O meu ponto de vista

Fevereiro 24 2011

A fórmula de aumento de trabalho, principalmente o burocrático, sem explicitação cabal da sua utilidade, afecta, por vezes, muito mais o cidadão em geral e, em particular, os professores que o não aumento de ordenado e até a redução deste. Por isso, essa não pode, de modo algum, continuar a ser a estratégia usada.

É exemplo paradigmático o pedido de preenchimento de umas recentes fichas-relatórios sobre as NAC, as quais, perdoem-me a linguagem menos prosaica, não têm ponta por onde se possa pegar. Qual o pensar e, sobretudo, quais os objectivos (ocultos!!!) que estão por trás de tais documentos? E como puderam ter cobertura superior?

Portugal, na generalidade, e a educação em especial, precisa, isso sim, de reinventar novos métodos ou, na sua impossibilidade, seguir os já comprovadamente correctos, de modo a ganhar produtividade para obter uma maior competitividade, sendo certo que tal não será possível sem uma aposta clara na descentralização e, fundamentalmente, na autonomia.

Todavia, neste âmbito, custa ver determinadas posições, através das quais, algumas pessoas, querem fazer passar como a solução das soluções, desde que tomadas em quase circuito fechado, isto é, em reuniões com relativa importância, e acobertadas por outros, uma vez que nos órgãos com real poder manifestam-se magnanimamente concordantes ou, quanto muito silenciosas, esquecendo-se de quem não fala consente.

Nem de propósito, recordo-me das palavras de Mark Twain: “em primeiro lugar, Deus criou os idiotas. Foi para praticar. Depois, criou os conselhos pedagógicos.”

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:54

Fevereiro 23 2011

Parafraseando a letra de uma célebre canção, também podemos dizer que vemos, ouvimos e lemos e … não acreditamos. Então não é que, no próximo verão, Mangualde, distrito de Viseu, vai ter uma praia artificial com água salgada, um areal, bares, concertos internacionais e o homem das bolas de Berlim, num investimento de vários milhões de euros.

A ideia é ter a funcionar, entre 15 de Junho e 15 de Setembro, uma praia artificial com 6.500 toneladas de areia e 945 mil litros de água salgada, que terá como fundo uma simulação da linha do horizonte através de uma tela em impressão digital com 65 por cinco metros de altura.

Por muito que a autarquia diga que é um acordo altamente rentável, o qual trará imensos benefícios financeiros ao município, todos sabemos que existem muitas outras situações onde é muitíssimo mais premente gastar as já parcas verbas da administração local, que é o mesmo que dizer as nossas.

Ora, para além da ideia estapafúrdia, no que concerne à aplicação dos dinheiros públicos, os responsáveis pensaram bem quais as implicações no meio ambiente local de tão grande quantidade de água salgada? E alguém se deu ao trabalho de calcular o número de toneladas de dióxido de carbono que serão libertadas para atmosfera com o transporte de tal água e da areia?

Já agora, a dita praia também terá tubarões? Caramba, vá lá. Para um investimento de 13 milhões de euros, o que são uns míseros milhares de euros pela compra de, por exemplo, um carcharias taurus? Pelo menos um dia por semana, escolhido de forma aleatória, para imprimir algum exotismo e – porque não? - histerismo à coisa.

Notícia de última hora: a próxima praia do género pode ser no Alentejo.

Este país, com a mania das grandezas, sinceramente, cada vez me convenço mais que não tem emenda.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:46

Fevereiro 23 2011

Para algumas pessoas, a principal motivação retirada da sua vida prende-se com as necessidades de se encontrarem consigo próprias, numa procura de identidade específica, sem olharem para o lado.

Estas pessoas referem que, apesar da sua vivência, apresentam um elevado potencial por descobrir e, por isso, requerem, por se acharem merecedores, cuidados extremosos, quer na análise do seu dia-a-dia, quer na forma escolhida de encarar o futuro.

Todavia e, desde logo, a adesão a variadas formas de ser e estar levam-nas a não comungar inteiramente de um projecto comum, capaz de diminuir as margens de risco e assegurar a viabilização de um futuro conjunto. Mas também a necessidade de selecção de procedimentos, capaz de transmitir confiança, e a complexa teia de redes familiares e sociais, nomeadamente no que toca ao discernimento dos diferentes interesses em jogo, são outros temas a carecer atenção. Estratégias a médio e a longo prazo, bem como a vontade de (re)inventar o dia de hoje, devem fazer parte desta análise.

Esta fórmula, por há muito extenuada, deixou de ser apelativa e, nesta ordem de ideias, nos últimos tempos tem conduzido a resultados desastrosos. Assim, esse não pode, de modo algum, ser o caminho a percorrer. Precisa-se urgentemente de atrair o bom gosto e a alegria, servir sem servilismo, sendo certo que tal não será possível sem uma aposta clara na doação sincera, sendo também verdade que a recusa desta é, por vezes, mais dolorosa que a própria rejeição.

publicado por Hernani de J. Pereira às 00:00

Fevereiro 21 2011

O governador do Banco de Portugal (BP), Carlos Costa, numa recente entrevista à SIC, conduzida por Maria João Avilez, acabou por admitir, o que todos, aliás, bem sabemos, isto é, já estamos em verdadeira recessão económica.

Pelo peso institucional e larga experiência que detém, com toda a certeza, Carlos Costa não fez aquela afirmação de ânimo leve. Não tenho a menor dúvida que possui dados precisos que o levaram a admitir tal estado, algo que todos nós, nas mais diversas situações, já sentimos diariamente.

E, se, até aqui nada de novo, o busílis da questão acentua-se quando os homens do inner circle de José Sócrates se levantam, ufanos e armadas em virgens pudicas, proferindo “cobras e lagartos” contra aquele responsável do BP. Observe-se, por exemplo, o arrazoado de Vital Moreira - http://www.causa-nossa.blogspot.com – que afirma «haver duas qualidades muito necessárias num governador de banco central: discrição mediática e "self-restraint" verbal...», como a querer dizer que aquele se deveria remeter ao silêncio ou a falar que fosse apenas para dizer bem do actual governo.

Como é óbvio, o PS preferiria, de longe, ter, hoje em dia, aos comandos do BP o seu ex-governador, Victor Constâncio, o emérito economista que nada via nem ouvia e, por isso, nada sabia, como aconteceu, para desgraça nossa, nos casos BPP e BPN, este último de tão triste realidade que nos traz afogados numa dívida que já vai nos 5 000 milhões de euros.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:27
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Fevereiro 18 2011

Quem não anseia por momentos de emoção e, sobretudo, por períodos de paixão? Momentos, instantes? Não importa. Relevante, sim, é a intensidade, pois bem sabemos que aqueles tanto podem durar breves segundos, como horas, dias ou meses, uma vez que se existe algo relativo esse algo é o tempo.

Muito menos convém saber se tais ápices aconteceram, acontecem ou acontecerão. Costumo dizer que amei muito no passado, mas amarei ainda mais no futuro. De uma coisa tenho a certeza: será uma dimensão de rigor e de qualidade que sintetizará a forma como melhor olharei o porvir. Aí, no início de uma “nova vida”, reinterpretarei e transfigurarei a própria realidade.

Não tenho saudades do passado. Quanto muito tenho saudades do futuro. Os dias e as jornadas são, por muito que queiramos o contrário, irrepetíveis. Por isso, há que morrer para ressuscitar, há que emudecer para gritar, há que esquecer para recordar, e, sobretudo, há que reaprender a contar, pois um mais um nem sempre é igual a dois.

Por outro lado, o reinventar dos ensejos, para que novas envolvências e a respectiva interacção se (re)estabeleça, é fundamental. De modo algum se inova quando se esquiva, bem como não é, de todo, conveniente usar os mesmos ingredientes, pois a degustação pode saber a requentada.

O chão duro que pisamos, depois de lavrado, também dá pão. Tudo depende do tipo de sementeira e dos cuidados que lhe proporcionamos. Uma coisa é certa: não pode apenas ser um a adubar ou cada um usar o seu tipo de fertilizante, pois existem alguns completamente incompatíveis. Também é conveniente não esquecer que o cultivo e o trato têm de ser a dois. Jamais dará bom fruto a sementeira cuidada individualmente. É que tal chão, até pela sua própria natureza, não se dá com vários tipos de amanhos.

De uma coisa podemos ter certeza. Aquilo que é nosso, cedo ou tarde à nossa mão há-de vir parar.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:24

Fevereiro 17 2011

Com a publicação da Portaria nº 76/2011, ocorrida anteontem, fica definitivamente assente que os professores bibliotecários, no próximo ano lectivo, leccionarão, pelo menos, uma turma. Dirão vós: até que enfim é reposta alguma justiça no tratamento diferenciado que estes docentes vinham usufruindo perante a maioria dos seus colegas. Acrescento que subscrevo integralmente.

Para além da medida pecar excessivamente por defeito, lamenta-se apenas que tenham sido motivos de ordem económica a impor tal. Desde sempre esta situação foi vista, entre a generalidade dos professores, como algo completamente anormal, desusada, sem a mínima razão de ser, unicamente fruto do enorme loby que estes cerca de 5 000 docentes tiveram junto do consulado de Maria de Lurdes Rodrigues.

Para além do diminuto trabalho que sempre foi seu timbre, denotando mais vaidade que eficácia, não escondendo, imensas vezes, uma premente necessidade de se sobreporem a tudo e todos, com o estafado argumento de que “a biblioteca é uma escola dentro da escola”, acima de tudo adoram ter o maior número de colegas a “trabalharem” para eles, tendo como agravante que, senão a totalidade, a grande maioria destes não gosta do que lhe é imposto.

Engraçado é ver as caixas de comentários dos leitores dos principais diários relativamente a esta notícia. Para além de se notar que muitos deles são da autoria de professores, face ao conhecimento que versam sobre a matéria, o prazer que demonstram pelo fim de algo tão anacrónico é por demais evidente.

Por último e como é evidente, ressalvam-se as devidas excepções, as quais merecem toda a admiração e louvor.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:36

Fevereiro 16 2011

As eleições são já amanhã. Duas listas em confronto e a maior parte de nós sem saber o que pensam e quais os seus propósitos. Se uma nos diz pouco, a outro quase nada nos transmite. Apenas ficamos a saber que uma não contém qualquer docente da escola-sede(!!!), enquanto a outra é encabeçada exactamente por um professor daquela. Diz-nos algo, mas não chega. Quem verdadeiramente mexe os cordelinhos por detrás de uma ou de outra é o que gostaríamos de saber.

Nomes? A maior parte são uns ilustres desconhecidos e mesmo os conhecidos, com toda a sinceridade, não nos despertam confiança.

E, ou nos enganamos muito ou pode-se especular, e até afirmar com algum fundo de verdade, que existe, já hoje, uma quebra de solidariedade no topo da liderança. A ver vamos o que o futuro nos reserva. Certeza, certeza apenas que nos tempos mais próximos de muita coisa nos vamos admirar.

Ora, porque não acredito na apresentação de listas simplesmente pelo acto em si, e tendo em atenção o desconhecimento dos objectivos que os movem, muitas questões ficam por responder. A mais importante tem a ver com o candidato a futuro director que cada uma das listas tem em vista apoiar. É que, de modo algum, acreditamos que ambas venham a apoiar o mesmo candidato, pelo que a luta pelo verdadeiro poder já começou.

A falta de informação e o aludido não conhecimento dos elementos constantes das listas levará, certamente, a uma abstenção elevada. Eu, pelo menos, não votarei.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:36

Fevereiro 15 2011

Assume-se, desde há uns tempos, como uma das primeiras “instituições” onde a aprendizagem, apesar de muito difícil, é totalmente gratuita e onde o sucesso é integralmente garantido. Hoje em dia são imensos os seus membros espalhados pelos quatro cantos desta país à beira mar plantado. Uma adesão que faz com que aquela seja actualmente considerada um perfeito caso de sucesso.

Simples, prática e acessível, esta rede de aprendizagem individual é em tudo diferente a muitas outras. Daí o seu êxito. Fazer parte desta é, na maior parte das vezes, apenas necessário que os outros queiram, ultrapassando de longe o querer individual, o qual, aliás, também existe, mas de modo residual. Depois é só abdicar dos velhos conhecimentos e, sobretudo, rejeitar os novos, não porque, repito, seja opção de cada um mas porque os interesses em jogo – familiares, económicos, pessoais, afectivos, egoístas, entre tantos outros – a isso obrigam.

Não haja dúvidas. Criámos e incentivámos o surgimento de um sistema de aprendizagem quase perfeito. E não se diga que não pode ser de outro modo. Quando não se luta também pelos outros, raramente ou nunca lutamos por nós.

Ora, é precisamente a inserção cada vez mais acutilante neste sistema que servirá de base à sua aprendizagem, até porque os seus protagonistas afirmam que o melhor modo de intuir o seu verdadeiro estado é quando não contam com qualquer ajuda exterior, pois, desta forma, mais colaborantes se tornam.

Os “cursos” aí ministrados são de tal modo bem pensados que cada um tem plena possibilidade de aprender ao seu ritmo. Por exemplo, os cursos iniciais são estruturados para aqueles que, pouco a pouco, começam a ser rejeitados pela família e amigos, permitindo-lhes iniciar a construção das suas próprias paredes, alicerces básicos para o sucesso e condição imprescindível para passarem a níveis mais elevados.

Por outro lado, nos “cursos” intermédios já é possível ao usuário ampliar os seus conhecimentos e dar (des)continuidade aos monólogos e acompanhar incessantemente o “nada e o vazio”, aumentando a intermitência do seu vocabulário, o qual cada vez mais se restringe. Leis da compensação dirão os mais sarcásticos.

Escuso-me a falar dos “cursos” mais avançados, pois quando os utilizadores chegam a este patamar, lamentavelmente, deixam de nos dar o respectivo feedback.

Nestas “comunidades” ninguém ensina nada a ninguém. Todos ou quase todos aprendem por vontade dos outros e, repito mais uma vez, são raros os que, individualmente, querem frequentar tal ensino. Porém, nós, isto é, todos os que posteriormente lamentam e levam a mão à boca, abafando credos mal contidos, somos proponentes e mentores de tal projecto, ajudando a torná-lo muito eficiente.

Mas atenção: se você procura que os outros - os tais velhos, recorda-se? – não tenham contacto com estas aprendizagens e muito menos sintam as consequências práticas de tal, então este sistema não é o ideal. Como é óbvio, estes “cursos” também não se destinam a todos aqueles para os quais pretenda que continuem a possuir habilidades práticas de conversação e de convívio. Está, então, de parabéns porque pensa e age numa óptica que visa continuar a dar confiança a quem tanto lhe deu.

Somente aqueles que nunca experimentaram a solidão, são capazes de afirmar que gostam e necessitam de estar sós. E muito menos acreditem naquele velho adágio que diz “mais vale estar só que mal acompanhado”, pois já lá dizia o grande actor brasileiro, infelizmente já falecido, Paulo Gracindo, que “a única vantagem de estar só é poder ir ao quarto de banho e deixar a porta aberta”.

Sim, bem sei que não deveria falar disto. Todavia, existem dias assim!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:41

Fevereiro 14 2011

Nos dias que correm, ouvem-se, com alguma angústia, os relatos de solidão que os nossos mais idosos sentem. A morte de alguns destes, pelo mais completo abandono, aí está a despertar as nossas consciências. O esquecimento dos familiares, sejam eles mais ou menos directos, é confrangedor e revela muito dos valores actualmente cultivados pela nossa sociedade.

O respeito cívico pelos mais velhos, a admiração perante o seu saber, o acolhimento da sua palavra, mesmo quando esta é pausada ou até mesmo arrastada, a reverência – sim, e porque não? - perante os cabelos brancos, é algo que todos os dias se perde e, ainda por cima, de modo exponencial. Culpados? Todos sem excepção, começando por nós, os de meia idade, pois na tentativa de agradarmos às gerações mais novas, tudo permitimos. Pais ou educadores que, hoje em dia, gritem ou dêem uma palmada – oh, sacrilégio, dos sacrilégios – são postergados para uma classificação pior que a ralé da ralé.

Por tudo isto, mas também face à recordação dos meus antecessores, infelizmente, já não entre nós, atrevo-me a neste dia especial – Dia de S. Valentim - escrever sobre a sua vivência.

É também uma forma de homenagear todos os namorados que souberam e sabem respeitar a os pais.

A casa, por exemplo, ainda de pé, porém, periclitante, uma vez que a ausência de pessoas é o caminho mais curto para a sua degradação, faz-me reviver os meus tempos de afirmação e de formação do homem que sou hoje.

Era muito mais que um espaço agradável. Era um lugar inolvidável. Desde o início, pensado e executado para facilitar ao máximo a vida dos outros. Aliás, a recepção e o acolhimento destes sempre foi apanágio de bem-estar.

Por se tratar de local com alguma circulação de pessoas, onde se verificava uma grande identificação com o “público”, lamento apenas que, agora, não se criem as condições necessárias para que o contacto continue a desenvolver-se com o cuidado e a calma que merece. Todavia, outros valores, infelizmente, não por mim comandados, se levantam.

Por ali jamais me perdi. Também não admira. Tratava-se e trata-se ainda de de um luxo de quem sabe que estava e, de certo modo, ainda está no lugar certo na hora certa, mesmo que tenha somado etapas atrás de etapas de verdadeiro pioneirismo. O contínuo acompanhamento fez o resto.

Nunca o verdadeiro enfoque foi perdido de vista. Por isso, desde sempre se registou um préstimo junto de quem procurava o início e o fim da jornada, ao mesmo tempo que se proporcionava a implantação de projectos onde as comodidades eram, na medida do possível, garantias de futuro.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:48

Fevereiro 13 2011

Quem não fala de cultura de rigor e de auto-exigência? Todos ou quase todos responderão afirmativamente. Serão poucos os que não dirão serem os primeiros a treinarem uma lógica constante de obtenção de melhores resultados e, sobretudo, pela ambição do sucesso individual e colectivo, quiçá até cultivando bases de irreverência face ao status quo vigente.

Todavia, das intenções à prática vai um enorme passo, como, aliás, bem sabemos. Sermos melhores não é fácil. E como não conseguimos ganhar esta batalha, é óbvio, que também não nos sentimos com o à vontade suficiente para reivindicarmos mais e melhor.

Pois é! Vencer esta controvérsia sobre a construção de novas mentalidades é decisivo. A forma absolutamente positiva e desinibida de encarar o dia-a-dia, de modo a deixarmos de parecer que vivemos de cabeça baixa, denotando pouca auto-confiança, diria até, aqui e além, modos depressivos, é fundamental para a criação de uma capacidade inovadora, onde a modernização e a irreverência em novas formas de actuar sejam constantes.

É necessário assumirmos a capacidade de fazer tão bem como os melhores e com a vantagem de não demonstrarmos excesso de modéstia, ou seja estando cientes e orgulhosos das nossas competências.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:17

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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