Ouvimos, vemos, lemos e, já agora, … pasmamos. E interrogamo-nos: como foi possível chegar a este ponto?
Vêm estas palavras a propósito de, entre outras, duas notícias que hoje vieram a lume. Atentem, pois.
Então, não é que os municípios, entidades entre as mais perdulárias deste país, grandes causadoras do enorme "buraco", o qual todos estamos a pagar e com “língua de palmo”, preocupados com a diminuição de receitas, estão a pensar cobrar taxas de ocupação da via pública dos Multibancos? Como é óbvio, não serão os bancos a suportar mais esta taxa e, por isso, tal dinheiro sairá do nosso bolso. Mais um roubo! Não existe outra palavra para classificar tal dislate.
Mas, caros leitores, vejam mais uma jóia da coroa da nossa (in)glória. Uma manifestação com cinco estudantes, em Beja, foi escoltada por dez polícias. Lentamente, com passo miudinho, cinco estudantes do ensino secundário de Beja caminharam, nesta quarta-feira, ao longo da principal avenida da cidade, segurando uma faixa amarela com três palavras de ordem escritas a negro: Não aos exames – ao regime de faltas – estudantes estão na rua. Agora perguntem: quem paga, quem paga mais este acto absurdo?