O meu ponto de vista

Abril 30 2011

O Tribunal Constitucional decidiu pronunciar-se no sentido da inconstitucionalidade da suspensão do modelo de avaliação dos docentes, aprovada pela Assembleia da República, tendo, de imediato, surgido as mais diversas reacções.

Assim, não me admira as palavras da Ministra da Educação que afirmou “considerar a decisão do TC uma vitória para as escolas, uma derrota do oportunismo partidário e da caça ao voto da oposição”. Atitude de igual teor teve-a, como é óbvio, o PS.

Já os partidos da oposição manifestaram o seu pesar, tendo Pedro Duarte, vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, bem como, mais tarde, o próprio líder, Pedro Passos Coelho, prometido, caso o PSD seja chamado a formar Governo, revogar o actual modelo de avaliação dos professores e apresentar uma nova proposta de avaliação.

Colocadas como estão, na mesa, todas as cartas referentes a este assunto e tendo presente que

  • a maioria dos professores recusa-se, por questões de ideologia e radicalismos, votar BE, PC e CDS;
  • obrigatoriamente há que pensar na questão do voto útil;
  • é por demais evidente a recusa, por parte dos docentes, em aceitar este modelo de avaliação, por o mesmo ser extremamente burocratizado, centralizador, subjectivo e, para agravar, operacionalizado, na maioria das vezes, por pessoas que menos prática têm e sem possuírem quaisquer conhecimentos de supervisão pedagógica ou outra;
  • os docentes, diariamente nas escolas e em tantas e tantas manifestações públicas, têm demonstrado não querer, novamente, José Sócrates à frente do governo saída das próximas eleições,

e, apesar de, à semelhança dos restantes portugueses, também os docentes, por vezes, gostarem de ser enganados, de preferirem alguém que, com promessas falsas, os iluda, parecendo adorar viver num país do faz-de-conta, estou certo que no dia 5 de Junho, saberão, de forma consciente, onde votar. 

publicado por Hernani de J. Pereira às 12:00

Abril 29 2011

O nosso dia-a-dia é dominado por uma única palavra: prudência. Em momento de crise, ninguém quer arriscar um passo em falso e todos aqueles que se dão são discutidos até ao mais ínfimo pormenor, sempre com a opção “adiamento” em cima da mesa.

Este excesso de prudência está a afectar consideravelmente a saúde das nossas relações, as quais registam um dos piores desempenhos de que há memória. E, realmente, a estratégia, relativamente ao que nos é mais caro, a liberdade e o direito à indignação, tem passado por repensar ou adiar intervenções, tanto mais que os poderes instituídos, acolitados por barões e baronetes, se tornaram mais exigentes, impondo um maior controlo e uma acentuada centralidade, num constante desafio.

Contudo, verdade seja dita, nem todos são assim. A ousadia de alguns e o ar, a maior parte das vezes, prazenteiro com que os ilustramos, causa-nos a máxima admiração. Nestes momentos sentimos vontade de homiziar. Não da justiça divina, mas da dos homens. É que, por muito que tenhamos visto, não nos conformamos com atitudes em que parece não haver “rei nem roque”, onde tudo é normal e em que o cadinho, onde nos querem moldar, independentemente do fim e da forma, justifica os meios.

Infelizmente, temos de dar razão aos alemães, finlandeses e outros. Assim, mais do que nunca é fundamental que avancemos para o abismo, seja por via de soluções urgentes ou à medida, de modo a que não só sintamos, na “pele”, o chicote da espúria, mas que, de igual modo, soframos, qual murro no estômago, com a indesejável e inadequada ausência de perspectivas futuras.

Infelizmente, cada vez mais me convenço que a reabilitação só poderá surgir de um novo desígnio, o qual, sem querer trilhar “caminhos de terra queimada”, inclua prioridades tais como o reconhecimento do mérito e respectiva recompensa, a noção do lugar de cada um e a coerência. Não basta ser honesto, pois, como já na antiga Roma se afirmava, “a mulher de César não basta ser séria, é necessário também parecê-lo”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:41

Abril 28 2011

Dizem os ingleses e é verdade time is money. Consciente de nem sempre ter sido um modelo no que a esta temática diz respeito e, de modo algum, pretender dar lições a quem quer que seja, acrescento, todavia, que cada vez menos tenho pachorra – perdoem-me o plebeísmo da expressão – para assistir a determinados eventos.

É evidente, como, aliás, do anteriormente exposto se pode inferir, que com isto não quero dizer que nunca o tenha feito ou, até, que não o venha a fazer. Erros todos os cometemos – alguns até com a melhor das intenções - e quem estiver livre que atire a primeira pedra. Mais: fretes todos fazemos e, pela minha parte, procuro jamais dizer “desta água não beberei”.

Contudo, a insistência em determinados eventos, os quais provaram, desde a primeira hora, a ausência de qualquer valor acrescentado, causa-me admiração. Por apenas ver naqueles uma perda inútil de tempo, um gasto desnecessário de verbas, algo que com a crise que atravessamos ainda mais me preocupa, bem como por os antever transformados, cada vez mais, em autênticos “corredores de fama” e em beija-mãos pacóvio, fruto de um servilismo alarve, sou de opinião de que é nossa obrigação sermos criteriosos na utilização do já escassíssimo tempo livre que cada um dispõe.

Se nos dermos ao trabalho, passado poucas semanas ou meses, de inquirir a generalidade dos presentes em muitos dos encontros e/ou debates, independentemente do domínio abordado, sobre se recordam algo deveras relevante, não tenho a menor dúvida que a larga maioria de pouco ou nada se lembra, o que, sem sombra para dúvidas, abona a favor da minha tese e ilustra bem as palavras supra.

Por isso, há que dedicar todo o nosso esforço ao que realmente importa: desempenho profissional e família. Isto, porém, sem descurarmos a verdadeira formação, a qual, como é óbvio, é imprescindível.

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:37

Abril 27 2011

Focar. Tudo começa com este verbo, isto é, tudo se inicia na visão. Tê-la e, sobretudo, entendê-la de modo que, com o mínimo de dúvidas, possamos saber para onde pretendemos ir. Depois, investir na diferenciação. Os que nos rodeiam, estou certo, notam e valorizam.

Os tempos que correm não permitem espaço para a experimentação. Requer-se previsibilidade com um grau de exactidão de quase 100% e, essencialmente, pretendem-se certezas. Tudo assenta na capacidade individual e colectiva de não nos agarrarmos aos factores externos, pois, há muito, deixámos de poder assacar responsabilidades a terceiros. Tudo depende de nós, do nosso profissionalismo, compromisso e rigor no trabalho e na vida pessoal e social, bem como no modo como nos (re)inventemos e criemos as condições necessárias para respondermos às inquietações cada vez mais exigentes.

Temos que saber ouvir e agir, para que possamos decidir, em consciência, se queremos ou não ter posturas cinestésicas. De que vale “olhar” se os outros querem que os toquemos; de que vale “tocar” se quem está à nossa frente necessita de sentir? Se conseguirmos entender a maioria dos que nos cercam – a totalidade é utópica - certamente seremos melhores.

Por outro lado, face à inoperância instalada em todos os sectores e nos mais diversos segmentos, não basta criticar em privado ou em surdina, encher, de vez em quando, o peito com oratórias inflamadas - mas olhando sempre para o lado, não vá o Diabo tecê-las – (re)afirmando que, acolá e mais além, disse isto e aquilo. Tal estado, que poderemos classificar de acéfalo, necessita de ser combatido publicamente, principalmente desta forma, e em todos os locais, para que não restem quaisquer dúvidas de que as nossas acções não passam de meras propriocepções.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:36

Abril 26 2011

Regressa-se quinze dias depois e tudo está na mesma. Na mesma não: observou-se a afixação de uma convocatória para uma reunião do conselho pedagógico. Chega-se ao cúmulo de nada se divulgar quando está a decorrer um concurso de professores. Querem saber? Leiam os jornais e, fundamentalmente, pesquisem na Net.

Dizem-nos também que esta semana haverá uma reunião do conselho geral transitório, do qual, à semelhança das anteriores, não se vislumbra convocatória. Não admira! Ainda hoje estamos para ver afixado, nas diversas escolas, cópia dos resultados da respectiva eleição. Para irmos colocar o “quadradito” somos informados, para saber os resultados … vamos à escola-sede e é se queremos!

Aliás, quem somos nós, simplérrimos professores, para termos a pretensão de conhecer quando aquele órgão reúne e o que analisam tão distintos e ilustres membros da nossa comunidade educativa? É bem feito! Que nos reduzamos à nossa insignificância. E, ainda por cima, há quem se ache no direito de conhecer, no mínimo, as minutas do aí debatido. Era o que mais faltava! Votámos e a partir daí … nada, pois os iluminados hão-de cuidar do nosso futuro.

E ainda nos lamentamos dos nossos políticos, aqueles que pululam a capital – bem, de vez em quando, visitam-nos, tais como os primos afastados o fazem em determinadas ocasiões, principalmente, quando necessitam - e que também elegemos? Aqueles, ao menos, pessoalmente não os conhecemos. Agora estes? Uma parte substancial – aquela que mais responsabilidade tem - está connosco diariamente na escola. Será que não têm vergonha do papel que fazem? Ou será que tudo não passa de uma mera passerelle? Se assim é, bom será não esquecer que, na feira das vaidades, o iluminismo que pensam possuir se esfumará num ápice.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:41

Abril 24 2011

Jesus Cristo ressuscitou.

Aleluia.

Aleluia.

Aleluia.

Este é o NOVO dia que o Senhor fez.

Os tempos de hoje são, se não para todos, pelo menos para a grande maioria, sem dúvida, extremamente desafiantes pelas dificuldades que encerram. Todavia, será apenas pela Fé que haveremos de saber navegar nas águas turbulentas que ameaçam - se é que já não o fizeram(!!!) - galgar as margens de um leito estreito e, sobretudo, imperfeito.

Ora, para não sermos levados na torrente deste desassossego, desta permanente inquietação é necessário acreditarmos num novo homem, tendo, porém, consciência que tal convicção, indubitavelmente, traz consigo o viver mais desapegado dos bens materiais e uma entrega mais profícua ao trabalho.

Uma santa e feliz Páscoa.

publicado por Hernani de J. Pereira às 12:23

Abril 23 2011

Diz-nos a história que a cruz, no tempo de Jesus Cristo, era usada para castigar publicamente o pior da escória da sociedade, sendo que era dedicada especialmente aos crimes cometidos pelos escravos ou estrangeiros. Sabemos também que era sempre fora das cidades que estes eram crucificados, pois não tinham direito a morrer dentro dos muros da urbe.

Jesus Cristo, apesar de nada Lhe poder ser apontado, igualmente deste modo morreu. A Cruz foi carregada e nela expiou os pecados do mundo, libertando - para quem acredita – o homem da servidão das trevas.

Também nós temos que carregar a nossa cruz. A cruz da doença, da incompreensão, do desemprego, da rejeição, entre tantas outras.

Então, a questão é: somos capazes de aceitar com bondade e entendimento a cruz que diariamente propende sobre os nossos ombros?

publicado por Hernani de J. Pereira às 09:46

Abril 22 2011

Entretanto, o Sumo-sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. Jesus lhe respondeu:

Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse.

Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:

“É assim que respondes ao Sumo-sacerdote?”

Respondeu-lhe Jesus:

Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?

(João 18,1—19,23)

 

Nestes tempos em que a ciência é, para muitos, o altar onde todo o saber e cultura deve ser sacrificado, onde se tem como adquirido que ser feliz é um direito inalienável, independentemente de quem quer que seja, gerir e aceitar o sofrimento é extremamente difícil. O lado bom da vida dá uma aparente sensação de se ter, na palma da mão, as soluções universais, enquanto o padecimento permite uma série de reacções imprevisíveis e ilógicas.

Todavia, um lado não vive sem o outro. Aliás, tal como conhecemos a sensação provocada pelo quente e pelo frio, o sabor distinto da comida com ou sem sal, também só é possível sabermos o valor supremo da felicidade após termos experimentado a dor.

É, pois, fundamental que assumamos, sem vergonha ou falsos pudores, a nossa condição de pessoas imperfeitas e que isso acarreta, como consequência, a infelicidade – para nós e para os outros, como é óbvio. Só quando aceitarmos esta premissa como verdade é que estamos no momento de viragem das nossas vidas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:00

Abril 21 2011

No início de mais um Tríudo Pascal, celebra-se Santo Anselmo, bispo e doutor da Igreja. É dele a frase: “não quero compreender para crer, mas crer para compreender, pois bem sei que sem a fé eu não compreenderia nada de nada.”

Também eu, porque acredito e sei que a felicidade acarreta uma forte vantagem competitiva, quero ser obediente, diligente, honesto e proactivo de modo a continuar a criar e amar com paixão.

publicado por Hernani de J. Pereira às 12:14

Abril 20 2011

Não, meus caros amigos, não é utopia, mas para lá caminhamos. Isto para bem de uns poucos e mal de muitos. A sustentabilidade de quem pensa proceder num lado de um certo modo e noutro completamente ao contrário é o que dá.

Hoje-em-dia desafiam-nos constantemente a conceber “modos de vida” auto-suficientes, alimentados através de “energias” sem custo, esquecendo que “não existem almoços grátis”, isto é, que mais tarde ou mais cedo tudo pagaremos.

E, os respectivos promotores, para comprovar a eficácia da sua aposta tentam, durante curtos intervalos de tempo, produzir mais do que consomem. E realmente conseguem, pelo menos momentaneamente. Todavia, trata-se da mais pura das falácias, pois, de seguida, qual “aproveitador de farelo, estragador de farinha”, o gasto é muito superior ao compensado anteriormente.

Sendo certo, porém, que o ideal jamais se alcançará, também não deixa de ser verdade que devemos lutar pelo lado belo das coisas, esteticamente apelativo, luminoso e confortável. Todos almejamos por aumentar, de forma equilibrada, claro está, o nosso bem-estar, ampliar o campo social e possuir uma organização modular. Contudo, uma coisa é o desejo, outra, bem diferente, é o que se pode ter. Recantos existem e, principalmente, escadas surgem, quase de imprevisto, que ora nos transportam superiormente, ora nos levam a caves desconhecidas. E tudo isto, por muito que nos custe, tem de ser equacionado. Como é evidente, outros espaços existem. Espaços estes que nos levam a sonhar com outros pisos e/ou pousos bem mais agradáveis, onde o deleite se derrama num ambiente relaxante, fluido e, fundamentalmente, bem mais equilibrado.

Um último apontamento. Prosseguindo na linha do clean is beautiful há que ter presente o desenho linear, a palavra honesta e o sentido do dever.

Neste tempo quaresmal não é demais realçar que do antigo se pode fazer novo, podendo, assim, ganhar uma diferente patine.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:55

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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