O meu ponto de vista

Junho 30 2010

Todos se recordam da célebre frase "há mais vida para lá do défice" e o caminho que tal filosofia nos levou. Hoje todos ou quase todos amargamos com as consequências. Podia acrescentar que os números não são tudo, mas contam e ajudam muito. Ajudam fundamentalmente na coerência, qualidade que hoje em dia começa a rarear.

E por falar em coerência, longe vão os tempos de um obscurantismo e de um primarismo que classificava este modo de ser como algo absolutamente necessário a uma vida quotidiana. Como se acertado fosse viver, dizendo uma coisa e cumprindo-a, e, nesta base, susceptível de ser mais transparente.

Os que ainda caem nestas tentações, isto é, de acreditarem nesses velhos e desusados hábitos, acabam por reconhecer, dolorosamente e na prática, os erros cometidos na hora em que são forçados a colocar a corda ao pescoço com vista a cumprirem aquilo que a outros cumpria.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:31

Junho 29 2010
Portugal foi eliminado do Mundial de Futebol 2010. Foi eliminado pela Espanha e bem, pois esta foi, sem margem para dúvidas, superior à equipa de todos nós. Já agora, pergunto: porque é que somente em Portugal continua a haver insubstituíveis? Cristiano Ronaldo, conforme todos constataram, não jogou nada e o frasco de ketchup deve estar, há muito tempo, vazio ou então fora de validade. Todavia, Carlos Queiroz não teve a ousadia de o substituir.
Já agora, José Sócrates que se cuide. Com Portugal fora do Mundial os portugueses voltarão a olhar para as trapalhadas que diariamente faz, bem como para a falta de rumo que imprime à condução do país.

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 23:17

Junho 28 2010
É uma verdade irrefutável. A história ensina-nos que mais insensato que certos reis, só alguns barões e, fundamentalmente, as baronesas. O poder fátuo que lhes sobe à cabeça é tal que não os deixam descortinar a ausência de lucidez e, acima de tudo, tolda-lhes o espírito. E, o pior é quando estes(as) pequenos(as) tiranetes se encontram em determinadas posições, não por mérito próprio, pois caso o fosse não agiriam da forma como agem. Aí, a sede de retaliação, sem a menor razão de ser, manifesta-se nos mínimos pormenores.
Esquecem-se que o poder é efémero. Os que ontem estavam no poder, poderão, eventualmente, estar hoje como subordinados. Contudo, amanhã estarão novamente na mó de cima. Sempre foi, é e será assim. E depois … atrás de tempo, tempo virá!
Não há menor dúvida. Como afirma a maior parte dos comentadores e especialistas em educação, é, cada vez mais, necessário acabar com cargos para professores que se julgam ser detentores de um estatuto diferenciado, isto é, aqueles que se acham diferentes e com uma carreira distinta dos demais. Para além de poupança económica é um exercício absoluto e salutar de despoluição profissional.
Estes docentes, os quais apareceram nas escolas nos últimos anos, para mal dos nossos pecados, e, essencialmente, por mercê do avanço dos cientistas da educação e, por conseguinte, do eduquês, normalmente começam por trabalhar em qualquer lugar, tal como os restantes colegas. Todavia, o novo status rapidamente os anuvia e passam, de seguida, a exigir um gabinete devidamente equipado e pessoal – docente e não docente - subordinado directamente ao seu querer. Posteriormente, a fim de enfatizar a importância que pretensiosamente acham que têm, afirmam que o múnus que exercem é, algo do género, “uma escola dentro de outra escola”. E dizem isto sem se rirem, o que acentua a gravidade do sintoma.

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 20:19

Junho 27 2010
Enquanto em anos anteriores o mínimo incidente era empolado até mais não, hoje tenta-se falar dos assuntos, aliás gravíssimos, pela rama, em surdina e, se possível, até se escondem. No entanto, mais grave é a tentativa de absolvição dos intervenientes e, acima de tudo, o esforço de ausentar de culpas quem dirige e é primeiro responsável. Isto ao contrário do passado em que a responsabilidade de tudo o que sucedia era de quem administrava.
Por outro lado, alguém me consegue explicar porque é que determinadas pessoas têm sempre algo para dizer, nem que seja para, como se costuma dizer, “chover no molhado”? Gostam de se ouvir, dirão vós e eu concordo plenamente.
Entretanto, uma outra interrogação me assalta: como é possível que algumas pessoas, por muito que tenham a verdade à frente dos olhos, jamais aprendam? Contra tudo e contra todos querem, nem que seja à força, levar sempre a “sua” avante. E isto leva-me a outra questão. Admiro-me com a mudança constante de atitude de outras pessoas, a qual, muitas vezes, ocorre num espaço de poucos minutos. Contudo, a inexistência de discernimento próprio para não verificar a própria (in)coerência é algo que, unicamente, se pode classificar como absurdo.
Já agora, como é possível que certas pessoas trajem de forma tão pouco cuidada? Isto para usar uma expressão muito soft! Um dia destes ainda as vemos, independentemente do lugar, com pouco mais que lingerie, e em tamanho reduzido, enquanto eles de calções e t-shirt de alças, qual trolha em cima de um prédio em construção. A imagem é exagerada? Olhem que não!
Continuando no mesmo assunto, bem sei que a apreciação sobre o que é vestir bem ou mal tem muito de relativo. Todavia, existem parâmetros comuns, sobre os quais não se pode transigir. Bem sei que esta é uma questão polémica, mas não é por o ser que podemos fechar os olhos ou olharmos para o lado, numa atitude de que tal não é nada connosco. É, e muito. Para além de outros aspectos, como o exemplo que estamos a dar aos vindouros, está também em causa a credibilidade de uma profissão por muito que alguns digam que esta tem a ver com outros aspectos, sendo o modo de ser e estar apenas marginal.

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 15:33

Junho 25 2010
Há que despertar o homem adormecido dentro de cada um de nós, retirando-o da ignorância, elevando-o até à Luz, dando-lhe olhos para ver …
publicado por Hernani de J. Pereira às 23:23

Junho 24 2010
O assunto que hoje abordarei apenas o ouvi na rádio, salvo erro, às 08H00 de terça-feira passada. Apesar de tal não ter obtido eco noutros órgãos de comunicação social, o que muito me admira, ou talvez não (!!!), não lhe retira importância. Bem pelo contrário.
Ora, de acordo com a citada notícia, o grupo parlamentar do PSD solicitou ao governo que lhe fornecesse o número de chefias das empresas públicas, bem como as respectivas remunerações.
A resposta é estarrecedora. Em média as empresas públicas - a maioria altamente deficitárias, como é do conhecimento geral – têm cerca de 60 chefias cada. Agora se pensarmos que cada uma destas recebe, mensalmente, entre 6 000 e 8 000 euros, ordenados, em alguns casos, maiores que os dos administradores, o que podemos dizer? Todavia, de pasmar mesmo é o caso da Refer, empresa que, ano após ano, apresenta avultadíssimos prejuízos, com uma dívida assustadora, possui à volta de 150 chefias, sendo que algumas delas não têm subordinados sequer, isto é, são chefes apenas de si próprios.
Antigamente dizia-se “não me dêem dinheiro, coloquem-me apenas onde o haja”. Hoje, porém, pode-se afirmar “…, coloquem-me apenas como chefe de uma empresa pública”.

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:09

Junho 23 2010
A tentativa de algumas pessoas se colocarem em bicos de pés é confrangedora. Mas, pior é existirem outras que nem sequer tentam. Estão constantemente em bicos de pés, por muito que não tenham a mínima competência para tal. Presunção, pura e simples, digo e repito. Por outro lado, a vaidade de certas figuras é verdadeiramente admirável (!!!). Fazem-me lembrar sempre o ditado “se a vaidade pagasse imposto, o país não estava, de modo algum, endividado”. Também é de salientar a sede de poder de determinadas personalidades, notando-se no seu tom de voz, trejeitos e modos, algo que me leva a dizer: Deus nos livre de alguma vez ocuparem determinados cargos.
Engraçado, ou nem tanto, é o facto de individualidades, cujo nível etário, na ordem dos trinta, trinta e poucos anos, se queixarem, permanentemente, do cansaço que, dizem, as assolam. Aliás, permitam-me um aparte. Neste país existem dois factores comuns à grande maioria das pessoas: uma fadiga extrema e constante, causada por uma entrega denodada ao serviço, e uma falta generalizada de dinheiro. Só gostaria de saber como a nossa produtividade, em comparação com os nossos mais directos parceiros, é tão baixa, e, por outro lado, como sucedeu no último semestre de 2009, fomos, no âmbito da C.E., aqueles que mais carros novos comprámos. Abro um parêntesis para informar que os alemães, esses pobrezinhos, no mesmo espaço de tempo, decresceram no número de automóveis adquiridos. Mas, claro, isso são conversas de outro teor, as quais não interessam nada, nem sequer para reflectirmos.
Voltando ao cerne desta crónica, encontramos, a par e passo, ensaios de arrebanhamento para darem cobertura ao mau profissionalismo e demagogia apresentada por certas pessoas. Todavia, o pior não é a tentativa. Pior, muito pior, é o facto de outros, por receio e/ou comodismo, se “deixarem levar” nesta onda. Ressalve-se o caso de alguns, infelizmente poucos, que, de modo destemido, declaram, alto e em bom som, a oposição a esse embuste.
E, eu, a pensar que o estado corporativo tinha terminado em 24 de Abril de 1974! Nunca como agora se viu, com tamanha acutilância, a defesa intransigente da classe, demonstrando, deste modo, que o espírito corporativo é mais que um dado adquirido. Pouco importa onde se encontra a razão. A defesa intransigente da corporação sobrepõe-se a tudo o resto, incluindo a verdade.
Mas quem, num momento ou outro, não viu discrepâncias abissais no comportamento de certas pessoas, em distintos eventos, mesmo que estes se encontrem distanciados de minguados minutos. Como é evidente, impor-se-á sempre a perquirição do porquê. A resposta, como é óbvio, assenta no modo como são dirigidas aqueles. Pessoas existem que, por medo, demagogia ou necessidades próprias, não se incomodam de servirem de capacho. Isto, independentemente, de manifestarem, anteriormente ou posteriormente, a sua (fingida) rebeldia e inconformidade.
Interessante é, também, observar os anacronismos resultantes dos aspectos mais singelos do nosso quotidiano. Como é possível “gastarmos” um tempo imenso a comentar, explicar e, por vezes, defender (mesmo) os casos negativos com que nos deparamos no dia-a-dia, enquanto que com os bons exemplos não “perdemos” um minuto sequer? E isto sucede em todos os sectores. Basta ver quantas vezes falamos e analisamos a vida dos(as) santos(as) - e o quanto a mesma poderia ser exemplo para a nossa - em contrapartida com o quanto discorremos sobre os(as) inaptos(as), invejosos(as) e mal-intencionados(as).

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:24

Junho 22 2010
A criatividade é um dos factores que marca a diferença. E, como se sabe, a criatividade pressupõe um grande esforço de inovação, tendo, principalmente, como finalidade encontrar novas formas de ocupação do belo. Igualmente se sabe que as relações entre a novidade e o “déjà vu” são complexas, sendo que, neste âmbito, o modo de ser e estar ocupa um papel crucial.
Todavia, a evolução da criatividade enfrenta processos de mudança, os quais, por vezes, conduzem a patamares tão elevados que podem desactivar os sentimentos mais genuínos, podendo chegar mesmo a cair numa espiral de perda de valor, que pode ser irrecuperável.
Mas, atenção. Apesar de ser evidente a existência de renovadas formas de sonhar, de se verificar uma reutilização de espaços, de se notarem outras combinações de palavras, ou mesmo a identificação de novos impedimentos, o certo é que os actores não se alteraram.
E se os actores são os mesmos, o sentido terno de urbanidade, a noção de uma criatividade aberta, bem como a necessidade de ser estruturalmente sustentável, num mundo cada vez mais ligado mas, paradoxalmente, com menos fios, tem, forçosamente, de entrar em linha de conta com a (re)conversão e a (re)promoção.
Por isso, é necessário encontrar uma nova forma de pensar e, essencialmente, de valorizar sem fantasiar.

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:06

Junho 21 2010
Vá, não se coíbam. Abram a boca de espanto. Imaginam quanto é que, do nosso dinheiro, a RTP recebeu entre 2003 e 2009? Pois, por muito que vos custe acreditar, a estação de televisão estatal recebeu, nada mais, nada menos, que 2000 milhões de euros, ou seja, qualquer coisa como cerca de 300 milhões por ano. E para quê, perguntarão vocês? Os nossos responsáveis dirão que foi por prestação de serviço público. E, eu, inocentemente, indago: que serviço público? Transmite algo que os operadores privados (SIC e TVI), os quais vivem apenas à sua custa, não transmitem? Algo de diferente, principalmente melhor? Porque transmite, em directo, as mensagens de Natal do Primeiro-Ministro e do Sr. Cardeal, bem como a do Ano Novo do Presidente da República ou outros eventos semelhantes? A resposta a estas e a muitas outras questões é mil vezes não.
Por isso, façam-me um favor. Tenham juízo e coragem de terminar com tal sorvedouro dos escassos recursos deste pobre país. Sempre ouvi que “quem não tem dinheiro, não tem vícios” e, por isso, manter uma estação de televisão com o fim único de transmitir informação enviesada, ou seja, de acordo com quem está no poder, não há o mínimo de legitimidade. Mas, mesmo que o país nadasse em recursos financeiros, da forma como a RTP se deixa continuamente instrumentalizar, não havia lugar à sua existência.
Todavia, há um outro argumento para que a RTP seja extinta e rapidamente. Os proventos que vai buscar à publicidade seriam canalizados para as outras estações, aumentando, deste modo, a possibilidade de estas poderem fazer mais e, acima de tudo, melhor.
E, já agora, alguém é capaz de me explicar qual a utilidade dos governos civis. A não ser dar emprego, e bem remunerado, diga-se de passagem, a centenas de boys – basta lembrar-nos que a maioria dos actuais governos civis é constituída por ex-autarcas do PS, os quais não conseguiram ser eleitos nas últimas autárquicas – estas velhas e caducas instituições não servem para nada. Com a sua extinção, apenas em ordenados e ajudas de custo, poupava-se cerca de 25 milhões de euros.

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:45

Junho 17 2010
Recordam-se quando foram criados os agrupamentos verticais, isto é, a junção entre os então agrupamentos horizontais, constituídos pelos jardins-de-infância e as escolas do 1º ciclo, e as escolas básicas do 2º e 3º ciclo? Não foi assim há tantos anos. Faz agora sete.
Nessa altura, os que actualmente estão no poder levantaram-se “contra o santo e a esmola”, gritando “aqui d’el-rei” que não havia direito, que era inadmissível, uma vez que estava em causa a mais que possível deterioração das relações profissionais, a perda de qualidade de trabalho, etc., etc. Por outro lado, as forças sindicais movimentaram “este mundo e o outro” contra tal intenção, promovendo reuniões atrás de reuniões.
Sei do que falo, pois, apesar de, por princípio, estar contra a aludida medida, vi-me impelido, por obrigação legal, de a levar à prática. Sim, eu sei, e não me esqueço do que disseram – e quem - em plena reunião geral de docentes. Para além de outras considerações, não se coibiram de afirmar que era um seguidista, um “yes man”, que não sabia defender os direitos de quem me tinha elegido.
Os anos seguintes vieram desmentir tais vitupérios. Hoje vê-se quem é (in)dependente e quem anda constantemente de braço dado com o poder.
Agora com a criação dos mega-agrupamentos todos aqueles que vociferaram anteriormente estão caladinhos, prestando informações a conta-gotas, mais por pressão dos professores do que por vontade própria, e quando o caso já está consumado.
E mesmo as organizações sindicais limitam-se a distribuir uns comunicados feitos à pressa e sem conteúdo relevante. No fundo, bem lá no fundo, até estão de acordo com a medida, só não o confessando por vergonha. É que, deste modo, é mais fácil arrebanhar os incautos. Vejam o seguinte exemplo: até agora para reunir os professores de um concelho tinham que fazer reuniões em cada um dos agrupamentos e escolas secundárias. A partir do próximo ano basta-lhes marcar apenas uma reunião.

Hernâni de J. Pereira

P.S. – Na Escola Secundária de Mealhada realizou-se hoje uma reunião geral de professores e, amanhã, realizar-se-à outra no Agrupamento de Escolas de Mealhada. Na Pampilhosa … Sem comentários!
publicado por Hernani de J. Pereira às 23:08

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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