O meu ponto de vista

Agosto 28 2011

Sonha alto, não te preocupes, pois aqui estou para os tornar reais. Estou pronto para criar sinergias que permitam entregar-te os melhores serviços (de valor acrescentado) e, ainda por cima, a custo zero. A sério, não te inquietes com as barreiras, uma vez que, por ti, as ultrapassarei, não importando o investimento pessoal que, para isso, terei de dedicar, tanto mais que as obrigações que prestarei encaixarão nas tuas necessidades mais intrínsecas. E, atenção, não estou a referir-me ao racionalismo económico, como aliás, já deves ter entendido.

E quando estiveres na serra aos vales verdejantes e frescos te levarei. Porém, se o teu poiso for a praia na crista da onda te colocarei. Em qualquer das circunstâncias o génio impetuoso, mas por agora adormecido, despertarei.

A sério, acredita, pois é verdade! Não tenhas receio, investe, marca encontros, não hesites em pedires informações e mantém o contacto.

publicado por Hernani de J. Pereira às 14:48

Agosto 25 2011

O mundo não pára só porque, em Portugal, está calor – a verdade é que nem está assim tanto - e porque quase o país inteiro está ainda a banhos. A silly season continua a fazer das suas e o certo é que se não fosse o futebol nada havia para, neste rectângulo à beira-mar plantado, discutir. Veja-se que até a TV só se salva com as transmissões da bola. Vá lá que o Khadafi abandonou Tripoli senão o que seria dos telejornais!

Todavia, esta pode ser uma boa altura, inclusive para este vosso escriba, para redefinir estratégias, reatar contactos e preparar a melhor rentrée possível. Não é verdade que nada acontece em Agosto! Fazer, nesta época, o trabalho de casa é bastante útil, sobretudo, para quem não pensa apenas no imediato.

É perfeitamente plausível aproveitar o Verão para apanhar sol, descansar, ir à praia ou mesmo passar uns dias no campo e, simultaneamente, tornar o período de lazer e confraternização em tempo de busca de novo sentido para a vida. De um modo informal e natural é possível abrir outras portas e até obter informações relevantes, bem como definir novos objectivos e alargar convivências.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:56

Agosto 23 2011

A linha que separa a caracterização de paixão e amor pode ser muito ténue, sendo importante reflectir sobre este facto. Serão a mesma coisa? Serão diferentes?

A ideia de paixão desde que o Homem decidiu começar a transformar a natureza em benefício próprio, pois nos primórdios, quando ele caçava, pescava e criava, fazia-o para facilitar o seu quotidiano e, assim, garantir a sobrevivência da sua espécie. Aqui o Homem colocava paixão naquilo que executava.

Numa fase posterior, conhecemos uma evolução forte a todos os níveis, onde novas classes agregacionais surgiram e novas especializações tornaram-se necessárias e fundamentais. Este processo evolutivo perpetuou a edificação de normas de conduta entre pessoas envolvidas, evoluindo para o que actualmente apelidamos de amor.

Ora, sendo certo que a segunda não existe sem que se manifeste a primeira, também não é menos verdade que esta nem sempre origina a outra.

As relações entre as pessoas passaram por colossais mutações, que vão desde a substituição progressiva do esforço humano por novas tecnologias e máquinas, até à concepção dos direitos e deveres entre homens e mulheres. Assim, no passado, as pessoas poderiam ficar anos e anos juntas sem existência de qualquer compatibilidade. Era o tempo em que a segurança falava mais alto.

Nos dias de hoje, contudo, as relações alteraram-se e para alcançar níveis de sucesso e êxito elevados é necessário apostar fortemente em desenvolver capacidades como a criatividade, conhecimento, versatilidade, celeridade e, sobretudo, um número superior de afinidades. Hoje em dia, mais que nunca, é necessário compreender o outro e tudo fazer para a inexistência de estagnação e falta de interesse para absorver novos conhecimentos e experiências, ou seja, jamais entrar pela rotina diária.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:18
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Agosto 20 2011

Ouvi o outro dia, já não sei onde, que a maioria das pessoas dadas às coisas da escrita, mais do que escrever descrevem-se pois, na hora de alinhavar um texto, selecciona o que quer revelar aos olhos dos leitores.

Com excepções à regra, o anteriormente descrito é correcto e rigoroso, servindo-me, muitas vezes, de referência na hora de reflectir sobre o que relevo no dia-a-dia.

Por isso, para proceder de modo distinto, procuro não me impressionar com facilidade, quero sempre mais-valias, algumas vezes, é certo, incompreendidas, pretendo ser aliado e, sobretudo, ter aliados, embirro solenemente com perdas de tempo, mesmo que me digam que dormir é meio sustento, aprecio uma discussão leal face-a-face e anseio por respostas rápidas.

E colocada que é a questão nestes termos, existe um desafio me é imposto cuja resposta só pode ser dada em tempo útil, juntando os esforços dos meios tradicionais a uma inovação permanente. Assim, aproveitarei esta coincidência, que neste aspecto tem factores muito positivos, para melhorar o que é feito e, parafraseando Pedro Abrunhosa, “procurar fazer o que ainda não foi feito”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:12
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Agosto 11 2011

O outro dia alguém dizia que a defesa do antigo sobre o novo é uma das doenças infantis de quem sonha com o elixir da eterna juventude e recusa aceitar o processo normal de envelhecimento. Uma espécie de doença contagiosa, dizia-se então, acrescentando que há sempre algo de novo no velho e algo de velho no novo, embora menos velho no novo do que novo no velho.

E o desejo de parecer novo é, em certas pessoas, tão preponderante que, para tal, seriam capazes de morder o bíblico fruto proibido. No entanto, nem mesmo assim conseguiriam alcançar o tão almejado objectivo, desde logo porque muita da reabilitação pretendida seria, na verdade, um quase fazer de novo, ou melhor, um autêntico renascimento, nos limites da área antiga mas sem limites no que toca à inovação.

Ora, por muito que rejeitem a lógica da idade, as pessoas têm de reconhecer que a preocupação com a conciliação da vida será uma forma de atrair e reter o que o dia-a-dia tem de melhor. O bem-estar e o equilíbrio pessoal assim o exigem.

publicado por Hernani de J. Pereira às 00:20
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Agosto 08 2011

Parece que foi ontem, mas a verdade é que já passaram vinte e sete anos. Fruto muito desejado, intenso, complexo e assente numa forte identidade, muito antes até do entendimento das pessoas. Aliás, mesmo após a relação (des)construída continuaste a ser o mais ambicionado.

Com excepção de escassos hiatos, os sobressaltos de uma vida a dois foi aproveitada em tudo o que era possível, guardando na memória as recordações e na alma a saudade de pessoas muito queridas que, infelizmente, já não estão entre nós.

Foste e és uma questão de paixão, sobretudo, pela tua forma de ser, pelo teu património genético e, sobretudo, pelo teu intrínseco valor. O acreditar no valor da solidariedade e na filosofia da disponibilidade excedentária sempre nos uniu.

E o certo é que continuas a ser o principal prisma da minha existência. Ou melhor, uma série de prismas, umas vezes, aparentemente em desequilíbrio, outras em perfeita união, mas sempre transmitindo uma sensação de segurança, tendo como objectivo evocar a alegria, o prazer e, ao mesmo tempo, constituir-se como um hino a todas as pessoas que nos ajudaram – principalmente a ti, minha filha – a viver sempre de cabeça erguida.

A tua forma de ser, fundamental na gestão do que te rodeia, a qual não é exercida por visões sectoriais, mas sim de forma integrada e humana, prepara-te para conceber outras vidas, mas sempre unida naquilo que é fundamental para o exercício de uma atitude sã, de modo a manter a paz de espírito.

Parabéns querida filha.

publicado por Hernani de J. Pereira às 15:29

Agosto 04 2011

Encontro-me numa daquelas circunstâncias – acontece às melhores famílias (!) - em que se tem muito tempo mas pouquíssima vontade de fazer o que quer que seja. Sabendo disso, pessoa amiga comentava:

- Olha, tem tudo a ver com a positividade, com a forma de começar bem o dia, com referências a coisas que nos façam lembrar bons momentos.

E, eu, como homem bem mandado, lá vou recordando belos instantes, revendo fotos de férias, festas, viagens, mas a verdade é que não dá. O aborrimento, para minha desdita, continua a persistir.

Ver televisão horas a fio, por muito que se tenham dezenas e dezenas de canais à escolha, cansa. Ler livro atrás de livro, por muito criteriosa que tenha sido a selecção, é, passados alguns dias, saturante. “Navegar” pela Web, numa altura em que a silly season poucas ou nenhumas novidades trás, e em que, ainda por cima, os emails dos amigos rareiam, torna-se, passados poucos minutos, fatigante. Até a leitura dos jornais é entediante, pois as notícias são, na sua maioria, já conhecidas.

Vale a visita de familiares e amigos. Nesta casa a transbordar de afectos, onde cada divisão é muito mais do que uma sucessão de espaços acolhedores, sabe muito bem receber aqueles que vêm por bem. Aqui encontram um “lar, doce lar”, no real sentido da expressão onde objectos e móveis se cruzam com simplicidade, contam histórias diversas, tudo devidamente mesclado numa energizante aura de suaves tonalidades cromáticas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:33
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Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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