Com toda a franqueza que não percebo tanto incómodo causado pela entrevista da Ministra da Educação (ME), ontem publicada pelo semanário Expresso.
Aliás, achei que ali abundava uma mão cheia de nada, descrita numa série de vagas ideias, sensaboronas e, fundamentalmente, sem graça. Graça, graça só se for o seu sorriso - sempre “pepsodent” - o qual, sendo a sua imagem de marca, é colocado sempre que diz algo, independentemente, de falar em congratulações ou em desgraças.
Se bem se recordam, a proposta de acabar com as reprovações já “tem barbas”, pois já no início do mandato da anterior ME foi avançada e como medida prioritária. No fundo, trata-se de mais um objectivo imposto por José Sócrates à actual detentora da pasta educativa, ou seja, reabilitar a imagem daquela. Com outra roupagem e diplomacia, mas a verdade é que se tenta fazer crer que os grandes desígnios de Maria de Lurdes Rodrigues continuam actuais e são para levar avante.
Como se viu pelas mais diversas reacções, bateu e vai continuar a bater com o “nariz na porta”.