Toda a acção tem uma reacção. Por isso, os melhores têm sido capazes de aprender a olhar nos olhos para os problemas e decidir a melhor forma de os resolver. Na sua experiência, encontram-se lições que recomendam a sua acção, sacrificando, assim, tentadoras operações e formas de operacionalização aparentemente coruscantes mas sem legitimidade.
Deste modo, mantêm-se fiéis aos seus princípios, desistindo, imensas vezes, de si próprios para, numa reacção constante, se voltarem a encontrar.
Uma visão mais alargada, tantas vezes aqui realçada, avaliando, momento a momento, as necessidades dos outros, e capaz de oferecer segurança e vontade de renovação é de importância capital.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 23:21
Num tempo em que se discutem, muitas vezes, de um modo menos claro e acirrado, as listas dos candidatos às eleições legislativas e autárquicas, há que ser flexível, sem nos cingirmos a uma única área. Aliás, um dos grandes objectivos deverá ser o de alargar o campo de actuação, quer ao nível sectorial hoje muito voltado para o individual -, quer ao aspecto geográfico, com a entrada de novos actores e, simultaneamente, tentando conquistar outros campos.
Esta visão tem sido apontada como uma das causas das tendências ascendentes das novas valências profissionais nos últimos anos. Claro que o mérito será uma consequência lógica, sendo ainda repartido pela garantia de um serviço de excelência, inovação constante e gestão participada que não popularista e demagógica.
Na sequência, é preciso procurar pessoas de valor, mais que de sucesso, uma vez que este será um fruto natural.
Neste campo, tão fortemente escrutinado e ainda bem que o é pelos media, o controlo pela qualidade dos candidatos é, sem sombra para dúvidas, a chave para a melhoria das nossas futuras administrações, sejam elas nacionais, regionais ou locais.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 11:51