Assim, face aos dislates, já tão em voga entre nós, será conveniente que os nossos políticos mas também os media, de uma vez para sempre, atentem que, para futuro da nossa democracia, devem ser introduzidos novos temas na agenda social e económica, de modo a antecipar e criar estratégias, bem como promover a mudança e o desenvolvimento e criar, partilhar e expandir o conhecimento.
Para este ano, a prioridade estratégica deve assentar na criação de infra-estruturas do futuro, as quais deverão permitir não só resolver os problemas de curto-prazo resultantes da crise mundial, como responder aos desafios que se colocam à economia em particular e à sociedade em geral.
A chicana política, o deita-abaixo, a maledicência, a arrogância e a prepotência devem, sem margens para dúvidas, deixar de fazer parte do léxico dos períodos eleitorais que se avizinham. Caso contrário, a abstenção, já de si elevada, vai aumentar, para mal do nosso estado de direito.
Hernâni de J. Pereira