Ou muito me engano ou José Sócrates está a queimar “os últimos cartuchos”. E não imaginam, a verificar-se tal cenário, o que, aliás, é o mais provável, a minha dor e raiva, o meu ar contristado. Sinceramente tal desiderato parte-me o coração.
Será que o país está devidamente seguro e implementou medidas imprescindíveis de forma a garantir a qualidade do nosso dia-a-dia, tendo em linha de conta o abandono do nosso ainda primeiro? Será que a resiliência dos processos e das operações, face a tal ausência, se manterá?
Como temo que não. O que será de nós sem este timoneiro, sem esta obra-prima de bem vestir e de melhor falar? Como poderemos viver, daqui para a frente, sem este paladino da verdade insofismável?
De uma forma sumária, temos consciência que tão ilustre defensor da causa pública bem tentou abrir a frente para o abismo, reforçando, assim, o estado pantanoso? Por acaso, desconhecemos que nos comandou de forma (des)organizada, o que nunca é de mais realçar, para a maior dívida alguma vez registada? Ignoramos que este governo chegou ao cúmulo de nos curto-circuitar em termos de finanças, vulgarmente designada, pelos maus da fita, como é óbvio, por quase bancarrota?
É ou não verdade que este e o anterior governo, com base em discernimentos superiormente esclarecidos, permitiu:
- Maior velocidade … no incumprimento da palavra dada?
- Maior facilidade … na ocultação da verdade?
- Maior produtividade … nos tempos de lazer?
- Maior qualidade na gestão … dos seus interesses?
- Maior transparência … de tal modo que até desligaram a luz ao fundo túnel, por motivos económicos, como é lógico?
- Maior valor acrescentado … nas suas transacções?
- Melhor ambiente e conforto no trabalho … uma vez que sempre estiveram longe deste?
E tudo isto é para esquecer como nada se tivesse passado?
De que nos queixamos? Ah, quanto ingratos somos!