A eclosão desta maldita crise, a qual nos obriga a falar constantemente do receio que temos perante o futuro, deve conduzir-nos a preocupações acrescidas. Por um lado, tentar favorecer o contacto face-a-face, na esperança de que tal apadrinhará o não contágio maníaco-depressivo, e, por outro, levar largas franjas da população a conhecer e adoptar medidas básicas de prevenção.
Por isso, informarmo-nos e promover um discurso esclarecido e formativo envolverá, para além de reduzidos custos, uma diminuição da eventual generalização da “infecção”.
Ora, quando à nossa volta se acentuam os ambientes algo cismáticos, quando quase tudo o que nos rodeia resvala para a negatividade, há que encontrar motivos que auxiliem a destacar as vantagens de novas formas de proceder, com o fim de dar resposta à necessidade premente de encarar melhores modos de estar perante a vida.
E, apesar de tudo apontar para a trucidação do mérito, de observarmos que a competência pouco ou nada conta face aos nossos políticos, autênticos cadivos, a alegria e o encarar o futuro com esperança é algo que também se deve cultivar.
Todavia, mesmo que se cultivem ou se “comprem” doses maciças de optimismo, isso não descarta, bem pelo contrário, o firme propósito ter os “pés bem assentes na terra”. Assim, compreender a origem da presente crise e a história de surtos idênticos, identificar os sintomas e, fundamentalmente, o modo de os combater, conhecer os comportamentos de prevenção adequados são ferramentas importantes que levam a realçar modos de optimização.