Todavia, isso não corresponde inteiramente à verdade. Saber ocupar o tempo é quanto basta para fazer férias sem sair da própria casa, uma garantia segura de momentos agradáveis para repetir vezes sem conta. Porém, antes do momento de decidir o que fazer, deve-se tentar construir o local como ponto de diversão e descontracção. É que há muitas opções possíveis e nada melhor que estudar cuidadosamente cada uma delas, de acordo com os gostos pessoais, o tipo de envolvência que se pretende obter e, claro, a disponibilidade para tentar novas vias. Porque, afinal de contas, o importante é que sinta na sua casa como peixe na água
Como é óbvio, a companhia é fundamental. Na verdade, existem companhias praticamente de todas as cores, formas e feitios. Manda o bom senso que se deve procurar o equilíbrio entre a natural vontade de resguardar a actividade na casa dos olhares indiscretos de eventuais vizinhos e de cortar a eventual má-língua e, por outro lado, o receio de ficar demasiado emparedado. Como noutras matérias, mas especialmente nesta, o mais importante é dar asas ao gosto pessoal. Dito de outro modo: dever-se-á procurar mais a harmonia do que os extremos, por muito que estes sejam, à priori, muito excitantes, bem como pretender-se-á encontrar o bem-estar em detrimento das convenções.
É claro que a aposta por um ambiente descontraído e confortável é de todo aconselhável. Assim, a escolha não é variada e nem é desejável que o seja, mas deverá assegurar, até por questões de estética, a beleza do espaço.
E, já agora, boas férias!
Hernâni de J. Pereira