é lógico, das respectivas associações.

Haja separação clara das águas e, sobretudo, decência. “A César o que é de César, a Deus o que é de Deus”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:34

Setembro 28 2011

Sem qualquer proselitismo, mas com alguma ironia e tristeza, verifico que a educação das nossa crianças - da responsabilidade dos pais - e o ensino que lhes é ministrado – da imputação das escolas -, cada vez mais andam pelas ruas da amargura.

Culpados, como sempre, existem muitos, o que, no fundo, também quer dizer nenhuns. Ou seja, mais uma vez, a culpa morrerá solteira. E, apesar de saber que existem alguns (poucos) que não concordam com esta posição, o certo é que é confrangedor ver as palavras que emanam no seguinte vídeo.

Como apetece dizer, alguém não fez o trabalho de casa. Mais: se não fosse tão grande o pesar, rir-me-ia até às lágrimas.

 
publicado por Hernani de J. Pereira às 15:15

Setembro 27 2011

Ninguém tem dúvidas que existem pessoas com grande valor, tanto a nível profissional como familiar, as quais, por circunstâncias adversas e diversas, se viram arremessadas para situações, muitas vezes, não desejáveis. Todavia, as mais-valias de que são portadoras, que lhes são intrínsecas, dão-lhes uma dimensão e uma responsabilidade social e afectiva que não está ao alcance de todas.

Conseguir intervir positivamente na família e na sociedade, vencendo os próprios receios, sem medo de se autotransformar e/ou mudar os outros, é uma competência que se adquire paulatinamente e que, mais cedo que tarde, apesar dos dissabores que se poderão encontrar nas sendas da vida, poderão saborear com gosto.

Em pleno contexto de adversidade, as componentes motivacionais necessárias à mudança não podem, no entanto, ser exercidas ora a oito, ora a oitenta. As necessidades - ensina-nos o mundo da técnica e da tecnologia - transformam-se em ideias que mais não visam que dar resposta às ambições e lacunas em matéria de desejo e compromisso. A responsabilidade de cada um não pode ficar confinada a um narcisismo obsessivo, a uma pseudo-incapacidade ou, ainda, a um pretenso arreigamento a uma forma estrutural impossível de mudar.

É imprescindível munirmo-nos de ferramentas, auto-adquiridas ou obtidas por interpostas pessoas, sabendo que, até, na mão de uma criança, como diz o poema, “o mundo pula e avança”. Assim, de antemão, momentos existem em que é necessário renascer com vista a desbravar caminhos, por muito pedregosos que nos pareçam e que nos possam levar a pensar, erroneamente, na impossibilidade de os trilhar.

Tudo isto para que se possa alcançar a tão apetecida felicidade.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:25
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Setembro 26 2011

Depressões, stress, esgotamentos e doenças do foro psicológico são a maleitas profissionais do momento. O país assistiu nas últimas décadas a um crescimento explosivo destas patologias. E, apesar de ainda hoje, de acordo com dados oficiais, as doenças músculo-esqueléticas liderarem a tabela das principais causas de absentismo laboral, a manter-se a actual tendência acredita-se que até ao final da década as doenças psicossociais motivarão a grande maioria das baixas.

Por acaso ou não, o DN, na sua edição de hoje, afirmava que, "entre Outubro de 2010 e Janeiro deste ano, foram passados 70 031 atestados a professores, o equivalente a 514 mil dias de baixa. A situação foi detectada pela equipa de Isabel Alçada, a ex-ministra, tendo posteriormente sido aberto um inquérito pela Inspecção-Geral das Actividades em Saúde, tendo, até agora, sido instaurados 19 processos disciplinares pelo Ministério da Educação e um caso vai ser apreciado pela Ordem dos Médicos. A lista das baixas, 413 das quais assinadas pela mesma médica, já foi entregue ao Ministério Público".

Dando de barato que algumas destas baixas foram declaradas sem que houvesse qualquer razão plausível que as justificasse, também não é menos verdade que, a crescente competitividade entre docentes, a arbitrariedade manifestada por muitas direcções de escolas – veja-se a distribuição de serviço, horários e prebendas (projectos, não ocupações, etc.) distribuídas aos afilhados -, bem como a perda de autoridade dos professores que os sucessivos governos e, principalmente, gestões com fraco pulso promoveram, isto para não falar da agudização da crise económica, causaram perigosos indícios de stress e impulsionaram esgotamentos, os quais estão na base desta mudança no cenário das doenças profissionais.

Ora, o caso é tanto mais grave por se saber que o stress é apontado pelos especialistas como um dos principais factores desencadeador de acidentes de trabalho. Por outro lado, não desconhecendo o quanto é difícil a fiscalização destes tipo de enfermidade, travar este problema passa, antes de mais, por o prevenir. É, por isso, fundamental que as organizações em geral e as escolas em particular melhorem a sua tessitura, não bastando afirmarem que cumprem os regulamentos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 16:18

Setembro 26 2011

Nem tudo o que se idealiza se concretiza, tal como nem tudo o que se realiza é obra de sonho, não escasseando os denominados teóricos que, fruto dos seus vocábulos «caros» e ilustres, tentam explicar estes conceitos na vastidão dos factores psicológicos e, até mesmo genéticos, que forma uma personalidade empreendedora, isto é, que sabe o que quer e luta por tal.

Onde ficamos? Não sou erudito na matéria, mas compreendo, face à experiência de vida, que o ideal para sobreviver no universo dos afectos deve passar pela capacidade de cada de querer mais e melhor, ou seja, ser um idealista concretizador, o qual reúne todas as qualidades embutidas nos dois termos.

Todavia, não podemos esquecer que aliançada a ambos os conceitos, encontra-se associada a perseverança e a resiliência. Porquê? É que sem perseverança e resiliência ninguém consegue “fazer-se à vida”. E quem distingue a ténue linha que separa a perseverança e a resiliência da impermanência? As pessoas, claro. São elas o instrumento mais importante, pois são através delas, das pessoas, que são criadas as estratégias de actuação, sendo ainda por seu intermédio que se perpetua ou não o investimento emocional.

publicado por Hernani de J. Pereira às 00:11
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Setembro 23 2011

É dos livros e, por isso, há muito que está demonstrado. A satisfação de um profissional, independentemente do ramo de actividade, depende essencialmente de quatro factores: a quantidade e a qualidade do trabalho; a remuneração auferida; o acompanhamento que recebe da tutela e as perspectivas de evolução e de novos desafios profissionais.

Qualquer que seja a organização ou o tipo de vínculo contratual, estes são os agentes que condicionam o nosso estado de espírito enquanto empregados/funcionários de uma qualquer entidade patronal.

Também é verdade que qualquer trabalhador ambiciona, para além da subjectividade dos conceitos, um trabalho digno e respeitado, uma remuneração compatível com as suas necessidades (custos fixos e poupança), uma cultura de organização que desenvolva as suas competências e lhe ofereça continuidade de trabalho.

Ora, quando um profissional não obtém a totalidade ou a maior parte destas causas não o fideliza e faz pender as suas opções para actuações imprevisíveis, com a consequente baixa do nível de produtividade, reflectindo-se tal, como é óbvio, na estratégia final da organização.

Assim sendo, pelo fracasso de muitas políticas organizacionais, não se culpe somente o funcionário, pois, na maior parte das vezes, é o elo mais fraco, sendo que a responsabilidade recai, imensas vezes, em quem dirige.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:28

Setembro 22 2011

Todos o dizem e eu não quero ficar atrás. Estamos em época de regressos: de férias, às aulas e, sobretudo, ao caos económico em que o país está mergulhado. Ora, para salvarmos a face, e sem querer ser acusado de conotações futebolísticas, só temos uma hipótese: fazermos entradas de leão ou arriscamo-nos, a curto prazo, a saídas de sendeiro.

Não desejando, de modo algum, parecer supersticioso, dei comigo a pensar no que enfrentamos neste regresso. Para além de já termos herdado uma dívida colossal – palavra muito na moda -, todos os dias somos bombardeados com o surgimento de novos buracos, mais dando a entender que não somos um país, mas sim um autêntico queijo suíço, porém, sem o sabor e o valor nutritivo deste, é claro.

Por outro lado, ciente do sacrifício que todos teremos de suportar, há coisas que não compreendo e muito menos aceito. Como é possível, entre nós, ser mais aliciante investir na bolsa que no trabalho? Isto para não falar da educação, pois aqui o caso ainda é mais grave. Na bolsa as mais-valias, entretanto, geradas não são tributadas, enquanto os rendimentos do trabalho é o que se vê, ou melhor, o que se sente.

Sou, por natureza, um optimista, mas com uma boa noção da realidade, como convém. Todavia, a redimensionação do nosso quotidiano e a adaptação a que somos presentemente obrigados também têm limites, pelo que urge ultrapassar esta situação de crise. Todos sabemos que não é possível vivermos com a “corda na garganta” eternamente. Há que saber encontrar novos paradigmas e novas soluções que permitam enfrentar o futuro com alguma esperança.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:32

Setembro 21 2011

Os menos jovens recordam-se, com toda a certeza, dos suspensórios. Esse velho acessório de vestuário masculino, muito usado antigamente, sobretudo, pelos mais anafados, remete-nos para um tempo de prazer e, porque não dizê-lo, igualmente de luxo.

Por outro lado, também em tempos que já lá vão, os cânones de beleza feminina, em que a cintura de vespa, obrigava a cuidados redobrados, o espartilho, peça de vestuário que apertava – oh, se apertava, segundo consta! – nas costas com uma violência que hoje diríamos brutal.

Estes casos, hoje considerados caricatos, vieram-me à memória a propósito dos professores. Em tempos não muito distantes, apesar de nunca termos sido gordos, quase que nos podíamos comparar com os velhos mestres de ofícios, profissionais liberais, empresários e banqueiros - aqueles que geralmente usavam suspensórios -, uma vez que éramos reconhecidos e pagos tendo em conta o real valor que prestávamos à sociedade. Como se costuma dizer no Norte, um professor era, naqueles tempos, um senhor.

Bem, os tempos mudaram, e apesar de continuarmos a prestar um serviço indispensável e altamente responsável, hoje-em-dia, independentemente do sexo, todos somos obrigados a usar espartilho, o qual, aliás, fazendo jus à história, se inspirou no corsolete, peça que, nas armaduras medievais, protegia o tronco.

Assim, poucos são aqueles que diariamente não se sentem metidos num espartilho, qual colete-de-forças: são os coordenadores, muitos deles armados em pequenos tiranetes, são os directores através das suas diatribes, género quero posso e mando, é a ADD e as suas mil transmutações, são as múltiplas reuniões e quejanda papelada, são os serviços centrais e regionais do ME, são os pais, são as autarquias, a maior parte das vezes, mais papistas que o Papa. E podia continuar a enumerar outros “apertos”, só parando para não me tornar fastidioso.

Enfim, um quase constante desconforto que nos coloca vermelhos – nada tem a ver com os mouros de Lisboa - de raiva, pois a tentativa de nos emagrecer é tal que um dia destes corremos o risco de estarmos todos anorécticos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:33

Setembro 20 2011

Uma das fórmulas mais eficazes para não perder tempo é, todos os sabemos, evitar repetições inúteis de tarefas. Perder tempo – time is money, dizem os ingleses – será desprezar, como numa “vingança”, tudo o que já encontrou soluções consensuais, as quais só não foram ainda implementadas pelo facto de haver sempre quem coloque um grão, senão mesmo uma pedra, na engrenagem, originando, deste modo, o travamento do mais correcto.

E sempre que alguém decide avançar com uma reflexão sobre o futuro e diz que pior do que a inimizade entre o bom e óptimo é o calculismo que se instala entre inimigos íntimos que disputam os mesmos amores, sejam eles favores de alguém, seja a compreensão dos aliados melhor posicionados e poderosos, então aí o “caldo entorna-se”.

Como há muito venho defendendo, ultrapassado que esteja o cenário de instalação e adaptação, é necessário que o sentido da ética e da verticalidade prevaleça e que não haja, seja em que circunstâncias for, a tentação de alterar o que manifestamente de bom já tenha sido perfilhado ou esteja proposto, mesmo que já possua alguns anos de vida. O reconhecimento de tal não fica mal a ninguém e muito menos deslustra quem quer que seja.

Estou esperançado de que as transformações gestionárias entretanto operadas, algumas das quais muita estranheza causaram, com subidas e descidas quase incompreensíveis, terminem rapidamente o período de aclimatação e integração, de forma que o sentido de responsabilidade se afirme com clareza, nomeadamente no sector importantíssimo da autoridade, cujas debilidades estão há muito identificadas e reconhecidas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:12

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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