Até que enfim! Afinal também somos notícia em todo o mundo. O gesto de Manuel Pinho ontem no Parlamento corre por tudo quanto é televisão e jornais. Desde a Sibéria, passando pela Ásia, América e terminando na Europa, não há meio de comunicação social que não relate a tourada de ontem.
Contudo, para um serviço completo, para além daquele gesto, deveriam, pelo menos, outros dois ministros fazer um manguito e um pirete, coisas, aliás, que não lhes custava muito.
Assim, não se demitiria apenas Manuel Pinho. Para sorte nossa, demitir-se-ía todo o governo.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:18
O professor que se assume como educador para a cidadania é um mediador de conhecimentos, sensível e crítico, e um cooperador, tal como o jornalista, outro mediador por excelência, quando relata, explica, interpreta e analisa questões de interesse público para a sociedade.
A nobreza da educação também se vê quando se descobre que a própria evolução da carreira profissional dos professores também considera a avaliação das suas acções.
Os professores orgulham-se do papel que desempenham na sociedade e de pertencerem a esse vastíssimo exército do mundo educacional. Por isso, desprezar ou apoucar a actividade da docência é um erro que só por mesquinhez ou pouca inteligência pode ser cometido.
Assim, não admira que Manuela Ferreira Leite tenha afirmado hoje que se o PSD vencer as próximas legislativas haverá mudanças a nível dos estatutos do aluno e da carreira docente, bem como a nível da avaliação dos professores.
Também não espanta que o primeiro-ministro, no debate ocorrido hoje no Parlamento, em resposta a uma pergunta, tenha dito que, no próximo ano lectivo, a avaliação dos professores não se afastará muito do actualmente estabelecido. Há pessoas que nunca aprendem!
Oxalá os docentes, em Setembro próximo, tenham bem presente estas posturas.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 00:12