No estado em que se encontra a política nacional só conseguimos descortinar prós. É pró-PS, é pró-CDS/PP, é pró-BE e, com alguma boa vontade, também é pró-PSD e pró PCP, pois até estes aumentaram o seu número de deputados. Contras, contras somente os indivíduos da abstenção, esse grande partido em expansão, cujos militantes preferiram ir à praia, passear ou ficar a descansar em casa. Cambada de ingratos, é o que são. Mas vamos a assuntos mais sérios. Ontem, já a noite ia adiantada, sem querer, ouvimos, mas sem escutarmos, pois esta coisa de escutas tem que se lhe diga, uma conversa que trazemos ao conhecimento dos nossos leitores. No final de uma noite mista de alegrias e engulhos, o Zé, visivelmente cansado, virando-se para os seus melhores amigos e conselheiros, perguntou: - Oh, Augusto e Pedro qual é a vossa opinião? Devo falar mais amiúde com o Paulo ou com a dupla Francisco/Jerónimo? É que isto vai ser uma chatice e das grandes, uma vez que os poucos que ontem ainda acreditaram em nós, obrigam-nos a negociar com um ou dois destes gajos. Não gosto nada, mas terei outra solução? Vejam lá! Logo eu que sou um animal feroz, andar a dançar o vira ora com este, ora com aquele. Com a Manuela está fora de causa, pois a mulher está a prazo, tão certo quanto um dos meus homónimos ser um antigo filósofo grego. E os interlocutores, um tanto ou quanto contrafeitos, pois também eles nada feitos para a flexibilidade e muito menos para cedências, lá muito a custo ensaiaram uma resposta conjunta: - Eh, pá, talvez seja melhor com o Paulinho. É mais diplomático e em termos radicais então nem se fala. E depois nos modos de vestir não se compara nada com aqueles pindéricos. Aliás, tal como tu, também gosta muito de Armani. Só vemos um problema, isto é, tens que abrir a camisa em pelo menos três botões, logo tu que não tens pêlos no peito!
Infelizmente, no nosso entendimento, o PS vai continuar a governar este canto à beira-mar plantado, não por quatro, mas sim por seis anos. Senão, vejamos. Durante os dois próximos anos o PS assumirá os destinos do país através de um governo minoritário. Claro que a permanente guerrilha partidária será instalada, levando o PS a vitimizar-se - aliás é especialista neste campo -, provocando eleições antecipadas daqui a dois anos. Lógico é pensar que o povo, cansado de tantas questiúnculas político-partidárias, dará, então, e mais uma vez, a maioria absoluta a José Sócrates. Os portugueses só se poderão queixar de si próprios.
Pessoas existem que não conseguem aportar uma credibilidade nas suas visões, no seu trabalho e, até, na sua vida. Aliás, a sua visão da acção e de terreno é, muitas vezes, tão restrita que impossibilita oferecer-lhes as principais impressões dos representantes das estruturas intermédias e, muito menos, a evolução e o futuro da sociedade. Por outro lado, para que todo o pensamento seja exequível e, acima de tudo, útil devemos recorrer a fontes credenciadas, facto que corroborará, sem dúvida, que aquele é um exercício extremamente prestigiado e relevante. É que tendo em conta as constantes mutações e transformações da dinâmica política é necessário ter em linha de conta a utilidade do gesto electivo. Nos pratos da balança a conjugar no próximo domingo, apesar das divergências e discrepâncias, é imperioso ostentar a escolha do menor dos males. Para melhor explicitar o anteriormente escrito, pessoa amiga enviou-nos o quadro seguinte da autoria do Jorge Martins, professor de Geografia da Escola Secundária Rodrigues Lobo, em Leiria, membro dos órgãos sociais da APEDE, o qual publicamos, por motivos de ordem técnica, em novo artigo e com a devida vénia.
Quantos actores vemos, hoje em dia, presentes neste palco sofrido? Imensos, responderemos todos. Não haja dúvida, o seu número tem tido um incremento extremamente forte e negativo, o que, para além de desprestigiar a postura das nossas instituições no segmento em que actuam, permite-lhes também continuar um processo de degradação e retrocesso. Infelizmente a possibilidade de colocação de tais actores em posições cimeiras e de destaque aumenta, levando, por isso, a asseverar como factor de não competitividade. A capacidade de facultar o acesso a uma informação credível, direccionada e facilitadora, tendo como desiderato uma comunicação primordial e atempada está, deste modo, colocada em causa. Estes actores pujantes de jactância e ufanos do nada dificultam o acesso a informação de consulta e de aspecto acessível, desedificando instrumentos há muito instalados e provados, os quais, além de informativos e inteligíveis, eram referências no sentido de promoção e identificação dos principais players presentes no universo da Qualidade.
O confronto e os constrangimentos a que ultimamente as contingências de ordem familiar nos obrigaram levaram a um desenvolvimento interior, gerador de outras oportunidades sobre a sustentabilidade do eu. Simultaneamente, tal estado vai, sem que à nossa volta o lobriguem, exigindo a criação de estratégias mais defensivas, pouco conciliantes com a realidade por todos esperada. De todo, se torna impossível, neste instante, assumirmo-nos como actores e indutores de atitudes e comportamentos que assegurem a trajectória de convergência com os nossos verdadeiros e legítimos desejos. Contudo, estamos convictos, a coerência, sentimento que nos é tão caro, assegurará a eficiência e trará a coesão necessária à nossa defensibilidade, implicando, porém, de momento, abordagens diferentes daquilo que é a nossa acção pública multifacetada. Como dizia uma amiga a força mais potente do universo é a fé. E esta é inabalável, independentemente do desfecho. Uma palavra de agradecimento a todos os que nos têm acompanhado.
O fim-de-semana começou inquestionavelmente de forma esplendorosa. O Porto acolheu-nos, mais uma vez, na pluralidade das suas ofertas e serviços culturais. Por isso, continuamos convictos que ir ao Porto continua a ser opening cycle constante. Promotora por excelência de eventos, a cidade tem uma importância que, à priori, não se descortina com facilidade. Por outro lado, o Red Bull Air Race prometia face à beleza vista nas classificativas de sábado. Neste dia o Douro, em geral, e a Ribeira, em particular, já de si tão deslumbrantes, apresentavam outras colorações. Manhã de domingo. O dia nasce bonito, com elegante réstia, rompendo o que restava das brumas da noite, como somente o Porto nos sabe proporcionar. E eis que a notícia chega. Abrupta, quase fatal, instalando o mau estar e dúvidas angustiantes. As más notícias não escolhem tempos e muito menos formas. Mais palavras? Não sabemos. O futuro o dirá.
Há pessoas assim. Os seus escorreitos discursos parecem permitir o acesso, no menor espaço de tempo, à maior informação possível, ficando, nós, na sublime ilusão que falam sempre, de tudo e de todos, de forma consistente, dominando na perfeição a questão dos sound bytes. Os trejeitos e poses certamente estudados com a ajuda prestimosa de agências de comunicação, pagas a peso de ouro levam o mais céptico a render-se à doce ilusão sobre o seu saber relativo à multiplicidade dos domínios hoje tão caros à nossa sociedade. Esta plasticidade tem levado inúmeros investigadores a preocuparem-se com o abandono da autenticidade, chegando, inclusive, a associar este fenómeno a uma máxima traduzida por clientes satisfeitos também saem!!!. No auge de António Guterres os analistas políticos classificaram-no com picareta falante, uma vez ter sempre, na ponta da língua, resposta pronta e eficaz para a pergunta mais insólita e/ou repentina. Hoje em dia, Francisco Louça, José Sócrates e Paulo Portas não desmerecem aquele epíteto. Também estes, quais cassetes permanentemente rebobinadas na faixa certa, possuem constantemente os melhores dados estatísticos, as mais genuínas convicções, a maior das certezas e, para além disso, a infalibilidade das suas propostas por mais inverosímeis que sejam. Basta vê-los nos debates da TV, nas entrevistas, nas acções de rua, onde quer que seja, para podermos contemplar a sua extraordinária eloquência, pois dissertam sobre economia, educação, justiça, saúde, segurança, política externa, etc., etc., tal como o mais sábio dos sábios. É mesmo para dizer que nunca se enganam e raramente têm dúvidas.
O final de 2009 representará um novo ciclo e um arranque para outros projectos. Assumimos de forma inequívoca a nossa vocação de outros voos, crescendo sempre. A ambição é multiplicar N vezes a nossa dimensão, prestando serviços sempre mais e melhor onde quer que estejamos. Todavia, este novo ciclo ficará sobretudo marcado pelo trabalho preparatório que antecedeu, durante muitos anos, esta nova fase. As infraestruturas que ainda hoje constituem grande parte do nosso substrato contribuirão de forma decisiva para a modernização económica e social que nos aguarda. Esta representará uma nova revolução, lançando os alicerces de desenvolvimento para os próximos anos. Aliás, o desenvolvimento aludido anteriormente, irá muito além dos nossos breves horizontes, sendo, estamos convictos, alterado pelo novo paradigma político e funcional, mas irá, acima de tudo, mudar a forma como vivemos, trabalhamos e nos divertimos. Os benefícios da implementação da nova plataforma serão visíveis tanto a curto como a médio prazo. Por outro lado, os desafios colocados serão diversos, mas há um novo arquétipo no horizonte e que aliás se irá impor: uma nova geografia da inovação que, na prática, significa que a mudança tornar-se-á relevante, semelhante ao que há dois séculos aconteceu com os transportes, no decurso da revolução industrial. Ou, por outras palavras, o nosso mundo ficará mais perto e as oportunidades de realização profissional e pessoal serão ampliadas independentemente, repetimos, do local onde fisicamente nos encontramos.
O PS tem cá uma pontaria. Extraordinária, diríamos mesmo! Vejam que, para além de continuar a ter José Sócrates como candidato a primeiro-ministro, escolheu como sua mandatária para a juventude Carolina Patrocínio, uma carinha laroca, muito em voga, ultimamente, nos meios do jet set nacional. Como se costuma dizer, uma desgraça nunca vem só. Mas como para um lugar destes não basta apenas ter um corpinho jeitoso, a menina, coitada, quando abre a boca é uma desgraça. Vejamos, então, algumas pérolas das suas mais recentes declarações: - Só como cerejas, quando a minha empregada tira os caroços por mim. E as uvas também só as como sem grainhas. É uma trabalheira; - Detesto perder. Prefiro fazer batota do que perder. Bem, com exemplos destes para a nossa juventude estamos falados. Ou, como diria o outro, palavras para quê? É um(a) artista português(a).