Pois é! Podia lançar foguetes, mas não o faço. Podia rir-me a bandeiras despregadas porque o poder se lhes foi, mas não consigo. Podia ficar contente por terem passado de reis a viscondes, mas seria perder tempo.
E, fundamentalmente, não o faço porque todo o processo é risível e quem acabará por mais sofrer com as consequências negativas – são bem mais que as positivas – serão sempre os mexilhões. Leia-se alunos, docentes e comunidade em geral.
É uma verdade que, em princípio, somente em Setembro próximo, se Deus quiser, nos voltamos a ver. Em que situações pedagógicas, disciplinares, administrativas e de camaradagem só Deus sabe. Todavia, para mim, temo que em todos os aspectos, infelizmente, será para pior.
Mas o que podemos fazer? São os tempos e os homens - a todos os níveis - que nos comandam a levar a este estado de coisas. Vamos ter esperança que rapidamente se vão. Dou-lhes um ano e … depois muita coisa, certamente, mudará.
Actualmente, com o “coração na boca”, temos que assistir, o mais impávidos possível, ao assalto do poder dos menos capazes. E, o pior é que não se capacitam da sua ineficiência, com vista a melhorarem a sua performance. Não, bem pelo contrário, dão ares de "grandes senhores” e, por isso, acima de qualquer reparo.
Até lá, há que resistir, fazendo "das tripas coração". Mas que nos desgosta, que nos dói, nisso estamos inteiramente de acordo.
Sinceramente, foi um ano perdido. Como será o próximo?