Todos sabemos que nem sempre se colhe quando se semeia. Todavia, também sabemos, sem margem para dúvidas, que se não semearmos não colheremos.
Assim é, igualmente, por aqui. Os indícios são notórios. Começam-se a colher os primeiros frutos, já com alguns sinais de evidente amadurecimento, mesmo que a sementeira não tenha sido isenta de erros e alguns custos. Também não é possível nem desejável que seja de outro modo. E, apesar da ainda notória falta de orientação e maturidade de alguns, verifica-se o surgimento de propósitos vocacionados para a consolidação de posições, os quais, com toda a certeza, irão provocar um novo ciclo em contraste com a oferta verificada nos últimos anos.
Alguns problemas que obstam à funcionalidade e eficiência continuam por solucionar - distanciamento e consequente alheamento, atraso na concretização de promessas, desintegração de infra-estruturas básicas, autismo de uma parte substancial dos níveis superiores e intermédios, violência e indisciplina, entre muitas outros – pelo que há que procurar garantir uma rentabilidade significativa, a potenciação de públicos dispersos, dando, desta forma, início à diferenciação entre segmentos.
Invertendo o que, em tempos, alguém afirmou, parafraseando a Lei de Gresham, digo que a boa moeda há-de expulsar do mercado a má moeda.