O meu ponto de vista

Novembro 30 2010

Nunca como hoje se falou tanto de economia. Como já tive oportunidade de referir, neste e noutros espaços, a palavra economia aparece, infelizmente, nas pesquisas dos motores de busca da Web, mais vezes que qualquer outra, incluindo “amor”. E digo infelizmente porque se esta fosse pronunciada em grande escala - de modo sentido, é claro - a economia não estava nas ruas da amargura como está.

Todavia, uma vez que a economia importa a todos, é altura de cada um de nós olhar para ela com outro interesse e, acima de tudo, de modo mais esclarecido e objectivo. E se, antes das múltiplas decisões que, diariamente, tomamos, nos interrogarmos de que forma é que tais irão moldar o nosso futuro, não resta a menor dúvida que outro rumo daremos àquela. Ao tentarmos dar resposta a questões simples, tais como: que consequências advirão? que regulação temos ao dispor? temos ou teremos meios financeiros suficientes? como enfrentar um caso trágico (leia-se desemprego, acidente, doença, etc.)? qual(ais) a(s) estratégia(s) a seguir?, entre muitas outras, estamos, para além de cumprir o nosso dever de cidadania, a dar um passo importantíssimo na contribuição para uma Economia sã, dentro de um país com futuro.

Bem sei que, para uma parte substancial das nossas gentes, a informação política, e principalmente a económica, pouco ou nada lhes diz. Estes assuntos, a maior parte das vezes, passam-lhes completamente à margem. Também não admira. O nível de literacia e o desencanto provocado pelos maus políticos e, sobretudo, pelos péssimos economistas, a isso levaram. Contudo, também não deixa de ser verdade que estes só o foram e continuam a ser porque o povo assim o quis e quer. Isto é, sem formação e, acima de tudo, sem informação o seu poder de discernimento eleitoral é escasso, permitindo, deste modo, a perpetuação daqueles.

É, por isso, altura de arregaçar as mangas e, de um modo resoluto, todos, sem excepção, iniciarmos uma aprendizagem do abc da economia, discutindo, sem demagogia, como é óbvio, todos os conteúdos inerentes a esta temática, sem receio de encontrar, aqui ou acolá, algo que, à primeira vista, nos possa parecer ininteligível. O problema não está em não saber, mas sim em não querer saber.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:47

Novembro 29 2010

O outro dia, escrevi que não existem margens para erros face ao número de habitantes deste planeta a que chamamos Terra. Hoje, voltando ao assunto, direi que os outros países, principalmente os europeus com quem mais afinidades possuímos, estão a progredir muito rapidamente na reestruturação da sua economia, no desenho de novos modelos de interacção social e, por isso, decidem melhor, uma vez que o fazem com mais rigor e conhecimento que nós.

O desafio que enfrentamos é cada vez maior, porque estamos a atrasar-nos perante o progresso acelerado dos nossos mais directos competidores. Dar de comer a tantos pobres – fala-se em 2 000 000 de portugueses a viver abaixo do limiar da pobreza - há muito que deixou de ser um processo multi-local para passar a ser de todo o país. Cada comunidade está obrigada, perante os demais, a gerir com rigor meios cada vez mais escassos. Por exemplo, actualmente, não temos de poupar água ou energia apenas por razões de economia, mas também por razões de soberania.

É imprescindível não arranjarmos motivos para adiarmos por muito mais tempo o esforço de recuperação. Aliás, é conveniente atentar-se que esta já não depende só da nossa capacidade. Depende igualmente da nossa natureza, sendo que esta manifesta nítidos factos de impossibilidade de auto-regeneração.

Será pedir demais que, hoje, se recupere o atraso que, amanhã, só capacidades sobre-humanas permitirão? É que chegados aí, temo que já não haja retorno.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:52

Novembro 26 2010

A maioria fala, mas é silenciosa. Apenas murmura ou comenta pela calada. Também não admira, uma vez que a desconfiança está instalada, já que o que lhes parece hoje, amanhã constatam o inverso. O medo instala-se, quanto mais não seja porque continua, em cima da mesa, a famigerada avaliação de desempenho, centrada, cada vez mais, em conceitos subjectivos e envolta em forte nebulosidade.

A gravidade dos factos é indesmentível. Todavia, apenas se alude a tais casos de uma forma muito cuidada e olhando sempre para o lado, pois não se sabe quem está a escutar. Referir os casos em voz alta é profissionalmente desadequado e politicamente incorrecto. Aliás, se alguém se lembra de que tais episódios – gravíssimos, como são os ocorridos nos últimos dias – devem ser objecto de inquérito e passados a escrito, logo aparecem os boys e as almas condoídas a borrifar água sobre a enorme fogueira, numa tentativa de “tapar o sol com a peneira”.

Por meros indícios, que, posteriormente, se vieram a constatar inteiramente infundados, em tempos que já lá vão, escreveram-se linhas e linhas de prosa e, pelo menos, uma acta fez eco daqueles. Hoje, porém, abafa-se e quando alguém alerta para os casos “assobia-se para o lado”.

E, como é óbvio, o fogo alastra e ameaça chamuscar tudo e todos. Que ninguém pense estar imune aos efeitos de tal devastação. Basta recordarem de que se o número de alunos decresce, isso tem correspondência directa com os docentes necessários. E tal número decresce, fundamentalmente, por dois motivos: por efeitos da natalidade, o que, à priori, é alheio à escola e por efeitos de indisciplina e insegurança, o que é muito mais grave. Com a mobilidade das pessoas a aumentar de dia para dia, não nos admiremos que os pais comecem a pensar em levar os seus educandos para outras bandas. Aliás, não é por acaso que as escolas privadas, apesar da crise, continuam cheias e com uma lista de espera bem considerável.

Entretanto, os casos de violência escolar, de consumo de tabaco e de outras substâncias bem mais graves, isto para não falar de outros casos, é quase o pão-nosso de cada dia. E indaga-se: onde está o exercício da autoridade? de que vale o gabinete de apoio ao aluno e prevenção da indisciplina? o que fazem, nas muitas horas que possuem para tal, os respectivos elementos? onde se encontram os inquéritos, os processos disciplinares e as respectivas sanções disciplinares?

Só não vê quem quer. Os casos sucedem-se diariamente e não se descortina a intervenção de quem quer que seja. Ah, como agradecíamos a visita dos principais responsáveis, quer sejam escolares, autárquicos ou outros. Até parece, como alguém o outro dia dizia, que ninguém quer saber …

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:08

Novembro 25 2010

A eclosão desta maldita crise, a qual nos obriga a falar constantemente do receio que temos perante o futuro, deve conduzir-nos a preocupações acrescidas. Por um lado, tentar favorecer o contacto face-a-face, na esperança de que tal apadrinhará o não contágio maníaco-depressivo, e, por outro, levar largas franjas da população a conhecer e adoptar medidas básicas de prevenção.

Por isso, informarmo-nos e promover um discurso esclarecido e formativo envolverá, para além de reduzidos custos, uma diminuição da eventual generalização da “infecção”.

Ora, quando à nossa volta se acentuam os ambientes algo cismáticos, quando quase tudo o que nos rodeia resvala para a negatividade, há que encontrar motivos que auxiliem a destacar as vantagens de novas formas de proceder, com o fim de dar resposta à necessidade premente de encarar melhores modos de estar perante a vida.

E, apesar de tudo apontar para a trucidação do mérito, de observarmos que a competência pouco ou nada conta face aos nossos políticos, autênticos cadivos, a alegria e o encarar o futuro com esperança é algo que também se deve cultivar.

Todavia, mesmo que se cultivem ou se “comprem” doses maciças de optimismo, isso não descarta, bem pelo contrário, o firme propósito ter os “pés bem assentes na terra”. Assim, compreender a origem da presente crise e a história de surtos idênticos, identificar os sintomas e, fundamentalmente, o modo de os combater, conhecer os comportamentos de prevenção adequados são ferramentas importantes que levam a realçar modos de optimização.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:57

Novembro 23 2010

Todos ou quase todos temos, ultimamente, abordado a questão da intervenção do Fundo Monetário Internacional no nosso país. E a forma como o temos feito é, sem margem para dúvidas, manifestando o repúdio completo ou, pelo menos, patenteando um modo muito receoso. E, com toda a franqueza, o caso não é para menos. A intervenção daquela Agência iria agravar ainda mais as nossas já míseras condições de sobrevivência.

Entretanto, continuamos a ouvir, e a maioria dos portugueses está convencida disso, que somos diferentes da Grécia e da Irlanda, pelo que o risco de contágio e assunção de medidas semelhantes não se justifica.

Até aqui, eu que não sou analista e muito menos comentador da vida política, quanto muito pessoa atenta e interessada na res publica, contra os factos apresentados por estes, não me atrevo a retorquir.

Todavia, de uma coisa tenho a certeza: para termos um tratamento diferenciado, necessitamos, acima de tudo, de mostrar que não somos “farinha do mesmo saco”. Por isso, uma vez que os actos valem consideravelmente mais que as palavras, a preconização de atitudes e, sobretudo, práticas distintas serão factores a ter em conta.

Não basta dizer que somos diferentes. Temos de o demonstrar e de uma forma inequívoca. Por um lado, é evidente que o nosso sistema bancário/financeiro necessita de uma outra ética e de uma postura mais consentânea com o bem público. A fuga de capitais, o pagamento antecipado de mais-valias bolsistas, de modo a fugir a impostos mais pesados, ou o uso de offshores por tudo ou por nada, mesmo que seja legal, não pode acontecer. Nem tudo o que é legal se deve fazer. Por outro, nós, os cidadãos comuns, parafraseando um grande político norte-americano (JFK), precisamos, diariamente, de nos consciencializar e de nos questionar sobre o que estamos a fazer pelo país, em vez de “gritar” constantemente que este pouco ou nada faz por nós.

Fácil, muito fácil, é reivindicar esta e aquela benesse, este e aquele direito. Reclamar por educação, saúde, justiça, etc., gratuitas, ou, dito por outras palavras, mais e melhor estado social, à semelhança do que existe em qualquer país rico e enormemente produtivo. Difícil, extremamente difícil, é descortinarmos de onde virá o dinheiro para tal. Esquecemos, ou melhor, fazemo-nos esquecidos de que “não existem almoços de graça”. Estou de acordo com Ramiro Marques quando afirma a alternativa é simples: ou mais serviços gratuitos prestados pelo Estado e menos dinheiro no bolso dos portugueses ou menos serviços gratuitos prestados pelo Estado e mais dinheiro no bolso dos portugueses. Eu prefiro a segunda opção. É a única que promove o crescimento da economia e do emprego (http://www.profblog.org/2010/11/uma-agenda-para-educacao-em-tempos-de.html).

Ora, se estivermos bem conscientes de todas estas questões, seremos os primeiros a dar o exemplo e, simultaneamente, exigir bons governantes, os quais, como é óbvio, dirigirão a sua acção em prol de uma sociedade mais justa e solidária.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:50

Novembro 22 2010

Bem queria não voltar ao assunto. Mas é mais forte que eu. Os políticos e a sociedade em geral continuam a insistir no erro, isto é, persistem de que à Escola incumbe tudo e mais alguma coisa, bem como, fundamentalmente, dar resposta a todas as lacunas que os pais e encarregados de educação e a restante comunidade não querem, não sabem ou não podem dar.

Vem este exórdio a propósito de uma declaração do ministro da Administração Interna, o qual afirmou que a prevenção rodoviária irá constar dos currículos das escolas.

Ora, como o nosso bom povo costuma dizer “a César o que é de César, a Deus o que é Deus”. Por isso, à Escola incumbe uma tarefa primordial: ensinar e exigir a aprendizagem/apreensão de conteúdos específicos aos seus utentes, que é, como quem diz, aos seus discentes. Aos progenitores e à sociedade exige-se que forneçam aos nossos jovens, para além da educação – em termos estritos e urbanos - o currículo “extra”, onde se pode e deve incluir a educação para a cidadania, para o consumo, a educação sexual, ambiental, rodoviária, entre muitas outras. Em suma, devem proporcionar a educação para os valores e atitudes, onde prevaleçam modos de ser e estar coerentes com o que se espera de alguém que há-de, já hoje, garantir o nosso amanhã.

Bem sei que todos estes temas vêm lindamente “embrulhados” naquilo que se costumou designar como “projectos”. É uma técnica de marketing que tem iludido muito boa gente, afastando-a do que é realmente importante.

Todavia, independentemente do nome e da “roupagem”, tudo o que ultrapassar os currículos específicos, é baralhar sem dar de novo, é fazer prevalecer a espuma em vez do líquido, é olhar para o supérfluo, esquecendo o essencial.

É evidente que na Escola alguns existem que pensam que quanto maior é o número de valências que se possam atribuir àquela mais valor detêm. Puro equívoco. Em primeiro, esquecem-se que “quem muitos burros toca, alguns – não poucos – deixa para trás”. Em segundo, quem não é capaz de rejeitar o que lhe é solicitado, não digo tudo, mas pelo menos parte, jamais verá reconhecido o seu mérito.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:39

Novembro 21 2010

 

Doente e passando o fim-de-semana na cama, apetece-me dizer como os espanhóis: el mal entra a brazadas y sale a pulgaradas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:34
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Novembro 19 2010

Nunca, como agora, se ouviu falar tanto de crise. É crise para aqui e para acolá. Existem e se não existem inventam-se. São necessárias crises para todos os gostos e feitios. Não acreditam? Então vejam as seguintes e digam se não se encaixam em, pelo menos, uma delas: crise financeira, civilizacional, educacional, etária, militar, formativa, informativa, etc., etc. Claro que são bem capazes de dizer que tudo se resume a uma crise de valores. Por mim concordo. Contudo, adianto que crises sempre existiram desde os primórdios. Em toda a história das civilizações sempre se produziu a subsistência e posteriormente um excedente, com a finalidade de trocar ou vender e depois disso nunca mais houve sossego. É verdade e vem nos livros e contra factos não há argumentos.

Como é do conhecimento geral, uns mais que outros, o certo é que grupos económicos houve, aos quais os políticos, por conveniência, fecharam os olhos, que acabaram por monopolizar todo o sistema mundial e agora somos obrigados a ouvir, pelo menos cem vezes ao dia, notícias destes ilustres aselhas e as burrices por eles cometidas.

E agora? Serve de algo - desculpem-me os termos menos prosaicos – chorar baba e ranho, escorregar pelas paredes, abraçar os joelhos, pender para um lado ou outro ou assumir a posição fetal?

Bem sei que existem pessoas que fazem isto. Nas suas casas, no emprego, na rua, em suma, onde quer que se encontrem. Talvez não com a totalidade daqueles movimentos físicos, mas com um carácter emocional ainda muito superior.

No fundo, trata-se de nos consciencializarmos de que se trata de uma crise moral, gerada por um individualismo atroz e por atitudes desumanas, sinónimo de uma evangelização proclamada por falsos profetas. E que, o combate a tal assenta, essencialmente, numa luta cuja magnitude de intervenção deve colocar um ponto final num jogo corrompido pela loucura e pela ganância.

Concluindo, pode-se afirmar que as crises são, fundamentalmente, tempos de alternância ou, dito por outras palavras, transcorrido um tempo, o seguinte diferencia-se do anterior. Por isso, estão enganados aqueles que pensam voltar ao patamar inicial após decorrida a presente crise.

O tempo é de mudança!

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:49

Novembro 17 2010

Há cerca de um mês publiquei aqui um texto sobre a questão da ausência gritante de informação nas diversas salas de professores do agrupamento. Não porque pessoalmente isso me causasse grande mossa, tanto mais que, até, de um modo mais expedito, consigo ter acesso àquela, mas, essencialmente, por causa dos colegas que, por falta de conhecimento das pessoas certas e/ou apedeutismo dos locais de pesquisa, a ela não tinham a devida aproximação.

Felizmente fui lido e o meu reparo, pelo menos em parte, não caiu em saco roto. Apesar de saber de alguma informação que ainda não é divulgada, e outra que o é de forma não atempada, estou, no entanto, convencido de que estamos no bom caminho e que, com um esforço acrescido, chegaremos a bom porto. Nem tudo, graças a Deus, são más notícias.

Contudo, tal como na vida, não há bela sem senão. E, aqui, o senão passa pela “limpeza” do(s) placar(es),pois não é admissível vermos afixada legislação – alguma de Julho p.p. – e convocatórias de reuniões oito ou quinze dias após a sua realização.

Caramba, entre tanta gente com horas para o gabinete X, grupo Y e missão Z, isto para não falar de assessorias para isto e para aquilo, tempo que não se vislumbra, ressalvando as devidas excepções, aliás por todos reconhecidas, qual a utilidade, não se encontra ninguém para, semanalmente, fazer a aludida “limpeza”?

publicado por Hernani de J. Pereira às 17:39

Novembro 16 2010

Ele, em tempos, bem o afirmou. Todos se lembram, apesar de alguns contraporem de que não tinha passado de um lapsus linguae. Outros, porém, leram, naquela expressão, um rasgo de verdade, asseverando que tinha sido a única vez que o homem tinha falado verdade, apesar de reconhecerem que não era bem aquilo que queria dizer. É que, fundamentalmente, sem querer, tinha-lhe fugido a boca para a verdade.

E, chegados a este momento, eis a verdade nua e crua, em tempos, pelo senhor engenheiro, anunciada: transformou-nos, efectivamente, num país pobre, cada vez mais paupérrimo. Já em tempos, desgraçadamente andámos de mão estendida, mas como hoje nunca se viu. Mais pobre que isto jamais fomos. Chegámos ao cúmulo de até Timor-Leste, um país pobre de entre os mais pobres, uma nação que tanto ajudámos e continuamos a ajudar – e ainda bem - declarar estar disposto a comprar alguma da nossa dívida.

Já agora atentem neste pedaço de prosa escrita, em 17.12.1870, no jornal A Lanterna: O governo português anda mendigando em Londres um novo empréstimo. Os nossos charlatães financeiros não sabem senão estes dois métodos de governo: empréstimo e impostos (…) É dinheiro emprestado e dinheiro espoliado. (…) E, por fim, não é dinheiro aplicado a nenhum melhoramento público; é só dinheiro para pagar juros da dívida e endividar-nos cada vez mais! (…) É a dívida a multiplicar-se para não faltar à corte, banquetes, festas, caçadas e folias!

Tirando a parte monárquica e o local do endividamento, podemos perguntar: qual a diferença com os dias de hoje?

Imagino as voltas no túmulo que os nossos antepassados - aqueles que deram mundos ao mundo, por quem os nossos corações se enternecem e imploram a sua bênção e por quem cantamos hinos de louvor - não devem dar.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:10

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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