O meu ponto de vista

Setembro 29 2010

O que se pode dizer a um homem como Almeida Santos, presidente do PS, que hoje afirmou “o povo tem que sofrer as crises como o governo as sofre”? Bater-lhe não, pois é demasiado velho para isso e apresenta um ar já caquéctico. Apenas dar-lhe o completo desprezo? É pouco, mas o que mais se pode fazer a quem a idade nada ensinou nada, bem pelo contrário.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:52

Setembro 29 2010

Desculpem-me os leitores mas não posso calar a minha enorme revolta com aquilo que acabo de ouvir nos noticiários televisivos das 20H00: redução dos salários, aumento do IVA e do IMI, bem como do Imposto sobre Transacções Imobiliárias. Isto para não falar nas reduções das pensões, aumento das contribuições para os subsistemas de saúde, leia-se, por exemplo, ADSE, entre outros casos graves.

Quanto à eliminação de desperdício público – empresas públicas e municipais, institutos, fundações, DREs e outros quejandos, enormes sorvedouros do erário público – praticamente nem uma palavra. Pudera, os boys não podem ser “despejados".

E, enquanto este regabofe é anunciado e, pior ainda, se vai mantendo, uma vez que daqui a três meses, novas medidas aí estarão na calha, os deputados do PS e do BE entretêm-se a discutir o sexo dos anjos, ou melhor o sexo de quem nasceu com um pirilau e quer ser designado de “maria” e vice-versa.

Será que vamos aguentar esta corja por muito tempo? Basta! O direito à revolta tem que ser exercido. Já!

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:08

Setembro 29 2010

Com a crise e as consequentes medidas de austeridade a dominar o dia-a-dia dos portugueses, há-de haver alguém ou algo – personalidade, acontecimento, etc. - que traga um pouco de luz, cor e magia à vida do comum dos mortais. É que, convenhamos, o mais fácil é perderem a energia e a criatividade!

Agora que o Verão terminou, que Portugal corre o risco de não se apurar para a fase final do Campeonato Europeu de 2012, que os salários serão reduzidos e os impostos aumentados, será que o único consolo é o FC do Porto liderar o campeonato?

Todavia, o leitor perguntará: o que têm todos estes assuntos em comum? A resposta é mais evidente do que possa parecer: o facto de todos eles serem acontecimentos que desmotivam e desesperam milhares de pessoas pelo país. E de uma coisa podemos ter a certeza: existem pessoas com emoções e devoções à flor da pele que, no fundo, as marcam.

A existência de uma “marca”, o seu valor e impacto na vida do cidadão anónimo, é algo que se está a tornar cada vez mais dependente da forma como tal afecta a comunicação com os outros – seja para reforçar/desfazer a relação já existente, seja para criar novos laços. É neste contexto que “alguém ou algo” terá de assumir um papel determinante, porque será a forma mais directa de indicar o caminho aos restantes concidadãos.

A verdade é que desde a Expo 98, dedicada à preservação dos oceanos, Portugal apenas voltou a mobilizar os cidadãos aquando da realização do Euro 2004. É nitidamente pouco e esclarecedor da nossa decadência.

Por estes motivos, e apesar da crise, já não chega caminhar, é necessário correr, e a bom ritmo, para alcançar outros e melhores objectivos, mas com menos custos. É um desafio que é lançado a todos, sendo que a originalidade é palavra de ordem. Isto porque tendo em conta as últimas notícias – espécie de mais do mesmo (não diminuição da despesa pública, redução de ordenados, aumento de impostos e quase extinção das deduções fiscais) - há que ir por outras vias: orçamento mais reduzido e mais valor acrescentado.

Ora, apesar de todas as condicionantes, há que ser optimista e, como digo no início, é absolutamente necessário que surja algum encantamento, pois, de outro modo, corremos o risco de, por tanto cabisbaixos e acabrunhados andarmos, ganharmos algum mal de coluna. Assim, para satisfação e melhor saúde dos portugueses, sugiro, desde já, a demissão de José Sócrates. Ai como encararíamos melhor o dia seguinte se tal acontecesse!

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:31

Setembro 28 2010

Todos conhecemos iniciativas que, à priori, são extraordinariamente válidas. Porém, em face da sua má delineação e consequente desenvolvimento - o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita - tornam-se autênticos fiascos, levando a que os seus objectivos sejam completamente desvirtuados.

Foi o que aconteceu, infelizmente, ontem, nas comemorações dos 200 anos da Batalha do Buçaco. O que tudo tinha para ser uma grande lição e uma prova da constatação de heroísmo dos portugueses de há dois séculos atrás, transformou-se num mar, perdão, numa montanha, pois de serra se trata, de tédio.

Como é do conhecimento geral, os alunos do 3º CEB do concelho de Mealhada foram convidados a participar no evento. Uma iniciativa a aplaudir. Todavia, os objectivos não foram alcançados, face ao mau planeamento, género “em cima do joelho”, pois foram raras as informações dadas antecipadamente aos discentes: desde a indicação para levarem algo para comerem e beberem, passando pelo boné para se protegerem do sol, entre outras.

Relativamente à hora da partida, não se compreende a razão de esta ter sido marcada para tão cedo, entre as 08H30/09H00, quando as cerimónias oficiais se iniciaram às 11H00. Tanto tempo de espera e de desgaste, fez com que adolescentes, entre os 12 e os 16 anos, se cansassem, barafustassem e, pior ainda, detestassem. Se o objectivo da actividade era proporcionar aos jovens uma aprendizagem baseada na recreação, como é possível reservarem-lhes um local de onde praticamente nada de importante se via ou ouvia? Como é óbvio, estas circunstâncias só vieram agravar o já instalado mal-estar e desinteresse.

Perante todos estes factores, pergunto: custava assim tanto instalar umas bancadas para que os discentes pudessem usufruir plenamente da efeméride e, assim, apreendessem a sua verdadeira importância?

Já agora, é do domínio público que a autarquia ofereceu um lauto almoço a todos os ilustres convidados, cujo prato principal, como é óbvio, foi leitão. Mas indago novamente: não se poderia ter poupado um pouco neste almoço e, deste modo, oferecer uma sandes e um sumo a cada um dos alunos presentes? Se o tivessem feito, só lhes teria ficado bem e os alunos e respectivos pais e encarregados de educação teriam, com toda a certeza, apreciado o gesto. Até os militares – e não são crianças/adolescentes - levaram algo para que os seus homens pudessem aguentar as longas horas de espera.

Sei, de antemão, que não queriam os alunos apenas para agitar as bandeirinhas! Contudo, tanto amadorismo é de bradar aos céus!

Que sirva de lição para um próximo evento!

 

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:50

Setembro 27 2010

Por que será que as nossas atitudes são sempre melhores que as do nosso vizinho? Esta é uma das interrogações mais comuns à maior parte dos narcisistas. Explico porquê. Estamos constantemente a dizer que os outros não sabem isto e aquilo, não sabem ser e/ou estar, rotulando-os negativamente, como se as boas soluções estivessem somente nas nossas mãos e os problemas nas dos outros.

Foi para terminar com este falso mito que Sigmund Freud fundou a psicanálise. Por isso, e embora ao longo de sua carreira Freud tenha tentado encontrar padrões de repressão entre seus pacientes que derivassem em um modelo geral para a mente, ele observou que pacientes diferentes reprimiam factos diferentes.

Esta reflexão é tão necessária e oportuna quanto, também nesta área, o salto do culto da própria pessoa para o ciclo da qualidade estratégica comum terá de originar obrigatoriamente um hábito de adequação ao próximo e, simultaneamente, uma prova de maior humildade.

Mais: ao “bater sempre na mesma tecla” apenas resulta a danificação do instrumento e nunca a mudança para a música desejada. E, em qualquer língua, isso tem um nome: ensandecer pouco a pouco.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:44

Setembro 26 2010

 

Horas felizes

Momentos inesquecíveis

Deleites passados

Recordações presentes.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:40
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Setembro 24 2010

Está na nossa génese. Abominamos a regulação, contra a qual clamamos, na maior parte das vezes alto e em bom som, ao mesmo tempo que também bradamos, se necessário a plenos pulmões, ao depararmos com algo que, no nosso entendimento, não se encontra normalizado por força da lei.

E, quando, na ausência de legislação, específica e/ou abrangente a todos os casos, porque o legislador assim o entendeu, uma vez que, propositadamente, quis deixar aos respectivos intervenientes a liberdade e o poder de decisão, logo aparecem os decisores de trazer por casa, pretensiosamente providos em legisladores de polichinelo, a preencher tal lacuna, a qual, verdadeiramente, não o é.

Vem estas palavras a propósito da avaliação dos alunos do ensino básico, matéria regulada pelo Despacho Normativo Nº 1/2005, de 5 de Janeiro. Assim, o nº 54 daquele diploma diz que “a decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre que (…) o conselho de turma, nos 2.o e 3.o ciclos, considerem:

a) …

b) Nos anos não terminais de ciclo, que as competências demonstradas pelo aluno permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo.”

Ora, independentemente de cada um de nós, de modo individual ou colectivo, estar ou não de acordo, daqui resulta, sem margem para dúvidas, que se o conselho de turma for da opinião de que um aluno com quatro, cinco, seis ou mais níveis inferiores a três, nos anos não terminais de ciclo (5º, 7º e 8º ano), reunir as competências que permitam, no ano lectivo seguinte, o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo pode decidir pela sua transição.

Por isso, é completamente ilegal a determinação inserida nos critérios de avaliação, aprovados pela escola, a propósito da retenção dos alunos do 2º e 3º CEB, nos anos referidos anteriormente, que afirma ficam retidos os alunos que apresentem uma das seguintes situações:

i. três níveis inferiores a três e, cumulativamente, menção de Não satisfaz na Área de Projecto;

ii.três níveis inferiores a três, desde que estes incluam, cumulativamente, as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática;

iii. mais de três níveis inferiores a três.”

Como é óbvio, qualquer decisão tomada com base nesta determinação, aprovada pelos iluminados (!!!) elementos do conselho pedagógico, é passível de recurso, o qual, com a maior das facilidades, terá deferimento.

Apesar de todos sabermos que o Ministério da Educação, tanto a nível central como regional, por intermédio dos seus boys, atrofia a escola, através da “centralização curricular, padronização das práticas, multiplicação das funções docentes não lectivas e pressão política para a criação de sucesso de tipo estatístico”, ainda aparecem uns indivíduos armados em “mais papistas que o próprio Papa”.

Apetece dizer “quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:36

Setembro 23 2010

Reafirmo que as escolas, como espaços nunca acabados, se quiserem manter-se vivas, terão de ser a fábrica e o produto de fileira do futuro. Por isso, sublinho, uma vez mais, que o nosso desafio é o de construir, pela via da reconstrução, as nossas próprias escolas.

A reabilitação e regeneração do “viver” escolar, como tenho vindo a dizer, é uma das vias de saída para o sector da Educação, pela necessidade imperiosa de evitar que o ensino/aprendizagem se degrade a níveis irreversíveis, e, pela possibilidade que tal opção gera ao criar novas sinergias num contexto de elevado desânimo, principalmente entre pessoas que, em tempos mais ou menos recentes, deram tudo por tudo para que tivéssemos um futuro mais risonho.

Todavia, não basta, como, aliás, tenho vindo a referir, dizer que o futuro do sector educativo está na reabilitação e regeneração das opções/medidas educativas, e que, a (re)construção de nova escola, só se justifica plenamente num contexto realmente inovador, com claras preocupações ambientais e/ou em momentos privilegiados.

É preciso, principalmente em tempos de crise, em que o investimento está, de certo modo, congelado, encarar a reabilitação do desempenho docente, como uma emergência, com a adopção de incentivos, pela via da compensação horária ou de qualidade de serviço. Dito por outras palavras, há que introduzir valores que estimulem a recuperação e reponham, senão toda, pelo menos alguma, da justiça perdida num passado recente e até num presente pouco respeitador do esforço de muitos dos intervenientes.

O reconhecimento do valor do Docente – com letra maiúscula, apesar da enorme carga subjectiva que tal conceito acarreta - pode e deve, em Portugal, inverter a tendência para a degradação do sistema educativo, não apenas por questões educativas, tendo em vista a recuperação da própria Educação, mas também por questões éticas, relativamente às gerações vindouras.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:56

Setembro 22 2010

Há coisas incríveis. Ontem, em conferência de imprensa, Victor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga de Futebol, reconheceu que o árbitro Olegário Benquerença errou no jogo Guimarães-Benfica, prejudicando esta última equipa.

Como é óbvio, os “encarnados”, de imediato, em comunicado, agradeceram as palavras de Victor Pereira, aproveitando ainda para afirmar que, por isso, a classificação do actual campeonato estava desvirtuada.

Ora, tais considerações levantam-me uma série de questões. A primeira prende-se com o facto de ao longo destes últimos anos, bem como já no presente, ter havido inúmeras reclamações da arbitragem e aquele dirigente nunca se ter dado ao trabalho de responder ao que quer que fosse. Em segundo, no caso do “túnel”, no Estádio da Luz, que, na época passada, tanta celeuma originou e espoliou o FC do Porto do título, ninguém viu o Sr. Victor Pereira dar qualquer conferência de imprensa. Mais, quando foi convidado a demitir-se, negou-se a tal, não acompanhando, deste modo, o então presidente da Liga, Hermínio Loureiro.

Sinceramente, não havia “nexexidade”!

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:47

Setembro 19 2010

Após dois dias de imenso esforço e dedicação – as vindimas a isso obrigaram – soube muito bem este domingo de praia.

Num areal limpo e quase deserto, aquecido por um sol a queimar os últimos cartuchos deste longo Verão e beijado por um mar estranhamente calmo, decorreu um belo dia de descanso e, simultaneamente, um (re)encontro com a natureza muito salutar.

A excelente companhia fez o resto …                                

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:15

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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