Acrescente-se, ainda, que tudo isto deve decorrer num ambiente o mais sofisticado possível, desenhado, criado e gerido com um único objectivo: proporcionar o máximo conhecimento possível num meio de conforto e dando, acima de tudo, o exemplo a quem se serve.
Reconhecer a importância do saber ser e estar é fundamental. Trata-se de um salto qualitativo que se necessita de dar, nomeadamente no plano ético e da formação. Por outro lado, tem também de ser claro que se está receptivo às alterações no modus operandis, para que este contemple valências há muito consideradas inerentes à própria profissão e, hoje-em-dia, algo esquecidas.
E, não tenhamos dúvidas, a verdade é que a bola está perfeitamente do lado de quem não se compagina com qualquer situação, pelo que somos constantemente desafiados a dar o nosso contributo para que se alterem as regras. É que se estivermos à espera que superiormente venham palavras a apelar ao bom senso ou mesmo até de proibição, bem podemos esperar sentados.
A sempre anunciada e desejada revisão de atitudes deve visar, claramente, a melhoria da educação no sentido da sua adequação aos nossos tempos, mas, como é óbvio, sem desprimor para um conjunto de regras de conduta, as quais não se esgotam no serviço que prestamos, por muito importante que seja e, em boa verdade, é, pois vão muito para além dos muros que diariamente nos rodeiam, para, fundamentalmente, se expandirem vectorialmente no futuro.
Hernâni de J. Pereira