Alguém tem dúvidas que a mudança surgirá? E vai ser já no próximo 5 de Junho. E a partir daí, deixa de ser uma mera probabilidade, para passar a ser uma certeza absoluta de que haverá uma maior consolidação da vida pública e, sobretudo, serviços de qualidade, bem como todos aqueles que os desempenham - com alta eficiência, é claro - ganharão peso acrescido.
Porém, como é óbvio, o nosso modo de vida sofrerá alterações: menos deslocações, mais atenção aos desperdícios e ao consumo de bens supérfluos, mas também uma melhor gestão da educação e uma superior execução do sistema de saúde pública. Por outro lado, assistiremos a uma cada vez maior segmentação do emprego devido à personalização e à mobilidade. Em suma, temos a certeza que o comportamento dos portugueses mudará drasticamente.
A competitividade individual será seriamente desafiada. Assim, impõe-se desenvolver novas abordagens com vista a assegurar a liderança contínua na inovação e, consequentemente, contribuir para o desenvolvimento da sociedade portuguesa.
Isto, no entanto, é para os mentores e precursores da realidade, uma vez, que há uma parte substancial da sociedade que se recusa a encarar a dura verdade que nos cerca e que nos rodeará, ainda mais, num futuro bem próximo. Os seguidores do José, não contentes por terem sido enganados duas vezes, preparam-se para serem “comidos” mais uma vez – caramba, é preciso serem burros(!!!). A não ser que queiram dar azo ao ditado que diz “não há duas sem três”, esquecendo o outro que afirma “na primeira todos caem, na segunda cai quem quer, na terceira só cai quem é …”
Será que os que abraçam, quase religiosamente, o homem de “Armani” e de “Hugo Boss” acham que negar a factualidade, ainda por cima tão dura, lhes dará também direito à isenção de culpas e a um lugar em qualquer prateleira dourada dos inúmeros maquiavelismos criados à sombra da rosa?
Por este andar, no próximo dia 5, à noite, algumas pessoas adormecerão com uma enorme azia.