Novembro 02 2009
Deu entrada, ao final da tarde de hoje, no Parlamento, o programa do XVIII Governo Constitucional. Até aqui nada de novo, pois trata-se de uma obrigação legal.
Todavia, o caso muda de figura quando se sabe que este programa é igual àquele que o PS submeteu à superior decisão dos portugueses aquando das legislativas de 27 de Setembro último, documento que, como todos sabemos, não mereceu a concordância da maioria dos eleitores.
Ora, tal prova à saciedade que o PS ainda não interiorizou o que os portugueses claramente lhe quiseram dar a entender, ou seja, que não pode governar conforme muito bem entende. Aliás, com toda a certeza, não foi por acaso que lhe retirou a maioria.
É muito feio tentar impor na secretaria o que nas urnas não se conseguiu obter.
O sentido de responsabilidade é só para a oposição?
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 19:26
Novembro 02 2009
Soube-se hoje que as autoridades de saúde decidiram declarar como prioritários, para efeitos de vacinação contra a gripe A, os funcionários dos partidos, tendo sido pedido a estes que indiquem o nome daqueles.
Lemos, ouvimos e
ficamos estupefactos. Por que carga de água é que estas pessoas são mais fundamentais ao país do que os profissionais da educação, justiça, ou mesmo das empresas privadas?
Que somos um país partidocrático já todos sabemos, mas, caramba, até isso tem limites.
Honra seja feita ao PCP e ao BE que, de imediato, recusaram tal. O CDS e o PSD ainda não se pronunciaram. Lamentamos.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 18:49
Novembro 02 2009
A operação Face Oculta não é mais que o vislumbre de um dos tentáculos do enorme polvo que são os interesses instalados do aparelho do PS no Estado e, essencialmente, nas empresas tuteladas por este.
Desde sempre o PS entendeu o Estado e as empresas públicas como coutada sua. Apesar de todos terem direito à presunção de inocência até que as entidades competentes leia-se tribunais digam o contrário, o certo é que, aos olhos do povo humilde e trabalhador, conforme estes afirmam, é um fartote de vilanagem.
Contudo, não é a corrupção que mais nos incomoda, uma vez que esta, em maior ou menor grau, sempre houve e haverá. O barro de que somos feitos, infelizmente, a isso nos impele. O que nos apoquenta realmente é a sensação de que, mais uma vez, estes eventuais crimes não passarão de fogos-fátuos, pois a justiça em Portugal é o que todos sabemos, isto é, exigente para uns e demorada ou inexistente para outros.
Cá estamos para ver o resto dos episódios.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 18:18