Continuamos a ser um país adiado. Adiado por causa do nosso constante queixume, do facto de nunca estarmos satisfeitos connosco próprios e com os outros.
É um facto que o nosso descontentamento persistente tem muito a ver com a nossa forma de ser e estar. Se, por um lado, gostamos do rigor, da responsabilidade, da ética, salivando permanentemente com o pronunciamento, à boca cheia, de seriedade, profissionalismo e ética, por outro, quando somos confrontados com as exigências que tal postura acarreta, ai meu Deus, que somos uns perseguidos, que nem tempo para dormir temos, etc., etc.
No fundo, falta-nos
- Qualidade. A produção planeada deve permitir um projecto rigoroso, onde tudo se encaixa.
- Sustentabilidade. Sermos eco-friendly é premente e não existem argumentos que escorem sermos de outro modo.
- Rapidez e flexibilidade. As tipologias base por nós adoptadas hão-de permitir encontrar uma configuração de módulos que se adaptem facilmente às necessidades de cada um, em particular, e à de todos, em geral.
- Segurança. A estrutura deve ser leve de modo a que a segurança seja um facto indesmentível, mas imperceptível ao olhar.
- Economia. Os custos de mão-de-obra mais baixos e ganhos de produtividade são factores a realçar.
Hernâni de J. Pereira