Fevereiro 28 2010
(Dez. 09)
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:05
Fevereiro 27 2010
Recordo, com saudade, dias passados. Decorriam com tal celeridade que, por muito que nos esforçássemos, não os conseguíamos segurar.
O ar soltava-se a plenos pulmões, acalmando a ânsia de oxigénio há muito carecido, a disponibilidade completava-se, as promessas eram consumadas, os desejos sublimados eram concretizados, os passeios eram infatigáveis, o desconhecido era protector, os obstáculos eram superados, o já visto e revisto, por vezes sem interesse, adquiria novas roupagens e tornava-se belo, a descoberta era contínua, a exultação contagiava, o voo das aves adquiria renovados contornos, desenhados num céu azul, aqui e além, salpicado por farrapos de nuvens altas, e o sol resplandecia com outra intensidade e tonalidade.
Será que se pode ler o futuro no passado?
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 15:25
Fevereiro 26 2010
A maior parte das famílias portuguesas têm o seu mecânico, o seu cabeleireiro, o seu médico e algumas até o seu psicólogo. Mas o que têm a nível da educação dos seus filhos?
Pois bem. Para responder é necessário perceber quais são as necessidades educativas das famílias, de modo a segmentá-las, tentando, em seguida, apresentar a melhor solução para os seus problemas. Isto, obrigatoriamente, deverá permitirmo-nos enquadrar soluções interessantes para nós, e ao mesmo tempo para os nossos parceiros, efectuando operações de qualidade, ou seja, operações enquadradas dentro dos objectivos de todos.
O grande objectivo da Escola é encontrar a melhor formação para os alunos. Estamos a entrar num novo ciclo de cultura e num novo entendimento do que é a Escola. E, nisto, somos diferentes porque qualificamos e bem os nossos alunos, encontrando, por isso, os melhores resultados?
Outra grande prioridade é actuar a montante, ou seja, agir antes que as coisas aconteçam. Actuar de forma preventiva. Queremos que a nossa actuação seja entendida não como algo que se dirige apenas a pessoas que estão em situações muito complicadas, mas sim que aconselhe sobre os melhores passos a seguir antes da tomada de decisões.
Assim, no terreno da iniciativa empreendedora, há que encontrar um outro olhar que melhor consiga conjugar todos os ângulos que possam convergir para as soluções. É na vertente, a da organização interna, que se devem projectar as soluções para enfrentar os desafios da auto-regulação, tendo sempre presente a capacidade de resposta em matéria de formação permanente. O assumir como uma mais-valia insubstituível e, por isso, também motivo de celebração deve ser constante.
Em conclusão, indago: o que estamos a fazer é adequar as soluções que desenvolvemos às necessidades dos nossos alunos?
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:14
Fevereiro 25 2010
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 20:33
Fevereiro 25 2010
Conhecemos em nosso redor, como em muitos outros lados, pessoas que são brilhantes, autênticas e honestas, de facto. Porém, a maior parte das vezes, por modéstia, escondem essa faceta, para não «macular» os que por tudo e por nada, à boca pequena e cheia, dizem que o são, pese, embora, não o serem. E estas, como que assumindo a hipocrisia social da mulheres que fingem desconhecer a existência das amantes dos maridos, ou vice-versa, não se coíbem de pedir a colaboração daquelas para todos os efeitos e mais alguns.
Esta é uma prática que urge inverter, a bem de um modo de ser transparente, saudável e competitivo, mas também em defesa do próprio interesse público.
É, pois, imperioso inverter este trajecto de declínio moral e criar condições para que a construção afectiva possa assumir o motor do relacionamento interpessoal. Para que isso aconteça, todas os projectos são importantes, sejam eles públicos ou privados, de maior ou menor dimensão, tenham ou não notoriedade.
E o certo é que, por muito que determinados projectos compreendam a inclusão de generosas «áreas verdes, jardins luxuriantes» e até, aqui e além, «fontes naturais esculpidas por nascentes e lagos», isso, mesmo assim, não satisfaz algumas pessoas.
Aliás, o caminho cerimonial e/ou reverencial que estas exigem, é devidamente delimitado, e não só quer transmitir o que à priori não tem - grandiosidade à chegada, como pretende dar nobreza à saída. Este caminho, por muito que seja emoldurado por «malmequeres», e absorvendo, inclusive, outras fragrâncias, é um conceito «déjà-vu», com um cariz permanentemente já visto, fazendo da propalada monumentalidade algo em constante ruínas.
Ah, que pobreza de espírito!
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 20:22
Fevereiro 24 2010
Nos dias que correm, parafraseando aquele feliz e antigo slogan publicitário a lembrar que «circular é viver», bem poderíamos repetir que, na actual conjuntura, pela maioria dita e sentida como extremamente difícil, dar é viver e que nem sempre a cura está no excesso de cuidados e na multiplicação de «caldos de galinha». Bem pelo contrário. Por vezes, a sobrevivência, a recuperação, implica o risco da doação: um risco sempre calculado, devo reconhecer, mas jamais a falsa segurança da ausência de riscos.
O romantismo que anima a dádiva, mantém a reabilitação e leva-nos à mais pura traça original, proporcionando vários percursos optimistas, isto é, recorrendo ao clássico «dever cumprido», para descanso das nossas almas, e, ainda, «miradouros» para vermos mais além.
Sei, por experiência própria, que não devemos deixar nada ao acaso. Devemos procurar e aceitar, interna e externamente, a oferta. Ora, isso «obriga-nos» a uma dedicação «premium», privada e/ou pública, mas sempre pessoal. Consegue-se, assim, o agrado, sem pretensões a ser considerado o «centro do Mundo», mantendo, contudo, uma qualidade de vida de quem é colocado no centro de tudo.
Não existem dois casos iguais, mas tão importante como ter momentos exclusivos é saber que eles se inserem num todo harmonioso. Aliás, é relacionando-nos deste modo com os outros que podemos ter a certeza que os nossos sonhos assentam arraiais.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 20:22
Fevereiro 24 2010
(2004)
Filomena Praça
publicado por Hernani de J. Pereira às 15:29
Fevereiro 23 2010
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 22:53
Fevereiro 23 2010
Não se pode pensar, hoje em dia, que cada um de nós possa cobrir, de forma genérica, as diferentes especialidades de uma intervenção. Somente pessoas com um rol de competências multidisciplinares pode ambicionar intervenções mais abrangentes, mas, mesmo assim, nunca universais.
Aliás, esta tendência vem-se acentuando e, até, reforçando. Assim, não admira os desafios da formação e da inovação, nos domínios da competência própria, que estamos, quotidianamente, sujeitos, entendendo-se que a auto-regulação deve existir e ser a mais objectiva possível, sem isso significar que a mesma vá até à exaustão de todos os passos dos processos.
Nascemos de uma estrutura reduzida, crescemos de forma gradual e penetramos na sociedade de modo diverso, mesmo que, eventualmente, se verifiquem alguns sobressaltos. Conjunturais, quanto muito, digo eu.
Passados vários anos, tomamos a atitude mais ousada, isto é, entramos no mundo do trabalho, aderindo às novas tecnologias e novas tendências, com uma actuação mais voltada para a contemporaneidade e com um «target» de posicionamento do nosso valor.
Todavia, por vezes, surge a necessidade de reformar, rejuvenescendo-nos. Podem ser momentos mais ou menos terríveis, pois torna-se imperioso limpar algumas gorduras e adaptarmo-nos às regras do dia a dia.
Por outro lado, existem outras pessoas que, apesar de também terem uma intervenção em projectos estruturais, podem, contudo, não ser tão afectadas, na medida em que, alguns dos eventos em que participam já anteriormente tinham sido lançados, permitindo, assim, uma outra dinamização.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 22:35
Fevereiro 22 2010
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 22:21