Frios ou quentes, claros ou sombrios, futuristas ou clássicos, os sentimentos podem ser tudo isso, mas aplicados a uma pessoa são algo mais: reveladores do gosto e até das ideias de quem os coloca em acção. Hoje em dia parece que falar em paixão é conversa desbotada. Infinito é a palavra mais acertada para descrever a palete de sentimentos que leva com que um homem faça da vida um jogo de sedução, diversão, filosofia, …, em suma, de amor.
Mas o toque de modernidade pode ser muito mais suave e, talvez, menos atribulado. Felizmente, dirão os adeptos de filosofias zen ou de gostos mais sóbrios. De facto, também nas relações, o estilo minimalista tem partidários acérrimos. E conjugação afectiva apropriada. A receita, como não poderia deixar de ser neste caso, é assaz simples: junte numa relação sentimentos fortes e brilhantes que não contrastem entre si, adicione uma pitada q.b. de bom senso e solidariedade e c’est tout …
Já para quem não seja admirador de contemplações minimalistas, a solução pode passar por algo radicalmente diferente, do género possessivo, exacerbado, recheado de jogos florais, de não comprometimento e, porque não, até algo subversivo. Desordem ou caos sentimental? Responda quem puder …